quarta-feira, 1 de maio de 2013

(013) 2008 - Viagem ao Deserto do Atacama - CHILE: IQUIQUE

14º DIA – 02.10.2008 – 5ª feira
(CHILE: Iquique)

Hoje acordamos bem mais tarde, pois ontem estávamos um caco e, ainda por cima, fomos dormir quase de madrugada.
O café da manhã é no estilo dos outros. Tem apenas pão e presunto, sem queijo. A bebida é café ou leite ou chá. Pedi que a funcionária acrescentasse leite, que poderia ser cobrado à parte. Ela assim o fez.
Antes de sairmos, deixamos a nossa roupa suja para lavar.
Fomos conhecer a ZOFRI - Zona Franca de Iquique, a maior da América do Sul. Fomos de táxi, para que nosso carro fosse mantido no estacionamento, além de ser mais seguro, já que íamos para uma área desconhecida e a Hilux estava com grande parte de nossa bagagem nela.
O local é imenso. Chegamos um pouco antes do horário de funcionamento, que é das 11 h às 23 h. Aproveitamos para trocar dólar. A cotação estava mais favorável para nós, coisa que vem acontecendo a cada vez que trocamos o dinheiro aqui no Chile.
Quando as portas se abriram, já havia muita gente esperando. Há lojas de marcas conhecidas, com os seus produtos específicos, mas há também outras com múltiplas marcas. É tudo original (autêntico) mesmo, por ser livre de impostos, diferentemente da Feira do Paraguai, em Brasília, onde os produtos procedem do Paraguai e a chance de falsificação é imensa.
Vi laptops, câmeras fotográficas, TV de plasma e outros eletrônicos com preços até 30% mais baixos do que na Feira do Paraguai.
Compramos algumas coisas que estávamos precisando. Tem até comida do Paquistão, da Índia e de outros países diferentes. Ficamos lá por quase 12 horas.
Quando voltamos ao hotel, ainda fomos fazer a unha. O Marcio fez com uma gaúcha de Erechim em um salão, e eu, para ganhar tempo, em outro.
O serviço ficou uma merda, tanto o da minha mão quanto o da dele, e ainda custou quase o equivalente a R$ 20,00.
Na minha mão foi usada uma coisa que parecia uma pequena tesoura, em substituição ao alicate. No final, eu soube que aqui não é habitual limpar os cantos das unhas com acetona, para tirar o excesso de esmalte. Pedi à manicure do Marcio que limpasse a minha unha, para minimizar a merda que a outra fez.
Enquanto eu fazia a minha unha, fui trocando uma idéia com outras funcionárias do salão. A manicure era cubana.
Fui atualizada sobre o clima em Iquique. Aqui tem estado mais frio e por mais tempo do que há anos. Deve ser o aquecimento global que está alterando as coisas.
A gaúcha deu dicas sobre vinho e supermercado na área, onde fomos depois para comprar material para sanduíches e para complementar o nosso café da manhã. Aproveitei para comprar vinagre aceto balsâmico, pois o preço estava 1/5 do praticado no Brasil.
Chegamos ao hotel pregados e resolvemos comer por aqui mesmo. O quarto está cheio de compras e mal temos espaço para circular.
Amanhã faremos city-tour.

Acréscimos do Marcio

A Zona Franca é uma loucura, com praticamente tudo que se imagina existir.
Existem lojas que vendem apenas eletrônicos, outras que vendem somente artigos para casa, outras que comercializam um pouco de tudo, etc. Tem até algumas lojas que vendem o Chocolate Garoto, aquele mesmo, de Vila Velha (ES).
Comprei uma camiseta da Reebok para ginástica, um carregador de pilhas da Sony, porta-CD, armação de óculos, mídia de CD, bolsas para guardar CD e chaveiros do tipo mosquetão. Tudo baratíssimo!
A Clênia se esbaldou. Tivemos até que comprar outra mala, com rodinhas, para podermos levar todas as compras.
Compramos azeite para usar por um ano.
O local é muito organizado e seguro. O melhor é que lá é proibido fumar!!
Possui praça de alimentação, amplo estacionamento (não fomos no nosso carro, mas eu vi o local), os vendedores são atenciosos e tudo mais que se pode desejar.

15º DIA – 03.10.2008 – 6ª feira

(CHILE: Iquique)

Acordamos mais de 8 horas. Ontem dormimos mais de meia-noite.
Tomamos café, recebemos a roupa lavada e saímos para dar uma volta na cidade.
Começamos pela praça principal da parte antiga, aqui mesmo no centro, bem próxima ao nosso hotel. Os prédios datam de 1890, época em que a cidade viveu certo apogeu com a exploração de nitrato. Agora estão meio abandonados.
Perto dali, fomos numa casa de câmbio e trocamos dólares por uma taxa mais favorável ainda. Acho que pela desvalorização das moedas na América do Sul ontem, com a conseqüente valorização do dólar, por aqui e no Brasil também.
Como é fácil fazer câmbio, tanto na Argentina como aqui no Chile. Não exigem nem documentação. No Brasil é uma dificuldade grande!
Demos uma volta na praia. Agora é Oceano Pacífico, e no mar não temos mais o leste, mas o oeste. Assim, o sol se põe no mar, enquanto que no Brasil é na serra.
Vimos um mar feio, por ser perto do porto, com alguns sem-teto dormindo na areia da praia.

Praia em Iquique - agora é o Oceano Pacífico - Chile

Seguimos caminhando e vimos vários grupinhos de estudantes matando aula e fumando maconha no calçadão da praia. Já tínhamos sido alertados sobre a questão da droga por aqui, além da marginalidade. Comecei a ficar com medo.
Vimos alguns surfistas e pegadores de jacaré na água gelada. Corajosos! Todos estavam com roupa de neoprene.
Chileno com sua prancha de pegar jacaré – Iquique - Chile

Vimos grupos de alunos em atividades recreativas na areia, acompanhados pelos professores.
O mar é agitado e tem muitas pedras. Vimos placas esclarecendo proibições na praia, coisa que não existe no Brasil, onde se pode tudo.
Retornamos por dentro, em direção ao hotel, pois pretendíamos conhecer o Mercado Centenário, uma feira.  No caminho, vimos um restaurante de comida brasileira, a quilo. Já era perto de 13 h e paramos para ver.
O restaurante era de uma brasileira de Itabuna - BA e de um chileno. Almoçamos lá mesmo. Adorei comer feijão, depois de doze dias sem ele. A comida era feita por um peruano. Bom o tempero!

Restaurante self-service em Iquique. O único da viagem! Chile

Mais uma vez fomos alertados sobre a insegurança da cidade.
De lá, seguimos para a ZOFRI, de novo, pois faltaram algumas coisinhas para serem compradas. Fomos novamente de táxi.

ZOFRI - Zona Franca de Iquique. Praça da Alimentação - Chile

Comprei um violão Yamaha (pronuncia: jamarra) e material de mergulho, ambos por quase metade do preço do Brasil.
Chegamos ao hotel quase às 19 h. Arrumamos as coisas no carro, para amanhã zarparmos para outro lugar.
A coisa no carro agora ficou apertada. Tá um empurra daqui e dali. É assim mesmo. Agora é descansar e amanhã, de novo, estrada.
Acréscimos do Marcio

No nosso passeio pela praia avistamos diversos parapentes (paragliders, em inglês) fazendo vôos duplos, a partir da serra que margeia a cidade. O pouso era na praia.
Por falar em praia, talvez por estar nublado e frio, não nos pareceu bonita e nem agradável.
A brasileira que conhecemos hoje, dona do restaurante, também tinha, ao lado, um salão de beleza, onde ela vendia roupas que trazia do Brasil. Tudo muito simples e beirando o brega.
Ela está no Chile há 14 anos e já fala com sotaque, como se fosse uma estrangeira para nós. Disse-nos que sua casa já tinha sido visitada por ladrões chilenos.
Na ZOFRI, eu comprei um jogo de pilhas Sony recarregáveis, além de um par de pés-de-pato, do tipo que utiliza botas. Comprei também um bastão para caminhadas. A Clênia comprou almofadas para nosso apartamento.
À noite, ela ficou escrevendo o diário enquanto eu saí para comer uma pizza nas redondezas.

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