6º DIA – 14.10.2009 – 4ª
feira
(ARGENTINA:
Península Valdes)
Hoje o dia foi
espetacular! Finalmente a curtição começou, depois de termos rodado mais de 4.500 km .
Acordamos às 8 h. Com
mínima de 4º C, não dava vontade de sair da cama.
Tomamos um café descente,
bem parecido com o brasileiro. Mesmo assim, complementei com as coisas que
compramos.
O
Marcio fez um agrado a dois casais de franceses e de alemães que estavam no
café do hotel, assim como para a recepcionista. Para os casais, deu doces; para
a recepcionista, deu Guaraná Antártica.
Como ficaram surpresos e satisfeitos! A funcionária argentina mais ainda com o
guaraná.
O dia começou nublado e
com chuva, mas abriu em seguida.
Quando
saímos para passear já eram quase 11 h. Começamos por uma ponta próxima ao
hotel, chamada Mirador de Baleias e Loberia.
A maré estava baixando e vimos baleias francas e lobos marinhos.
Baleias mãe
e filhote em Puerto
Pyramide – Península Valdes - Argentina
O contato com o vento
gelado foi pauleira!
A cada dia cresce a
quantidade de peças nas nossas vestimentas. Já parecemos guarda-roupas
ambulantes. É ceroula, calça, blusa, agasalho, casacão de frio, luvas, gorro,
cachecol, etc... Ufa!!!!
De lá, seguimos para o Centro de Visitantes, distante 20 km de Puerto Pyramide.
É
uma estrutura nova e bem montada. Em um dos salões fica exposto um esqueleto de
baleia franca, comum na península. Aproveitei e peguei com um dos funcionários um
mapa da região. Todos são muito simpáticos.
Seguimos
para a Calheta Valdes e para o Puerto Cantor, local cheio de
elefantes-marinhos e de pingüins.
Por aqui não é permitido
descer do carro em alguns pontos. É tudo mito rígido!
Paramos
num mirante para ver pingüins
magalhânicos, e os vimos bem de perto. Há muitos deles. Foi o nosso
primeiro contato com esses animais. Fiquei doida!
Fizemos
um pit stop para o almoço, que foi sanduíches,
morangos, brownies, suco e o vinho que sobrou de ontem.
Os elefantes marinhos são
grandões, e os machos têm uma tromba que lembra a dos elefantes que conhecemos.
Eles se arrastam pela areia. Deve ser um sufoco!
Elefante
marinho macho em Punta
Cantor – Península Valdes - Argentina
Vimos
também um casal de pingüins transando! Que saídos!
Assim não
há risco de extinção da espécie – Península Valdes - Argentina
As trilhas são autoguiadas.
Delas, pudemos ver bem de perto os elefantes machos, cada um com sua família,
repleta de fêmeas e de filhotes, alguns deles mamando e reclamando, latindo,
parecendo cachorros.
Os elefantes produzem um
som como se fossem roncos. Vimos um casal deles também transando. O duro para
elas é agüentar o peso do gorducho! Foi, no mínimo, inusitado ver isso.
Registramos tudo. Era sexo explícito!
Ficamos observando o
grupo por um tempão. São bem largadões, descansando do cansaço da pescaria
matutina.
O bichinho
até que é carinhoso, abraçando a fêmea (hembra, em espanhol)
Clênia totalmente protegida do frio - Punta Cantor – Península Valdes -
Argentina
De
lá, seguimos para a Punta Norte. As
estradas, mesmo sendo de rípio (terra com pedrinhas) são boas, e andávamos a 100 km/h . O perigo são as
cabras e os guanacos que ficam pastando na vegetação ao redor da pista.
Bando de guanacos ao lado da estrada de rípio - Península Valdes - Argentina
Voltamos para o hotel depois
de rodarmos mais de 200 km
na terra. Chegamos quase às 19 h.
Por mim, teria ficado no
mirante de baleias vendo o pôr do sol no mar, mas o Marcio queria voltar logo
para o hotel.
Como estava frio! No
banho rolou até banheira. Tinha muito tempo que não sentia o meu corpo
totalmente aquecido. As pontas dos meus dedos arderam quando em contato com a
água quente, parecendo estarem queimadas.
Ajeitamos
umas coisas e jantamos novamente no hotel. Comemos bife de frango empanado e
salada, de novo!
Aproveitei que estava no
restaurante para digitar um pouco do diário, mas faltou luz e tive que parar. O
hotel tem gerador, mas só para os quartos.
Agora é dormir. Amanhã
teremos passeio de barco para ver as baleias-franca bem de perto.
Acréscimos do Marcio
Quando perguntei à recepcionista se ela conhecia o refrigerante
guaraná, ela respondeu que tinha uma parenta que morava perto da fronteira com
o Brasil e que sempre que ia visitá-la em Puerto Pyramide
levava algumas latas dele. Ficou super feliz com o agrado.
A estrutura dos pontos
de visitação é muito boa. Praticamente não se caminha na areia, mas sobre
passarelas de madeira, com escadas e lugares de apoio. As sinalizações precisas
são uma constante em todos os trajetos.
Quando chegamos ao Centro de Visitantes, ele estava sendo
abastecido de água por um caminhão-pipa. No momento em que fui ao banheiro
estava sem água nos sanitários (inodoro, em espanhol).
O gerador do hotel serve apenas para não deixar os quartos
no escuro, não atuando nos equipamentos de ar-condicionado.
Torcemos para que a luz voltasse logo, para que o aquecimento
da madrugada ficasse assegurado.
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