DICAS E ORIENTAÇÕES
Para o Veículo:
1.
2 triângulos: exigência da
legislação do Chile e da Argentina;
2.
mortalha (1 para cada ocupante
do carro): exigência em algumas províncias da Argentina;
3.
Carta-Verde: seguro que substitui o
nosso DPVAT nos países do MERCOSUL. Pode ser adquirido em qualquer corretora, e
são vendidos para 5, 10, 15 e 30 dias;
4.
Adicional de Perímetro: opção do seguro contra
acidentes do veículo, para cobertura contra terceiros em países não-integrantes
do MERCOSUL (como é o caso do Chile). Se o seguro está vigente, tem-se que
fazer um endosso para acrescentar essa opção;
5.
sinalização PARE: no Chile deve ser
obedecida ao pé da letra, mesmo que não venha ninguém na outra pista. Atenção,
não basta diminuir a velocidade, tem-se que imobilizar o veículo por alguns
segundos. Lá não é essa bagunça que temos no Brasil, quando a ninguém pára;
6.
cruzamento de nível
(ferrovia):
também tem-se que parar no Chile, mesmo que seja numa rodovia e que seja
possível ver que não vem trem algum;
7.
quebra-mato, engate de
reboque e guincho:
pela legislação de trânsito do Chile e da Argentina, nada pode exceder os
limites originais do carro. Na Argentina são mais tolerantes, mas no Chile
(país sério) a coisa pode pegar;
8.
agrado, propina: NUNCA tente
propor no Chile! Dá cadeia. E atenção para não confundir as coisas: em espanhol
a palavra propina significa gorjeta. Nas duas viagens que já fizemos para a
Argentina e para o Chile, nunca tivemos problemas com as entidades fiscalizadoras
de trânsito: Gendarmería (na Argentina) e Carabineros (no Chile);
9.
faróis baixos acesos: tanto na Argentina
como no Chile é obrigatório transitar com eles acesos nas rodovias;
10. Permissão Internacional para Dirigir (PID): também conhecida como carteira internacional de motorista, é
obrigatória tanto na Argentina como no Chile. Nas duas viagens que fizemos para
aqueles países nunca pediram o tal documento, se contentando sempre com a minha
CNH brasileira. Mas a legislação exige! Pode ser obtida no DETRAN da cidade onde
foi emitida a CNH, mediante o pagamento de uma taxa que, em 2009, era de uns R$
150,00 (US$ 74,25). Sua validade é a mesma da atual habilitação;
11. sinalização de ajuda na ultrapassagem: na Argentina ela é regulamentada
no Código de Trânsito, que estabelece sinalização oposta ao que se faz no
Brasil: pisca-pisca para a direita, não ultrapassar; pisca-pisca para a
esquerda, pode ultrapassar. Como já presenciei pessoas sinalizando das
mais diversas formas (como aqui no Brasil e como dizem que tem que ser na Argentina),
não me arriscava a sinalizar para ninguém, nem a confiava cegamente no que via;
12. cones nas vias: também não são utilizados como enfeites, como
aqui no Brasil. Sempre que houver cones nas vias (urbanas ou em estradas),
deve-se diminuir bastante a velocidade, talvez para uns 30 km/h ;
13. água do radiador: com aditivo à base de etileno glicol, na proporção
de 50%, para evitar o congelamento;
14. peças sobressalentes e itens auxiliares: fizeram parte do nosso
kit do carro:
a)
chaves
de boca de 06 mm
a 33 mm ;
b)
alicates
de corte, de bico fino e universal;
c)
chaves
de fenda e Philips, de diversos tamanhos;
d)
pequena
barra de ferro para ser usada como alavanca;
e)
toco
de madeira para calços;
f)
fusíveis
de todas as amperagens utilizadas no carro (vários de cada);
g)
lâmpadas
para farol, lanternas, etc (pelo menos 2 de cada);
h)
arame;
i)
fita
isolante;
j)
abraçadeiras
(de diversos tamanhos);
k)
mangueiras
para combustível e para os demais usos no motor;
l)
mangueiras
do sistema de arrefecimento;
m)
correias
do motor (todas);
n)
filtros
de combustível (2), de ar (2) e de óleo (para todas as trocas previstas na
viagem);
o)
arruela
de vedação do bujão do cárter (várias);
p)
óleo
lubrificante (viscosidade 10W-40): quantidade suficiente para todas as trocas
previstas na viagem;
q)
ferramenta
para sacar o filtro de óleo;
r)
compressor
de ar 12 Volts;
s)
calibrador
de pneu;
t)
maleta
auxiliar de partida: para socorro no caso de pane na bateria e na ausência de
outro veículo para se fazer uma chupeta;
u)
cabo
para chupeta;
v)
kit
para remendo de pneu sem câmara;
w)
água
para radiador, já com o aditivo;
x)
bujão
extra para combustível: 2 de 20
litros cada;
y)
sabão
para a água do lavador do pára-brisa;
z)
panos
para limpeza;
aa) bombril: muito útil para
insetos grudados nos vidros;
bb) cabos e tomadas
veiculares para equipamentos elétricos e eletrônicos (GPS, câmera fotográfica,
celulares, Note Book, etc);
cc) corda de nylon para
varal;
dd) pregadores de roupas;
ee) cabides para roupas;
ff)
sabão
em pó;
gg) veneno/repelente para
mosquitos;
Para o Passageiro:
1.
Carteira de Identidade x
Passaporte:
por acordos bilaterais, tanto no Chile como na Argentina são aceitas as nossas
Carteiras de Identidade, desde que emitidas há no máximo 10 anos. Entretanto, o
desembaraço nas fronteiras é muito mais rápido se utilizado o Passaporte.
Atenção! Carteiras de Órgãos de Classe não são aceitas (OAB, CREA, CRM,
etc);
2.
Seguro-Saúde: praticamente nenhum
plano de saúde tem cobertura fora do Brasil. Por isso, é recomendável se
comprar um com cobertura no exterior, com validade para o período da viagem;
3.
medicamentos: não é muito fácil comprar
medicamentos em farmácias na Argentina e no Chile. Assim, é também recomendável
já levar daqui aqueles cuja provável necessidade de uso seja maior: soro para
diarréia, analgésicos, antialérgicos, remédios para gripe, esparadrapo,
band-aid, colírios, desentupidor de nariz, etc. Monte uma pequena farmácia a
bordo;
4.
tomadas e extensões: as tomadas na
Argentina e no Chile são diferentes das do Brasil, mas as nossas (machos), com
algum jeitinho, se encaixam. É recomendável levar benjamins (T) e extensões,
para poder utilizar mais de um equipamento na, às vezes, única tomada do
quarto. Em ambos os países a corrente é 220 Volts, mas a freqüência é de 50
Hertz (no Brasil é 60 Hertz), o que faz com que os relógios digitais elétricos
levados do Brasil não funcionem adequadamente: estão sempre atrasando;
5.
roupas: se você não mora no
Rio Grande do Sul ou nas serras catarinenses, não pode nem imaginar o que é
frio. Para suportar a baixa temperatura que faz nas grandes altitudes da
Cordilheira dos Andes e nas regiões Patagônicas, são necessários agasalhos que
impeçam a passagem do vento (lá, chamados de corta-ventos), forrados e com
capuz (este, para complementar o trabalho do gorro). Igual observação se faz
para as luvas (guantes, em espanhol).
Os calçados também devem ser adequados. Sugiro o uso de ceroulas sob as calças;
6.
dicionário: muito útil possuir um
exemplar na bagagem;
7.
CD, DVD, pen-drive: de posse, ou não, de
um Note Book, essas mídias são muito úteis e necessárias para descarregar fotos
e/ou para copiar arquivos que possam ser disponibilizados por pessoas que
conhecemos na viagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Minha primeira língua é o português (português do Brasil), mas entendo um pouco o espanhol e o inglês.
Registre aqui seu comentário ou sua dúvida, que eu tentarei responder o mais breve possível.
*******************************************************************
My first language is Portuguese (Brazilian Portuguese), but I understand a little Spanish and English.
Register here your comment or question. I will try to respond as soon as possible.
**********************************************************************************
Mi lengua materna es el portugués (Portugués de Brasil), pero entiendo un poco de Español e Inglés.
Regístrese aquí tu comentario o pregunta. Voy a tratar de responder lo más pronto posible.