domingo, 19 de maio de 2013

(050) 2009 - Viagem à Patagônia e à Terra do Fogo - ARGENTINA: PASSEIO EM BARILOCHE

29º DIA – 06.11.2009 – 6ª feira
(ARGENTINA: Bariloche)

Hoje tomamos café olhando para o Lago de Bariloche, com as montanhas nevadas ao fundo.
O dia amanheceu com o maior sol, mas lá fora estava 0º C.
Aproveitamos para ver atrações que precisavam de tempo bom.
Antes, passamos na lavanderia para deixar a nossa roupa. Para lavar e secar, o custo era de AR$ 15,00/cesto (US$ 3,95/R$ 7,50). Nossa roupa ocupou dois cestos. Baratíssimo! Total equivalente a R$ 15,00.
Fomos também à Concessionária Toyota, para ver se havia peças para a Hilux. Deixamos a lista de consulta com o vendedor e ficamos de passar depois, pois o sistema da loja estava fora do ar.
Seguimos para o Cerro Catedral, um dos pontos principais para se esquiar por aqui. Fomos de carro, e durante o percurso de apenas 11 km houve uma mudança drástica de paisagem.
Em Bariloche o céu estava azul; no cerro, tudo com neve. A altitude era de menos de 1.000 metros. Parecia uma estação de esqui européia.
Cerro Catedral às 10h30: tudo nevado – Bariloche - Argentina

Tudo muito bem organizado, com todo suporte ao turista: aluguel de roupas e aulas de esqui, restaurantes, teleféricos, etc. A paisagem, lindíssima! Muita neve.

Cerro Catedral coberto de neve, quase às 11 h de um dia de novembro - Bariloche - Argentina

Compramos o bilhete para o teleférico por AR$ 60,00/pessoa (US$ 15,79/R$ 30,00), para irmos ao topo do morro. Tivemos que esperar por 1 hora, pois só tinha transporte de 15 em 15 minutos e havia muita gente na fila. Eram muitos os brasileiros na fila.

Marcio brincando com a neve depositada nos galhos das árvores – Cerro Catedral – Bariloche - Argentina

Teleférico para os visitantes do cerro – Bariloche - Argentina

As pessoas fumam próximo ao salão de espera, e a fumaça, que não sabe até onde pode ir, polui todo o ambiente. É de lascar!
Havia vários teleféricos, mas só um para visitação do cerro. Os demais eram para as pistas de esqui.
Finalmente chegou nossa hora. O teleférico fechado nos deixou num ponto onde existe um bar/restaurante e um mirante, mas seguimos mais para cima em um outro, aberto.
Nesse novo patamar do cerro, eu fui até um monumento onde havia a bandeira da Argentina. A neve estava com quase 1 m de altura. Foi quase uma escalada.
Tirei fotos legais lá, e o visual era lindo.

Clênia e o ponto máximo aonde chegam os turistas no Cerro Catedral - Argentina

Vista da 2ª etapa do Cerro Catedral – Bariloche - Argentina

O Marcio preferiu não enfrentar toda essa neve para não se molhar. A neve parecia nova e não estava muito molhada. Estava bem fofo, gostoso de pisar.

Nós no mirante (mirador, em espanhol) da 2ª etapa do Cerro Catedral - Argentina

Conhecemos um casal de São Paulo (SP) no restaurante do Cerro Catedral, onde almoçamos. Eles estavam em lua-de-mel e chamavam-se Tatiana e Roberto.
Conversamos um pouco e eles nos deram a dica de um restaurante em Bariloche para jantarmos, o Famiglia Weiss,.
Falaram também sobre o restaurante do Hotel Llau Llau, mas não nos animamos devido ao preço cobrado pelo jantar: US$ 100,00.
Depois que descemos, fizemos o Circuito Chico (Circuito Pequeno, em português), um passeio de uns 60 km ao redor do lago, onde existe um parque municipal, mirantes, muitos campos de golfe e a vista de Bariloche. Golfe deve ser um esporte forte por aqui.
Já ficou comum a paisagem de montanhas com neve e lagos. Já não dá mais tanto tesão quanto antes.
Entramos numa loja de artesanato na estrada. Lá, havia coisa boa e não artesanato comum. Comprei umas coisas legais para casa e para presentes. Material em papel marchê, em madeira e em metal. Os preços estavam bem melhores do que no centro de Bariloche.
Voltamos para a cidade, pegamos a roupa na lavanderia e fomos à Concessionária Toyota, mas não houve compra, pois a loja não aceitava cartão de crédito.
Deixamos o carro no hotel, arrumamos a tralha no porta-malas e fomos passear.
Na Loja Salomon, compramos um calçado parecido com tênis, adequado para andar em cachoeira e no mato. No Brasil custa o dobro do preço e é de outra marca. É difícil de achar deste tipo por lá.
Encontrei o protetor solar que eu uso, 30% mais barato que no Brasil. Comprei também. Mas nada de achar cápsula de lactose. Agora só tenho seis delas. Já limita bastante o cardápio.
Jantamos no Restaurante Famiglia Weiss, sugestão do casal paulistano.

Esperando o salmão a la plancha (grelhado) – Bariloche - Argentina

De entrada, comemos salmão defumado. De prato principal, comi truta com uma massa. O Marcio foi de salmão com salada.

Truta com massa – Restaurante Famiglia Weiss – Bariloche - Argentina

Ambos estavam bons, mas o nosso tempero é bem mais saboroso. O vinho que bebemos foi um branco, da Bodega Etchart, da cidade de Cafayate, noroeste argentino, onde estivemos ano passado e conhecemos a bodega.
Aqui vinhos são muito baratos. Nem que seja para deixar sobrar na garrafa, vale a pena experimentá-los. Esse que bebemos estava pelo equivalente a R$ 15,00. E olha que estávamos em um restaurante chique, e o preço era a metade do que custaria num supermercado brasileiro, caso encontrássemos, coisa que não acontece.
Voltamos para o hotel. Como tem cachorro nas ruas em todas as cidades argentinas! Acho que por aqui existem direitos humanos para cachorro, que não permite sacrificar os bichos. Em todo lugar por onde andamos é comum vê-los. Dá até pena ver os bichos penando naquele frio.
Tem estado muito frio por aqui para a época (primavera). O recepcionista do hotel até comentou que parecia inverno!
Acréscimos do Marcio

Hoje o dia amanheceu surpreendentemente lindo, nem de longe se parecendo com aquele que nos recebeu ontem. Mas estava muito frio.
Antes do café-da-manhã fui até o carro pegar algumas coisas. Havia um pouco de neve no capô e no vidro. Quando fui abrir a porta, a maçaneta estava congelada e sequer se movimentava. Depois de algum esforço, quando finalmente consegui destravá-la, a porta estava grudada na borracha. Não sabia que o frio afetava desse jeito as borrachas.
Durante o passeio pelo Circuito Chico, vimos muitas pessoas percorrendo-o de bicicleta ou a pé. Em alguns pontos a paisagem é muito bonita, sempre tendo o lago como pano de fundo.
A Concessionária Toyota tinha para pronta entrega apenas algumas poucas peças que me interessavam: pastilhas e filtros. O preço das pastilhas estava bom, mas os dos filtros não. Não comprei nada, pois não aceitavam cartão de crédito e eu não queria me descapitalizar. Preciso achar as borrachas de porta, pois está entrando uma poeira danada quando rodamos em estradas sem pavimentação.
A ida para o jantar no Restaurante da Famiglia Weiss foi ótima. A comida estava saborosa, o vinho idem, além de o ambiente ser bastante acolhedor.
Enquanto estávamos jantando, chegou um grupo grande de turistas, que se acomodou no segundo pavimento do restaurante. Creio que essa visita não estava agendada, pois havia poucos garçons, os quais desapareceram do atendimento. Foi uma novela conseguir a sobremesa e a conta, pois não aparecia ninguém para nos atender.
Mas o balanço foi favorável, e eu recomendaria o restaurante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Minha primeira língua é o português (português do Brasil), mas entendo um pouco o espanhol e o inglês.

Registre aqui seu comentário ou sua dúvida, que eu tentarei responder o mais breve possível.
*******************************************************************
My first language is Portuguese (Brazilian Portuguese), but I understand a little Spanish and English.

Register here your comment or question. I will try to respond as soon as possible.
**********************************************************************************
Mi lengua materna es el portugués (Portugués de Brasil), pero entiendo un poco de Español e Inglés.

Regístrese aquí tu comentario o pregunta. Voy a tratar de responder lo más pronto posible.