segunda-feira, 20 de maio de 2013

(064) 2009 - Viagem à Patagônia e à Terra do Fogo - DICAS E ORIENTAÇÕES

DICAS E ORIENTAÇÕES


Para o Veículo:

1.        2 triângulos: exigência da legislação do Chile e da Argentina;

2.        mortalha (1 para cada ocupante do carro): exigência em algumas províncias da Argentina;

3.        Carta-Verde: seguro que substitui o nosso DPVAT nos países do MERCOSUL. Pode ser adquirido em qualquer corretora, e são vendidos para 5, 10, 15 e 30 dias;

4.        Adicional de Perímetro: opção do seguro contra acidentes do veículo, para cobertura contra terceiros em países não-integrantes do MERCOSUL (como é o caso do Chile). Se o seguro está vigente, tem-se que fazer um endosso para acrescentar essa opção;

5.        sinalização PARE: no Chile deve ser obedecida ao pé da letra, mesmo que não venha ninguém na outra pista. Atenção, não basta diminuir a velocidade, tem-se que imobilizar o veículo por alguns segundos. Lá não é essa bagunça que temos no Brasil, quando a ninguém pára;

6.        cruzamento de nível (ferrovia): também tem-se que parar no Chile, mesmo que seja numa rodovia e que seja possível ver que não vem trem algum;

7.        quebra-mato, engate de reboque e guincho: pela legislação de trânsito do Chile e da Argentina, nada pode exceder os limites originais do carro. Na Argentina são mais tolerantes, mas no Chile (país sério) a coisa pode pegar;

8.        agrado, propina: NUNCA tente propor no Chile! Dá cadeia. E atenção para não confundir as coisas: em espanhol a palavra propina significa gorjeta. Nas duas viagens que já fizemos para a Argentina e para o Chile, nunca tivemos problemas com as entidades fiscalizadoras de trânsito: Gendarmería (na Argentina) e Carabineros (no Chile);

9.        faróis baixos acesos: tanto na Argentina como no Chile é obrigatório transitar com eles acesos nas rodovias;

10.    Permissão Internacional para Dirigir (PID): também conhecida como carteira internacional de motorista, é obrigatória tanto na Argentina como no Chile. Nas duas viagens que fizemos para aqueles países nunca pediram o tal documento, se contentando sempre com a minha CNH brasileira. Mas a legislação exige! Pode ser obtida no DETRAN da cidade onde foi emitida a CNH, mediante o pagamento de uma taxa que, em 2009, era de uns R$ 150,00 (US$ 74,25). Sua validade é a mesma da atual habilitação;

11.    sinalização de ajuda na ultrapassagem: na Argentina ela é regulamentada no Código de Trânsito, que estabelece sinalização oposta ao que se faz no Brasil: pisca-pisca para a direita, não ultrapassar; pisca-pisca para a esquerda, pode ultrapassar. Como já presenciei pessoas sinalizando das mais diversas formas (como aqui no Brasil e como dizem que tem que ser na Argentina), não me arriscava a sinalizar para ninguém, nem a confiava cegamente no que via;

12.    cones nas vias: também não são utilizados como enfeites, como aqui no Brasil. Sempre que houver cones nas vias (urbanas ou em estradas), deve-se diminuir bastante a velocidade, talvez para uns 30 km/h;

13.    água do radiador: com aditivo à base de etileno glicol, na proporção de 50%, para evitar o congelamento;

14.    peças sobressalentes e itens auxiliares: fizeram parte do nosso kit do carro:

a)         chaves de boca de 06 mm a 33 mm;

b)        alicates de corte, de bico fino e universal;

c)         chaves de fenda e Philips, de diversos tamanhos;

d)        pequena barra de ferro para ser usada como alavanca;

e)         toco de madeira para calços;

f)         fusíveis de todas as amperagens utilizadas no carro (vários de cada);

g)         lâmpadas para farol, lanternas, etc (pelo menos 2 de cada);

h)        arame;

i)          fita isolante;

j)          abraçadeiras (de diversos tamanhos);

k)        mangueiras para combustível e para os demais usos no motor;

l)          mangueiras do sistema de arrefecimento;

m)      correias do motor (todas);

n)        filtros de combustível (2), de ar (2) e de óleo (para todas as trocas previstas na viagem);

o)        arruela de vedação do bujão do cárter (várias);

p)        óleo lubrificante (viscosidade 10W-40): quantidade suficiente para todas as trocas previstas na viagem;

q)        ferramenta para sacar o filtro de óleo;

r)          compressor de ar 12 Volts;

s)         calibrador de pneu;

t)          maleta auxiliar de partida: para socorro no caso de pane na bateria e na ausência de outro veículo para se fazer uma chupeta;

u)        cabo para chupeta;

v)        kit para remendo de pneu sem câmara;

w)       água para radiador, já com o aditivo;

x)        bujão extra para combustível: 2 de 20 litros cada;

y)        sabão para a água do lavador do pára-brisa;

z)         panos para limpeza;

aa)     bombril: muito útil para insetos grudados nos vidros;

bb)    cabos e tomadas veiculares para equipamentos elétricos e eletrônicos (GPS, câmera fotográfica, celulares, Note Book, etc);

cc)     corda de nylon para varal;

dd)    pregadores de roupas;

ee)     cabides para roupas;

ff)      sabão em pó;

gg)     veneno/repelente para mosquitos;

 

Para o Passageiro:

1.        Carteira de Identidade x Passaporte: por acordos bilaterais, tanto no Chile como na Argentina são aceitas as nossas Carteiras de Identidade, desde que emitidas há no máximo 10 anos. Entretanto, o desembaraço nas fronteiras é muito mais rápido se utilizado o Passaporte. Atenção! Carteiras de Órgãos de Classe não são aceitas (OAB, CREA, CRM, etc);

2.        Seguro-Saúde: praticamente nenhum plano de saúde tem cobertura fora do Brasil. Por isso, é recomendável se comprar um com cobertura no exterior, com validade para o período da viagem;

3.        medicamentos: não é muito fácil comprar medicamentos em farmácias na Argentina e no Chile. Assim, é também recomendável já levar daqui aqueles cuja provável necessidade de uso seja maior: soro para diarréia, analgésicos, antialérgicos, remédios para gripe, esparadrapo, band-aid, colírios, desentupidor de nariz, etc. Monte uma pequena farmácia a bordo;

4.        tomadas e extensões: as tomadas na Argentina e no Chile são diferentes das do Brasil, mas as nossas (machos), com algum jeitinho, se encaixam. É recomendável levar benjamins (T) e extensões, para poder utilizar mais de um equipamento na, às vezes, única tomada do quarto. Em ambos os países a corrente é 220 Volts, mas a freqüência é de 50 Hertz (no Brasil é 60 Hertz), o que faz com que os relógios digitais elétricos levados do Brasil não funcionem adequadamente: estão sempre atrasando;

5.        roupas: se você não mora no Rio Grande do Sul ou nas serras catarinenses, não pode nem imaginar o que é frio. Para suportar a baixa temperatura que faz nas grandes altitudes da Cordilheira dos Andes e nas regiões Patagônicas, são necessários agasalhos que impeçam a passagem do vento (lá, chamados de corta-ventos), forrados e com capuz (este, para complementar o trabalho do gorro). Igual observação se faz para as luvas (guantes, em espanhol). Os calçados também devem ser adequados. Sugiro o uso de ceroulas sob as calças;

6.        dicionário: muito útil possuir um exemplar na bagagem;

7.        CD, DVD, pen-drive: de posse, ou não, de um Note Book, essas mídias são muito úteis e necessárias para descarregar fotos e/ou para copiar arquivos que possam ser disponibilizados por pessoas que conhecemos na viagem.

 

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