33º DIA – 10.11.2009 –
3ª feira
(CHILE: Pucón – ARGENTINA: 5 Saltos)
Hoje cedo o Marcio foi ao carro guardar parte da bagagem. Enquanto
eu me trocava, um homem entrou por engano no nosso quarto e me viu de ceroulas.
Ainda bem que eu estava vestida!
O dia hoje estava lindo e o céu bem limpo. Do refeitório (comedor,
em espanhol), conseguimos avistar o Vulcão Villarrica.
O
Vulcão Villarrica visto da janela do salão do café-da-manhã – Pucón - Chile
Dois casais de italianos que
estavam no hotel também tomavam o café-da-manhã no mesmo horário que a gente.
Como são barulhentos! Enquanto os outros europeus cochicham, eles falam alto. É
engraçado!
34º DIA – 11.11.2009 –
4ª feira
(ARGENTINA: 5 Saltos – General Alvear)
A noite foi difícil, pois um bebê chorou o tempo todo. Pelo
choro, parecia ser bem pequeno.
35º DIA – 12.11.2009 –
5ª feira
(ARGENTINA: General Alvear – Mendoza)
Dormimos muito bem! O céu amanheceu limpíssimo e o dia já
estava quente.
Meu joelho tem melhorado, porém estou tomando nisulide e fazendo
gelo duas vezes ao dia.
(CHILE: Pucón – ARGENTINA: 5 Saltos)
Hoje cedo o Marcio foi ao carro guardar parte da bagagem. Enquanto
eu me trocava, um homem entrou por engano no nosso quarto e me viu de ceroulas.
Ainda bem que eu estava vestida!
O dia hoje estava lindo e o céu bem limpo. Do refeitório (comedor,
em espanhol), conseguimos avistar o Vulcão Villarrica.
O
Vulcão Villarrica visto da janela do salão do café-da-manhã – Pucón - Chile
Dois casais de italianos que
estavam no hotel também tomavam o café-da-manhã no mesmo horário que a gente.
Como são barulhentos! Enquanto os outros europeus cochicham, eles falam alto. É
engraçado!
Às 10 h deixamos Pucón.
Seguimos para a fronteira com a Argentina, para a penúltima aduana desta
viagem.
Na saída do Chile fomos
surpreendidos com greve (huelga, em espanhol) dos aduaneiros. Ficamos
quase 1 hora na fila aguardando que aparecesse alguém para nos atender.
Diante da expectativa
que criamos com a notícia, até que foi mais rápido do que esperávamos.
Depois de carimbar o passaporte
umas dez vezes nessa viagem, saímos do Chile pela última vez em direção à
Argentina, 1 km
depois, com mais de 12.000
km rodados.
Na aduana argentina fizeram
algumas perguntas sobre a bagagem, mas não tivemos que desmontar nada. De lá pudemos
avistar outro vulcão da região, o Lanin, que também é ativo e estava
expelindo a sua fumacinha matinal.
Da aduana argentina, a
vista do Vulcão Lanin - Argentina
Cruzamos
a Cordilheira dos Andes a uma altitude máxima de 1.100 m e com muita neve.
Aproveitei e peguei um pouco dela para fazer compressa gelada em meu joelho
Paramos para almoçar na
cidade de Junín de Los Andes, num restaurante recomendado pelo Guia
YPF, o Ruca Juaney.
Espetacular o almoço! De
entrada, comemos uma excelente pasta de berinjela. Era preparada com mais
azeite e limão do que a nossa. Eu comi lomo (filé) de cervo; o Marcio, de vaca,
com champignon. O vinho foi um malbec, Santa Julia, da Bodega Família
Zucardi, de Mendoza, safra 2008.
Como a paisagem mudou
desde que entramos na Argentina em direção a Neuquén, assim como a
temperatura. Do frio intenso que pegamos, agora está bem mais ameno. Agora
vemos um ambiente seco e desértico.
O chocolate que deixamos
dentro do carro enquanto almoçávamos, derreteu. Já não podemos mais contar com
o carro como geladeira, como fazíamos até ontem.
Para o Marcio já está
quente, mas eu ainda estou de casaco. Às 18 h estava 20º C, e o sol era intenso
ainda.
Às 19 h eu já estava sem
casaco, com o meu nariz reclamando da secura. Parecia Brasília (DF).
Chegamos a Neuquén
e foi um fiasco para encontrar hotel. A cidade não é turística como
imaginávamos, mas voltada para os negócios petrolíferos e de frutas.
Nosso interesse era pelas
bodegas e pelo museu de dinossauros.
Tentamos alguns hotéis,
mas, sem sucesso, acabamos voltando para a estrada e rumando para a Rota do Vinho,
no caminho para a cidade de El Chanar.
Pernoitamos em Cinco Saltos ,
um povoado a 11 km
de Neuquén.
Único no povoado, o Hotel
Sonego era simples e foi o melhor, pois era o único!
Já cansados, guardamos o
carro, descarregamos nossa bagagem do pernoite e saímos a pé para jantar.
Só achamos sanduíche, e
mesmo assim para comprar e levar para comer no hotel, pois os poucos
restaurantes abertos estavam lotados. Era dia de festa local. Uma merda total!
Voltamos para o hotel “escoltados”
por um casal, que resolveu nos guiar de volta, pois erramos o caminho e
estávamos perdidos. Foram bem legais.
Acho que alguém fuma no
hotel, pois há um cheiro insuportável de cigarro.
Agora é dormir e amanhã torcer
para acharmos as bodegas e o museu de dinossauros.
Que diferença do que vínhamos
encontrando até agora, tanto em relação aos hotéis como em relação às comidas!
A cama é molenga e as
crianças no quarto do lado não param de brincar e de falar, e já é quase
meia-noite.
Assim temos o que contar
no diário.
Acréscimos do Marcio
Quando chegamos à
fronteira de saída do Chile, achei estranho haver algumas pessoas esperando em
frente a um balcão sem atendente.
Cumprimos os
procedimentos relativos aos passaportes, quando o funcionário disse que os
colegas da aduana (os que tratam da documentação dos veículos e conferem a bagagem)
estavam em greve.
E aí?!! A Clênia foi ao
carro, trouxe seu Note Book e ficou escrevendo o diário. Eu fiquei tentando
pensar o que poderia ser feito.
Certamente aquelas
poucas pessoas que ali estavam não representavam todos os turistas do dia.
Ficou claro para mim que deveria estar havendo algo do tipo Operação Padrão,
que de forma lenta ia liberando todos.
Confirmando meus
pensamentos, surgiu um funcionário e perguntou quem dentre os presentes era
proprietário do veículo que utilizava. Não sei se só havia eu, ou se ninguém
entendeu o espanhol, mas somente eu me apresentei e entreguei-lhe os documentos
da Hilux. Em 3 minutos estávamos liberados. Ufa!!
Realmente a entrada na
Argentina representou um marco na mudança do clima.
Deixamos o Chile com
neve no chão. Na Argentina, já estava um calor danado e a paisagem passou a ser
desértica. Difícil foi esperar o organismo da Clênia se ajustar a essa mudança
e ela aceitar ligar o ar refrigerado do carro.
O Restaurante Ruca Juaney, em Junín de Los Andes, era
especializado em tudo (se é que é possível isso!). No cardápio havia a seção de
pratos árabes. Não querendo arriscar, preferimos pedir apenas a pasta de
berinjela com pão sírio. Excelentes!
A passagem pela cidade de Neuquén foi terrível, pois chegamos
no final do dia, com aquele trânsito de grande centro, e não conseguimos hospedagem.
A Clênia visitou vários hotéis, enquanto eu ficava com o carro parado de forma
irregular, aguardando o veredicto dela.
Já cansados, decidimos que era melhor partir e tentar a
sorte em alguma cidade vizinha, já na rota das vinícolas que pretendemos
visitar amanhã.
Conseguimos uma espelunca no povoado de Cinco Saltos, que
fedia a cigarro. Mas era tudo que tínhamos.
Quando saímos a pé para procurar o jantar, a dona do hotel
nos orientou mais ou menos quanto ao local do restaurante. Lá chegando, o encontramos
fechado.
Continuamos andando até chegarmos a uma pizzaria, que estava
lotada. Ao lado dela havia uma padaria, onde compramos sanduíches já prontos e
refrigerantes, para levar e comer no quarto. Que pobreza!!!
Nessa busca por comida, nos desorientamos e não achávamos o
caminho de volta ao hotel. Estávamos perdidos.
A sorte é que sempre pedimos na recepção dos hotéis o cartão
com o endereço. Dessa vez o nosso era: Calle Don Bosco.
Na rua onde estávamos tentando nos orientar, encontramos um
casal jovem de namorados que se prontificou a nos levar até a porta do hotel.
Como diriam os argentinos: “Ellos fueran muy amables y gentiles con nosotros”.
34º DIA – 11.11.2009 –
4ª feira
(ARGENTINA: 5 Saltos – General Alvear)
A noite foi difícil, pois um bebê chorou o tempo todo. Pelo
choro, parecia ser bem pequeno.
Tomamos aquele café-da-manhã
tradicional argentino, com apenas café e torradas com marmelada.
Complementamos com a
banana que conseguiu atravessar a aduana argentina ontem. Pelo fiscal, eu as
teria deixado na fronteira, mas enrolei um pouco e as trouxe comigo. Foi sorte,
pois, para amadurecer, as recém-compradas levam de quatro a seis dias.
Conversamos com a dona
do hotel e com um homem que estava por lá. Ambos têm queixas da Cristina (a presidente).
Disseram que pior governo nunca houve. Elogiaram bastante o Lula.
Alertaram-nos para que,
no dia 10 de dezembro, ficássemos de olho em Buenos Aires , pois
será a troca do parlamento e a oposição chegará ao poder. A expectativa é que
nesse dia a cidade pegue fogo.
Deixamos o hotel quase às
10 h. Fomos em direção à cidade de San
Patricio Del Chanar, onde estão quatro bodegas famosas da Província de Neuquén.
Por não ser um circuito
muito turístico, havia pouca sinalização.
Fomos à Bodega Del Fin Del Mundo, a mais famosa
por aqui. A estrutura é imensa e bem industrial. Eu até achei que não teria espaço
para visitação, mas fomos bem recebidos e percorremos as instalações com a
funcionária Belém.
Depois, fizemos a
degustação e compramos algumas garrafas de vinhos do tipo reserva. Devido
também ao câmbio que nos está favorável, o preço foi bem barato.
Deixamos a Fin Del Mundo e fomos visitar outra
bodega, a Schroeder, a poucos quilômetros
dali.
Dessa vez fomos só ao
restaurante da vinícola, por recomendação do Guia YPF, pois seus pratos têm a assinatura de um Chef suíço.
Impressionante a
estrutura e a comida! Espetacular! Só tínhamos nós dois, e era tudo requintado.
O cardápio era parecido
com o do Restaurante D. Irene, de Teresópolis (RJ), com entrada, prato principal
e sobremesa, por AR$ 96,00/pessoa (US$ 25,26/48,00), exceto a bebida.
Havia três opções de
entradas, três de prato principal e três de sobremesas.
Restaurante
da Bodega Schroeder - San Patricio Del Chanar - Argentina
Truta da
Clênia - Bodega Schroeder - San Patricio Del Chanar - Argentina
Escolhi um prato com
truta; o Marcio foi de lomo (o filé mignon argentino). Estava tudo muito saboroso.
Sensacionais! Tudo servido com muito capricho. Uma simples empanada era
decorada e saborosa.
Lomo com
risoto - Bodega Schroeder - San Patricio Del Chanar - Argentina
O vinho foi da bodega
deles (lógico!), um reserva Pinot, safra 2007, 14,2% de álcool, bem
frutado. Muito bom!
A minha sobremesa foi
algo com chocolate; a do Marcio era de tiramissú, decorada com caramelo estilizado.
Eu já não agüentava mais
comer!
Delícia,
que está contribuindo para nossa engorda nesta viagem
Compramos algumas
garrafas da bodega. Os preços também estavam em conta. Os do tipo “reserva”
custavam aproximadamente 75% menos que no Brasil.
Seguimos para a cidade
de Mendoza, mais ao norte.
Tempo frio era coisa do
passado nessa altura da viagem. Tiramos as nossas capas como cebolas, e os
casacos agora brigavam com a bagagem por espaço no carro. Parece que tudo que
vivemos até ontem está em outro planeta. Como aqui é mais quente durante o dia!
É desértico! Temos seguido por uma estrada paralela à Cordilheira dos Andes, que tem nos acompanhado sempre à esquerda no
horizonte.
Paramos na cidade de General Alvear para o pernoite. Por aqui
também há várias bodegas, além de ser um pólo produtor de frutas.
Ao longo do trajeto que
fizemos, vimos da estrada várias plantações de uva, mas não imaginávamos que
teriam tantas bodegas.
A Província de Mendoza
tem 70% da sua economia girando em torno da produção do vinho e de outras
frutas. Eles puxam a água para irrigação do Rio
Mendoza.
Ficamos hospedados no Hotel Avenida, na rua principal da
cidade, classificado como sendo 2 estrelas. Muito bom para o porte da cidade.
O sol se pôs às 20h30 da
tarde, porém a noite chegou mesmo às 21h30.
Apesar de pequena a
cidade, vimos muitas lojas de carro e até algumas concessionárias.
Abastecemos num Posto YPF.
Jantamos na Pizzaria Don Ramón, bem perto do hotel.
Saímos a pé e quase sem
roupa. O Marcio vestiu bermuda, roupa impossível de usar até ontem. Como é bom
usar pouca roupa!
Na pizzaria, provamos um
vinho premiado de uma bodega local. Era um Malbec, 13%, da Bodega Jorge Alberto Rubio, guardado em barril
de roble (carvalho) americano. Eu o achei muito encorpado, porém era um bom vinho.
Não compramos nada da
cidade e fomos dormir.
Acréscimos do Marcio
Hoje parecia que
estávamos em outro planeta, como a Clênia escreveu. Até ontem vestíamos
agasalhos pesados, que tinham que ser utilizados sempre que abríamos a porta do
carro. Hoje, estamos usando roupas como se estivéssemos no Rio de Janeiro (RJ).
O almoço no restaurante da Bodega Schroeder vai ficar
marcado em nossas memórias entre os sensacionais que tivemos em nossas andanças
pelo mundo.
Tudo foi marcante: o visual, o requinte, o atendimento personalizado
e a qualidade de tudo que nos foi servido. Comemos muito e curtimos idem. Em
nosso dinheiro, pagamos muito pouco por todo esse luxo. O câmbio nos está muito
favorável.
Para as nossas expectativas quanto ao pernoite no meio do caminho
para Mendoza, a cidade de General Alvear e o Hotel
Avenida surgiram como um oásis na
rodovia.
A acomodação era simples, mas tinha tudo que precisávamos, inclusive
Wi-Fi, grátis, coisa praticamente impensável no Brasil. Voltamos a utilizar o
ar condicionado na função frio.
A cidade possuía estrutura até para a realização de algum
reparo no veículo, caso fosse necessário. Eram várias as oficinas e as lojas de
acessórios.
Na Pizzaria Don Ramón,
onde jantamos, era possível pedir apenas ½ pizza. Como o tamanho único era
muito grande e não estávamos com muita fome, optamos por essa solução. Eu
gostei; a Clênia, não muito. Pizza é como sexo: mesmo ruim, é bom.
35º DIA – 12.11.2009 –
5ª feira
(ARGENTINA: General Alvear – Mendoza)
Dormimos muito bem! O céu amanheceu limpíssimo e o dia já
estava quente.
Meu joelho tem melhorado, porém estou tomando nisulide e fazendo
gelo duas vezes ao dia.
Tomamos “aquele” café-da-manhã
argentino, com croissant e café.
Acessei a internet para
ler meus e-mails e para localizar o endereço da Concessionária Toyota em Mendoza. O Marcio quer aproveitar o menor preço
daqui da Argentina para renovar seu estoque de peças.
No telejornal que
passava no salão do café-da-manhã vimos as diversas greves que estão ocorrendo
no país. A de hoje era de funcionários de aeroportos, e a situação estava
caótica para os passageiros.
Um piqueteiro pressionava
para que o governo da Cristina acabasse antes de 2011, conforme previsto. Até
10 de dezembro a coisa deverá ficar feia aqui na Argentina, pois a insatisfação
com o atual governo é grande.
Ontem foi no Chile que
nos atrasamos na aduana, devido também à greve por lá. Acho que viajar para cá
até o fim do ano não deve ser uma boa idéia.
Como o sol é forte!
Almoçamos num daqueles restaurantes
do Posto YPF. Eu comi pizza; o
Marcio, sanduíche.
Ainda bem que chegamos a
Mendoza já comidos, pois tivemos mais
paciência para procurar hospedagem.
Não queríamos ficar
hospedados na cidade de Mendoza, para
evitar todo o caos de uma cidade grande como essa. O nosso objetivo era de
apenas visitar as bodegas, assim como fizemos em Cafayate no ano passado.
Entramos em alguns
hotéis próximos às bodegas, mas nenhum que desse para ir a elas sem o carro.
Escolhemos o Hotel São Francisco, localizado numa área
residencial da cidade de Lujan de Cuyo.
Dica do GPS.
Excelente! Parecia uma
casa de família mantida como hotel tradicional. Meio caro, mas muito bom.
Guiados pelo GPS, fomos
visitar a Bodega Finca Flishman, a
mais antiga da região. Compramos bons vinhos.
Em uma de suas linhas,
eles misturam uvas do mesmo tipo, diferindo entre elas apenas a altitude em que
são cultivadas: uma parte a 700
m e a outra a 1.100 m . Isso deu um cheiro e um sabor especial
à bebida. O cabernet tinha cheiro
frutado.
Fomos também à Bodega Trivento, onde só compramos 2
garrafas. Não havia mais espaço no carro para nada.
Passamos na Concessionária Toyota, onde o Marcio comprou
disco e pastilhas de freio. A compra saiu bem em conta.
Fomos a uma Concessionária Chevrolet, na esperança
de achar peças para o meu GM Tracker,
mas eles, além de não conhecerem o carro, também não localizaram em seus
arquivos as peças cujos códigos tínhamos levado. E olha que esses números
tinham sido fornecidos na Concessionária
Jorlan, de Brasília (DF).
Aqui na Argentina a GM e
a Suzuki são parceiras, e nas concessionárias da Chevrolet são vendidas peças
de veículos daquela montadora japonesa, mas a partir de seus próprios números
de referência.
Quando chegamos de volta
ao hotel já eram mais de 20 h da tarde.
Jantamos no restaurante
do hotel, apesar de no caminho termos visto vários deles, legais para curtir.
Um deles pertencia à Bodega Fin Del Mundo,
que visitamos numa cidade próxima a Neuquén
(San Patricio Del Chanar).
O hotel onde estamos é
bem localizado, mas visitar a área sem estar de carro é complicado, pois tudo
está a 3 km
ou 4 km
de distância.
O nosso carro está super
carregado com toda a nossa bagagem (e compras), e por isso mesmo difícil de manobrar.
Além disso, para aquelas ruas estreitas de Lujan
de Cuyo, ele se tornava um carro imenso.
Comemos salmão com arroz
e salada. Teve uma entrada de berinjela, muito gostosa. O vinho foi um reserva
da uva torrontés, da Província de Salta, Bodega Etchart, 13% de álcool.
Conhecemos essa uva no
ano passado na cidade de Cafayate e gostamos
muito, pois tem cheiro frutado e o sabor não é enjoativo. Adoramos!
Agora é dormir e acordar
mais cedo para irmos ao Cerro Aconcagua,
no caminho para a capital chilena, Santiago.
Acréscimos do Marcio
Optamos por não nos
hospedarmos em Mendoza, para evitar o trânsito intenso comum em cidades desse
porte, com ruas movimentadas e sem locais para estacionamento. Além desse
inconveniente, também estávamos com o carro lotado, e uma cidade grande é
sempre mais perigosa e preocupante no aspecto segurança.
Depois de muito rodarmos
nas pequenas cidades que orbitam Mendoza – sempre guiados pelo GPS --, acabamos
ficando no Hotel
São Francisco, na cidadezinha de Lujan de
Cuyo. Grande, com excelente pátio de estacionamento, caiu sob medida para nossa
necessidade.
A partir do hotel,
fizemos todas as nossas visitas às bodegas facilmente. Já não queríamos
visitá-las e ver seu processo de fabricação, pois são todos muito semelhantes e
não nos interessava perder tempo. Chegávamos, a Clênia degustava (pois não
estava dirigindo) e comprávamos os que ela mais gostava. O espaço no carro já estava
sendo um limitador.
Voltamos a Mendoza
apenas para ir à Concessionária Chevrolet, mas que em nada resultou. Pareceu-me
que o Tracker não foi comercializado na Argentina como sendo um carro da GM,
mas como o Suzuki Grand Vitara que sempre foi.
Na Concessionária Toyota
tudo deu certo. As peças que comprei saíram por 33,58% menos que no Brasil (o
equivalente a R$ 1.215,00 x R$ 1.829,14).
A relação que tenho e
que estou tentando comprar por aqui contém itens que dificilmente encontrarei
no estoque das concessionárias, pois são de pequeníssimo giro. Já estou com o
preço de todas em peso argentino, e algumas delas chegam a custar 1/3 do que
custam no Brasil. É uma questão apenas de procurar e dar sorte de encontrar
para pronta entrega.
De tudo, ainda resta a
Concessionária Toyotoshi, localizada em Ciudad del Este, no Paraguai, que
pretendemos visitar por dois dias, a partir de Foz do Iguaçu (PR).
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