9º DIA – 12.09.2012 – 4ª
feira
(PERU:
Cuzco – Águas Calientes)
Ontem fui dormir à meia-noite outra vez, por causa
do Blog. É tão gostoso compartilhar
as nossas descobertas com os outros, que não sinto a hora passar.
Acordamos antes das 6 h, tomamos café e pegamos as
mochilas com água e com os sanduíches que fizemos ontem. A nossa varanda é a
nossa geladeira, e foi onde dormiram os sanduíches.
Às 7h10 a Elia, da empresa Viaje Pacífico, veio nos buscar para irmos para a Estação Poroy, para pegarmos o trem para
a cidade de Aguas Calientes. É de Aguas Calientes que se parte para Machu Picchu.
Chegamos às 7h30 à estação, que fica em um prédio antigo
e bem conservado. Já estava saindo um dos trens, o Expedition, com gente do mundo todo.
Trem da categoria “Expedition”-
Estação de Poroy - Peru
O nosso, o Vistadome,
sairia só às 8h25.
Existe ainda outra categoria de trem, mais luxuoso
e bem mais caro.
Enquanto aguardávamos, ficamos conversando com uns
brasileiros que conhecemos na estação. A Marisol, uma simpática paranaense de Londrina
(PR), disse que eles retornariam hoje mesmo. Nós voltaremos somente amanhã à tarde.
O embarque no trem foi feito mediante a
apresentação do passaporte e do ticket. Havia a conferência nominal dos passageiros.
Conferência na hora do embarque
Nossa poltrona no trem era a primeira do primeiro vagão,
e por isso tivemos uma visão espetacular em todo o trajeto até Aguas Calientes.
Foi um presente de aniversário para o Marcio!
Cadeira nº 1 no trem para Aguas
Calientes - Peru
Conseguimos este privilégio, pois o ticket foi
comprado em MAR/2012, pela internet, no site da própria ferrovia, a Perurail. Pela BB-Tour, o preço era bem
mais caro e não informava nem a poltrona nem o vagão em que iríamos.
O trem trafega devagar pela ferrovia de 1905, a 60 Km/h , para que possamos
apreciar o passeio. Passa por povoados, por áreas agrícolas, por montanhas e por
rios.
Estação de Ollantaytambo - Peru
O dia estava aberto, assim como foram todos os
nossos dias em Cuzco.
No trem há serviço de bordo, porém com comidas
peruanas. Optamos por comer o lanche que levamos.
Conhecemos 2 mulheres que moram nos EUA, a Maria e
a Berta. Elas moram num Parque Nacional próximo a Los Angeles. A Berta é
cubana, mas nunca mais voltou ao seu país.
Conversamos muito com ela, até porque já estivemos em
Cuba em 2002. Ela insistia em falar em espanhol, mas teve um momento em que eu
pedi para falarmos um pouco em inglês, e foi ótimo. A Maria também entrou na
conversa. Elas ficaram espantadas de estarmos viajando de carro desde o Brasil.
Os visuais da viagem para Aguas Calientes são
lindos e os pontos altos são o Vale Sagrado, a parada em Ollantaytambo (Km 68),
os Andes com neve na altura do povoado de Chillca e o início da Trilha Inca para
Machu Picchu (Km 82). Essa trilha é feita em 4 dias e 3 noites. Vimos muitos
turistas e o pessoal de apoio com as mulas e as malas.
Grupo iniciando a trilha de 4
dias até Machu Picchu – Peru
Carregador de
bagagem dos turistas que fazem a trilha: olha o tamanho da mochila!
Eu acho que não agüentaria uma viagem pesada dessas.
Cuzco está localizada em uma altitude superior a de
Machu Picchu.
O visual do Rio
Urubamba à esquerda com as montanhas é lindo! Em 2010 houve uma enchente
nesse rio e algumas pessoas ficaram presas em Aguas Calientes ,
inclusive brasileiros.
Rio
Urubamba – segue a ferrovia por quase
todo o percurso
Era meio-dia quando chegamos, e o guia Marcos já
nos esperava. Ele pensava que iríamos para Machu Picchu ainda hoje. Expliquei-lhe
que o nosso ingresso era para amanhã.
Sem problemas, ficamos de nos encontrar amanhã, no
hotel, às 5h30. O café será servido às 5 horas.
Nosso hotel ficava bem próximo da estação. Passamos
por uma feira de artesanato e logo chegamos ao Hotel Império Machu Picchu. Pagamos S./ 206,40 (US$ 80,00/R$ 164,00) pela diária.
O hotel é bom, mas também não tem elevador. Nem
acreditei! Minhas coxas já não agüentam mais subir escadas!
A cidade de Aguas Calientes é
encravada em um vale, e por ela não circulam veículos. Todos têm que andar como
na Favela da Rocinha (no Rio de
Janeiro-RJ), subindo e descendo escadas e rampas. Não é fácil para joelhos bichados.
Cidade de Aguas Calientes e o Rio
Aguas Calientes – Peru
Sem carros, tudo tem que ser
levado na mão
Almoçamos num dos inúmeros restaurantes da cidade,
o Apuss. Comi ceviche de truta, para ficar com bafo de cebola até amanhã; o Marcio
acertou com filé de vaca.
A comida foi pouca e eu saí com fome.
O Marcio checou seus e-mails, pois hoje é seu
aniversário. Utilizou o Wi-Fi do
restaurante.
Restaurante
Apuss, em Aguas Calientes -
Peru
O tempo estava aberto, mas na montanha parecia nublado.
Descansamos um pouco e fomos às Águas Termais. Para
chegar lá, subimos a maior ladeira, passando por várias lojas de artesanato, de
massagem, mercadinhos e restaurantes com os funcionários assediando para que entrássemos.
Até aluguel de toalha e venda de short de banho existe por aqui.
Para entrar, pagamos S/. 10,00/pessoa (US$ 3,88/R$ 7,95). O lugar tem piscinas com água bem quente.
Piscinas termais na cidade de
Aguas Calientes - Peru
Quando vi a cor escura da água, fiquei imaginando
as pessoas entrando ali depois das caminhadas, sujas e urinando. Fiquei
agoniada e saí logo.
Acho que é perfeitamente dispensável visitar esta
cidade. Aliás, a única vantagem de pernoitar aqui é pelo conforto de não ter
que voltar para Cuzco, de trem, no mesmo dia do passeio às ruínas.
Os restaurantes são caros, os hotéis são simples e
sem elevador, e andar pela cidade é dureza, pelas ladeiras para lá de íngremes.
Para completar, voltamos para o hotel com chuva e
nos perdemos quando passamos por uma feira de artesanato imensa. A sorte é que
voltamos para estação e nos achamos.
Saímos para jantar e comemorar o aniversário do
Marcio no Restaurante Inka Wasi, por
dica do hotel. A chuva deu uma trégua e ficamos mais animados.
Cardápio do Restaurante Inka Wasi
em Águas Calientes - Peru
O restaurante fica em frente ao Hotel El Mapi, o chique do lugar.
O lugar é lindo, em estilo peruano, bem transado e espaçoso.
Não é barato, mas tem uma opção que inclui entrada, pisco, suco, sopa, prato
principal e sobremesa, por S/. 42,00 (US$
16,28/R$ 33,37).
Cardápio escolhido: pisco sour (servido numa taça delicada), sopa crioula com macarrão
fininho e pequenos pedaços de carne, truta recheada com cogumelos e acompanhada
com legumes cozidos. A sobremesa era torta de chocolate. O Marcio pediu filé em
vez de truta.
Comemorando os 53 aninhos no Inka
Wasi, em Águas Calientes - Peru
Tudo estava bom, mas não cabia. Uma pena!
Voltamos para o hotel e agora é dormir. Amanhã
acordaremos às 4 horas, pois sairemos no ônibus das 5h30 para as ruínas.
Nosso hotel fica perto de 2 campos de futebol, e a esta
hora, quase 22 h, ainda tem muita gente na rua. Dá para escutar todo o movimento.
Percebemos que aqui e em Cuzco parece não existir
qualquer planejamento familiar, pois vimos muitas crianças pequenas por onde andamos.
Acréscimos
do Marcio
Nosso vagão no trem era
também a locomotiva. Por isso, nas poltronas nº 1 e 2, tínhamos a mesma visão
do maquinista. Aliás, ele ficava numa cabine ao nosso lado.
Conhecemos duas
americanas da Califórnia (1 delas era cubana). Berta e Maria.
Nosso guia em Machu Picchu , o
Carlos, explicou-nos que, no Peru, para se obter a carteirinha de guia tem-se
que fazer o curso superior de Turismo, quando estudam geologia, arqueologia,
língua estrangeira, etc. A duração é de 5 anos.
O Carlos nos esclareceu
que a palavra INCA, diferentemente do que imaginamos, significa o nome do cargo
do dirigente máximo daquela civilização, e não o nome dela, como pensamos.
10º DIA – 13.09.2012 – 5ª
feira
(PERU:
Machu Picchu – Águas Calientes - Cuzco)
Acordamos às 4 horas. Às 5 h estávamos tomando o
café da manhã.
Conforme combinado, nosso guia Carlos chegou ao hotel
às 5h30 e seguimos com ele para o ponto do ônibus para Machu Picchu.
O local já estava cheio de “doidos” iguais a nós, todos
querendo ver o sol nascer nas ruínas. A fila anda rápido, pois tem ônibus de 5
em 5 minutos.
Quando chegamos ao parque, havia outra fila para
entrar, mas andou bem rápido e logo estávamos lá dentro.
Fila de turistas para entrar em Machu Picchu - Peru
Marcio na fila com o Carlos –
Machu Picchu - Peru
Clênia em frente ao mapa da
cidadela Machu Picchu - Peru
Já tínhamos comprado da BB-Tour, por quase R$
400,00 (US$ 195,12), os ingressos, as passagens de ida e de volta do ônibus, o tranfer de ida e de volta em Cuzco e o
serviço de guia. Descobri que saiu muito mais caro do que se tivéssemos
comprado aqui. A insegurança falou mais alto no período pré-viagem.
A primeira imagem de Machu Picchu é impressionante!
A das montanhas em volta, mais ainda!
Nós e Machu Picchu - Peru
Parte das ruínas de Machu Picchu –
Peru
Ruína do templo e da casa do
sarcedote – Machu Picchu – Peru
Encaixe perfeito das pedras –
Machu Picchu – Peru
Tudo é fascinante nas ruínas em Machu Picchu – Peru!
Ruínas das moradias em Machu Picchu – Peru
O Carlos tem 30 anos, é formado em turismo em Cuzco
e é uma enciclopédia ambulante. Ficamos com ele até às 9 horas.
Carlos, nosso guia em Machu Picchu - Peru
Ele detalhava cada ambiente e a cultura inca. De
repente, fiquei agoniada com tanta informação e até pedi que andássemos um
pouco.
Na verdade, acho que ele bem que podia fazer uma sinopse,
pois o que mais nos atrai é a grandiosidade do que vemos e nem tanto a sua história.
A cidade é relativamente nova -- tem menos de 600
anos -- e foi construída sem o conhecimento dos colonizadores espanhóis. Não há
qualquer indício do catolicismo, a marca espanhola.
Somente no século passado é que um americano, procurando
outra ruína, e com a ajuda de um camponês local, descobriu o lugar.
Os incas cultuavam as montanhas, o sol e animais
como o condor, o puma e a cobra. Os ambientes foram criados em cima desse
misticismo. Na verdade, INCA é como era chamado o cargo máximo da comunidade.
O fato é que seguimos passeando pela cidade e
curtindo o visual.
O sol ia subindo e mudando nossa percepção da paisagem.
Outro ângulo da cidade de Machu
Picchu – Peru
Área que era destinada a festas –
Machu Picchu – Peru
Visual das montanhas ao redor –
Machu Picchu - Peru
Cada vez chegava mais gente. Nos meses de junho e
julho, 4 mil turistas visitam o parque por dia. Agora, apenas a metade.
Lanchamos os sanduíches que tínhamos levado, para
evitar a exposição ao desconhecido.
Lanchinho
rápido antes de encarar mais subidas – Machu Picchu
Usamos o sanitário pagando S/.1,00 (US$ 0,39/R$ 0,79), e às 10 horas entramos na trilha para outra parte do parque, a
montanha Waiana Picchu.
Machu Picchu significa “montanha velha” e Waiana Picchu,
“montanha nova”.
Quando compramos os ingressos, pagamos mais caro
para termos acesso também a Waiana Picchu.
Essa visita só é permitida a duas turmas por dia,
com 200 turistas em cada. Uma delas pode entrar entre 7 h e 8 h; a outra, entre
10 h e 11 h.
Waiana Pichhu (Montanha Nova):
escalamos a danada
Quando comprei o ingresso pela internet, em MAR/2012,
tive dúvida sobre qual horário escolher, pois não tinha a menor noção de nada. Pensei,
apenas, que às 7 h seria muito cedo.
Agora, sei que nosso horário é melhor (turma das 10
h), pois dá tempo de visitar Machu Picchu antes e, quando se vai a Waiana Picchu,
já se tem noção de tudo.
Bem, andar por Machu Picchu significa fazer uma
trilha de leve para média dificuldade. Mesmo assim, não se deve ser sedentário,
para não sofrer ainda mais.
Sobre a trilha para Waiana Picchu, tenho que
detalhar um pouco mais. Trata-se de algo com elevado grau de dificuldade.
Trilha para Waiana Picchu:
pesadíssima!
Cheguei a pensar em desistir algumas vezes,
enquanto subia as escadarias para lá de íngremes. Chegamos à conclusão de que
foi a trilha mais difícil que já fizemos. Apesar disso, é imperdível, por
propiciar a maravilhosa vista de Machu Picchu e da estrada que nos leva de ônibus
para lá.
Clênia, Machu Picchu (abaixo, à
direita) e a estrada na montanha - Peru
Quase chegando ao topo da trilha
para Waiana Picchu – Peru
Marcio em Waiana Picchu : vista
sensacional! – Peru
Acho essa subida à Waiana Picchu proibitiva para quem tem vertigem, para fumantes e para
doentes do coração ou do joelho. Não tem a menor condição!
Trilha adequada apenas para os
saudáveis - Peru
Lá em cima parecia um encontro poliglota, onde
ouvíamos espanhol, português, japonês, inglês, francês e alemão. Uma
conferência mundial.
Não sei se o pior é subir ou descer Waiana Picchu.
O fato é que fizemos o trecho dentro do tempo regulamentar de 2 horas. Gastamos
1 hora para subir, 10 minutos curtindo lá em cima e 35 minutos descendo.
Lá em cima existem 3 pontos para visitação, com
duração total prevista de 4 horas. Estávamos dispostos a fazer a trilha completa,
mas na subida encontramos uma brasileira (da turma das 7 h, que já estava
descendo) que nos sugeriu não perder tempo nem gastar as nossas pernas subindo
pirambeiras por mais duas horas, para vermos coisas semelhantes às que já tínhamos
visto em Machu Picchu.
Não fomos e ficamos satisfeitos.
Na volta, começamos a fazer a Trilha Inca em direção ao Portal
do Sol, outra opção de passeio para ser feito em duas horas de caminhada.
Estávamos tão cansados, mas tão cansados e de saco cheio de ver pedra, que
desistimos no meio. Além disso, o tempo virou e estava chovendo, bem diferente
do sol que fazia quando chegamos. Demos muita sorte pegando sol na maior parte
do tempo. Fizemos lindas fotos.
Deixamos o parque antes das 13 h. A fila de
turistas para pegar os ônibus de volta à Aguas Calientes era grande, mas há muitos.
Por isso, não esperamos nem 10 minutos.
Chegamos à cidade e almoçamos no buffet do restaurante
do Hotel El Mapi, por S/.42,00 (US$ 16,28/R$ 33,37), incluindo sopa,
salada, pães, vários pratos quentes, sobremesas e bebidas quentes, como chá e
café.
Comemos bem e num lugar moderno e agradável. Além disso,
ainda usamos o Wi-Fi, pois o do nosso
hotel não prestava.
Voltamos ao hotel para pegarmos a nossa terceira
mochila. Levamos duas na trilha, com água, lanche, protetor solar, chapéus e
câmera.
Nos sofás da recepção três homens estavam dormindo.
Cena inusitada! Eles aguardavam, como nós, o trem das 16 h.
Logo chegaram as esposas e uma filha, a Bárbara. Eram
todos de São Paulo (SP) e muito simpáticos. Fizemos amizade e trocamos informações
sobre as nossas experiências. Eles ficaram espantados com a nossa vinda de
carro e sobre o Blog que tenho
escrito.
Um relato comum foi sobre a dificuldade com a
comida. Não tem sido fácil para ninguém.
Às 16 horas estávamos na estação e às 16h22,
pontualmente, deixamos a cidade rumo a Cuzco.
Pegarmos chuva em quase todo o trecho, e olhar as
montanhas já não foi tão empolgante.
Teve lanche incluído, com refrigerantes, café e
chá, além de um macarrão fusili com molho.
Só tomamos café e chá.
Foi uma viagem agradável!
Chegamos à Estação
de Poroy às 20 horas e nosso transfer
já nos aguardava.
Quando chegamos ao hotel, soubemos que o nosso carro
não tinha sido entregue pela Concessionária Toyota, conforme combinado.
O Marcio ficou puto! Ligamos para o tal engenheiro
da oficina, que deu uma desculpa esfarrapada. Amanhã iremos lá para ver.
Acréscimos
do Marcio
Nosso guia Carlos estava
doido para praticar o português, mas a Clênia insistia em falar o portunhol.
Após alguns “toques”, ela parou.
Durante nossa conversa
com o Carlos, surgiu a palavra ”escambo”. Expliquei-lhe o que significava e ele
anotou em um papelzinho.
Machu significa “velho”
e Picchu “montanha”. Waiana significa “nova”.
Durante a visitação de
Machu Picchu, vi uma guia peruana com um grupo de japoneses, ela falando a língua
deles. Incrível!!
Não recomendo fazer o
passeio Cuzco – Aguas Calientes – Machu Picchu – Aguas Calientes – Cuzco em um
só dia. Além do óbvio (ser muito cansativo), perde-se a sensacional vista da
cidade ao nascer do sol. Isso sem considerar a impossibilidade de se subir
(pode-se quase dizer escalar) Waiana Picchu, pois o trem chega por volta das 11
h e último grupo entra às 10 h.
Fiquei mais que puto com
a não-entrega do carro no hotel. Queria já poder arrumar a bagagem para partir
amanhã, logo após o café. Ligamos e disseram que entregariam na primeira hora
de amanhã.
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