29º DIA – 06.11.2009 –
6ª feira
(ARGENTINA: Bariloche)
Hoje
tomamos café olhando para o Lago de Bariloche, com as montanhas nevadas
ao fundo.
O
dia amanheceu com o maior sol, mas lá fora estava 0º C.
Aproveitamos
para ver atrações que precisavam de tempo bom.
Antes,
passamos na lavanderia para deixar a nossa roupa. Para lavar e secar, o custo
era de AR$ 15,00/cesto (US$ 3,95/R$ 7,50). Nossa roupa ocupou dois
cestos. Baratíssimo! Total equivalente a R$ 15,00.
Fomos
também à Concessionária Toyota, para ver se havia peças para a Hilux. Deixamos
a lista de consulta com o vendedor e ficamos de passar depois, pois o sistema
da loja estava fora do ar.
Seguimos
para o Cerro Catedral, um dos pontos principais para se esquiar por
aqui. Fomos de carro, e durante o percurso de apenas 11 km houve uma mudança
drástica de paisagem.
Em Bariloche
o céu estava azul; no cerro, tudo com neve. A altitude era de menos de 1.000 metros . Parecia
uma estação de esqui européia.
Cerro Catedral às 10h30:
tudo nevado – Bariloche - Argentina
Tudo
muito bem organizado, com todo suporte ao turista: aluguel de roupas e aulas de
esqui, restaurantes, teleféricos, etc. A paisagem, lindíssima! Muita neve.
Cerro
Catedral coberto de neve, quase às 11 h de um dia de novembro - Bariloche -
Argentina
Compramos
o bilhete para o teleférico por AR$ 60,00/pessoa (US$
15,79/R$ 30,00),
para irmos ao topo do morro. Tivemos que esperar por 1 hora, pois só tinha
transporte de 15 em 15 minutos e havia muita gente na fila. Eram muitos os
brasileiros na fila.
Marcio brincando com a
neve depositada nos galhos das árvores – Cerro Catedral – Bariloche - Argentina
Teleférico para os visitantes
do cerro – Bariloche - Argentina
As
pessoas fumam próximo ao salão de espera, e a fumaça, que não sabe até onde
pode ir, polui todo o ambiente. É de lascar!
Havia
vários teleféricos, mas só um para visitação do cerro. Os demais eram para as
pistas de esqui.
Finalmente
chegou nossa hora. O teleférico fechado nos deixou num ponto onde existe um bar/restaurante
e um mirante, mas seguimos mais para cima em um outro, aberto.
Nesse
novo patamar do cerro, eu fui até um monumento onde havia a bandeira da Argentina.
A neve estava com quase 1 m
de altura. Foi quase uma escalada.
Tirei
fotos legais lá, e o visual era lindo.
Clênia e o ponto máximo
aonde chegam os turistas no Cerro Catedral - Argentina
Vista da 2ª etapa do
Cerro Catedral – Bariloche - Argentina
O
Marcio preferiu não enfrentar toda essa neve para não se molhar. A neve parecia
nova e não estava muito molhada. Estava bem fofo, gostoso de pisar.
Nós no mirante (mirador,
em espanhol) da 2ª etapa do Cerro Catedral - Argentina
Conhecemos
um casal de São Paulo (SP) no restaurante do Cerro Catedral, onde
almoçamos. Eles estavam em lua-de-mel e chamavam-se Tatiana e Roberto.
Conversamos
um pouco e eles nos deram a dica de um restaurante em Bariloche para
jantarmos, o Famiglia Weiss,.
Falaram
também sobre o restaurante do Hotel Llau Llau, mas não nos animamos devido
ao preço cobrado pelo jantar: US$ 100,00.
Depois
que descemos, fizemos o Circuito Chico (Circuito Pequeno, em
português), um passeio de uns 60
km ao redor do lago, onde existe um parque municipal, mirantes,
muitos campos de golfe e a vista de Bariloche. Golfe deve ser um esporte
forte por aqui.
Já
ficou comum a paisagem de montanhas com neve e lagos. Já não dá mais tanto
tesão quanto antes.
Entramos
numa loja de artesanato na estrada. Lá, havia coisa boa e não artesanato comum.
Comprei umas coisas legais para casa e para presentes. Material em papel marchê,
em madeira e em metal. Os
preços estavam bem melhores do que no centro de Bariloche.
Voltamos
para a cidade, pegamos a roupa na lavanderia e fomos à Concessionária Toyota,
mas não houve compra, pois a loja não aceitava cartão de crédito.
Deixamos
o carro no hotel, arrumamos a tralha no porta-malas e fomos passear.
Na Loja
Salomon, compramos um calçado parecido com tênis, adequado para andar em
cachoeira e no mato. No Brasil custa o dobro do preço e é de outra marca. É
difícil de achar deste tipo por lá.
Encontrei
o protetor solar que eu uso, 30% mais barato que no Brasil. Comprei também. Mas
nada de achar cápsula de lactose. Agora só tenho seis delas. Já limita bastante
o cardápio.
Jantamos
no Restaurante Famiglia Weiss, sugestão do casal paulistano.
Esperando o salmão a la
plancha (grelhado) – Bariloche - Argentina
De
entrada, comemos salmão defumado. De prato principal, comi truta com uma massa.
O Marcio foi de salmão com salada.
Truta com massa –
Restaurante Famiglia Weiss – Bariloche - Argentina
Ambos
estavam bons, mas o nosso tempero é bem mais saboroso. O vinho que bebemos foi
um branco, da Bodega Etchart, da cidade de Cafayate, noroeste
argentino, onde estivemos ano passado e conhecemos a bodega.
Aqui
vinhos são muito baratos. Nem que seja para deixar sobrar na garrafa, vale a
pena experimentá-los. Esse que bebemos estava pelo equivalente a R$ 15,00. E olha
que estávamos em um restaurante chique, e o preço era a metade do que custaria
num supermercado brasileiro, caso encontrássemos, coisa que não acontece.
Voltamos
para o hotel. Como tem cachorro nas ruas em todas as cidades argentinas! Acho
que por aqui existem direitos humanos para cachorro, que não permite sacrificar
os bichos. Em todo lugar por onde andamos é comum vê-los. Dá até pena ver os
bichos penando naquele frio.
Tem
estado muito frio por aqui para a época (primavera). O recepcionista do hotel até
comentou que parecia inverno!
Acréscimos do Marcio
Hoje o dia amanheceu
surpreendentemente lindo, nem de longe se parecendo com aquele que nos recebeu
ontem. Mas estava muito frio.
Antes do café-da-manhã
fui até o carro pegar algumas coisas. Havia um pouco de neve no capô e no vidro.
Quando fui abrir a porta, a maçaneta estava congelada e sequer se movimentava.
Depois de algum esforço, quando finalmente consegui destravá-la, a porta estava
grudada na borracha. Não sabia que o frio afetava desse jeito as borrachas.
Durante o passeio pelo
Circuito Chico, vimos muitas pessoas percorrendo-o de bicicleta ou a pé. Em
alguns pontos a paisagem é muito bonita, sempre tendo o lago como pano de fundo.
A Concessionária Toyota tinha
para pronta entrega apenas algumas poucas peças que me interessavam: pastilhas
e filtros. O preço das pastilhas estava bom, mas os dos filtros não. Não comprei
nada, pois não aceitavam cartão de crédito e eu não queria me descapitalizar.
Preciso achar as borrachas de porta, pois está entrando uma poeira danada
quando rodamos em estradas sem pavimentação.
A ida para o jantar no Restaurante
da Famiglia Weiss foi ótima. A comida estava saborosa, o vinho idem, além de o
ambiente ser bastante acolhedor.
Enquanto estávamos
jantando, chegou um grupo grande de turistas, que se acomodou no segundo
pavimento do restaurante. Creio que essa visita não estava agendada, pois havia
poucos garçons, os quais desapareceram do atendimento. Foi uma novela conseguir
a sobremesa e a conta, pois não aparecia ninguém para nos atender.
Mas o balanço foi
favorável, e eu recomendaria o restaurante.
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