sexta-feira, 3 de maio de 2013

(034) 2009 - Viagem à Patagônia e à Terra do Fogo - ARGENTINA: PENÍNSULA VALDEZ

6º DIA – 14.10.2009 – 4ª feira
(ARGENTINA: Península Valdes)

Hoje o dia foi espetacular! Finalmente a curtição começou, depois de termos rodado mais de 4.500 km.
Acordamos às 8 h. Com mínima de 4º C, não dava vontade de sair da cama.
Tomamos um café descente, bem parecido com o brasileiro. Mesmo assim, complementei com as coisas que compramos.
O Marcio fez um agrado a dois casais de franceses e de alemães que estavam no café do hotel, assim como para a recepcionista. Para os casais, deu doces; para a recepcionista, deu Guaraná Antártica. Como ficaram surpresos e satisfeitos! A funcionária argentina mais ainda com o guaraná.
O dia começou nublado e com chuva, mas abriu em seguida.
Quando saímos para passear já eram quase 11 h. Começamos por uma ponta próxima ao hotel, chamada Mirador de Baleias e Loberia. A maré estava baixando e vimos baleias francas e lobos marinhos.
Baleias mãe e filhote em Puerto Pyramide – Península Valdes - Argentina

O contato com o vento gelado foi pauleira!
A cada dia cresce a quantidade de peças nas nossas vestimentas. Já parecemos guarda-roupas ambulantes. É ceroula, calça, blusa, agasalho, casacão de frio, luvas, gorro, cachecol, etc... Ufa!!!!
De lá, seguimos para o Centro de Visitantes, distante 20 km de Puerto Pyramide.
É uma estrutura nova e bem montada. Em um dos salões fica exposto um esqueleto de baleia franca, comum na península. Aproveitei e peguei com um dos funcionários um mapa da região. Todos são muito simpáticos.
Seguimos para a Calheta Valdes e para o Puerto Cantor, local cheio de elefantes-marinhos e de pingüins.
Por aqui não é permitido descer do carro em alguns pontos. É tudo mito rígido!
Paramos num mirante para ver pingüins magalhânicos, e os vimos bem de perto. Há muitos deles. Foi o nosso primeiro contato com esses animais. Fiquei doida!
Fizemos um pit stop para o almoço, que foi sanduíches, morangos, brownies, suco e o vinho que sobrou de ontem.
Os elefantes marinhos são grandões, e os machos têm uma tromba que lembra a dos elefantes que conhecemos. Eles se arrastam pela areia. Deve ser um sufoco!

Elefante marinho macho em Punta Cantor – Península Valdes - Argentina

Vimos também um casal de pingüins transando! Que saídos!

Assim não há risco de extinção da espécie – Península Valdes - Argentina

As trilhas são autoguiadas. Delas, pudemos ver bem de perto os elefantes machos, cada um com sua família, repleta de fêmeas e de filhotes, alguns deles mamando e reclamando, latindo, parecendo cachorros.
Os elefantes produzem um som como se fossem roncos. Vimos um casal deles também transando. O duro para elas é agüentar o peso do gorducho! Foi, no mínimo, inusitado ver isso. Registramos tudo. Era sexo explícito!
Ficamos observando o grupo por um tempão. São bem largadões, descansando do cansaço da pescaria matutina.
O bichinho até que é carinhoso, abraçando a fêmea (hembra, em espanhol)

Clênia totalmente protegida do frio - Punta Cantor – Península Valdes - Argentina

De lá, seguimos para a Punta Norte. As estradas, mesmo sendo de rípio (terra com pedrinhas) são boas, e andávamos a 100 km/h. O perigo são as cabras e os guanacos que ficam pastando na vegetação ao redor da pista.

Bando de guanacos ao lado da estrada de rípio - Península Valdes - Argentina

Em Punta Norte, nos meses de março a maio, é possível ver baleias-orca comendo filhotes de leões-marinhos na beira da praia. Lá, vimos mais elefantes-marinhos.
Voltamos para o hotel depois de rodarmos mais de 200 km na terra. Chegamos quase às 19 h.
Por mim, teria ficado no mirante de baleias vendo o pôr do sol no mar, mas o Marcio queria voltar logo para o hotel.
Como estava frio! No banho rolou até banheira. Tinha muito tempo que não sentia o meu corpo totalmente aquecido. As pontas dos meus dedos arderam quando em contato com a água quente, parecendo estarem queimadas.
Ajeitamos umas coisas e jantamos novamente no hotel. Comemos bife de frango empanado e salada, de novo!
Aproveitei que estava no restaurante para digitar um pouco do diário, mas faltou luz e tive que parar. O hotel tem gerador, mas só para os quartos.
Agora é dormir. Amanhã teremos passeio de barco para ver as baleias-franca bem de perto.

Acréscimos do Marcio

Quando perguntei à recepcionista se ela conhecia o refrigerante guaraná, ela respondeu que tinha uma parenta que morava perto da fronteira com o Brasil e que sempre que ia visitá-la em Puerto Pyramide levava algumas latas dele. Ficou super feliz com o agrado.
A estrutura dos pontos de visitação é muito boa. Praticamente não se caminha na areia, mas sobre passarelas de madeira, com escadas e lugares de apoio. As sinalizações precisas são uma constante em todos os trajetos.
Quando chegamos ao Centro de Visitantes, ele estava sendo abastecido de água por um caminhão-pipa. No momento em que fui ao banheiro estava sem água nos sanitários (inodoro, em espanhol).
O gerador do hotel serve apenas para não deixar os quartos no escuro, não atuando nos equipamentos de ar-condicionado.
Torcemos para que a luz voltasse logo, para que o aquecimento da madrugada ficasse assegurado.

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