14º DIA – 02.10.2008 –
5ª feira
(CHILE: Iquique)
Hoje acordamos bem mais
tarde, pois ontem estávamos um caco e, ainda por cima, fomos dormir quase de madrugada.
O café da manhã é no
estilo dos outros. Tem apenas pão e presunto, sem queijo. A bebida é café ou
leite ou chá. Pedi que a funcionária acrescentasse leite, que poderia ser cobrado
à parte. Ela assim o fez.
Antes de sairmos,
deixamos a nossa roupa suja para lavar.
Fomos conhecer a ZOFRI -
Zona Franca de Iquique, a maior da América do Sul. Fomos de táxi, para que nosso
carro fosse mantido no estacionamento, além de ser mais seguro, já que íamos
para uma área desconhecida e a Hilux estava com grande parte de nossa bagagem
nela.
O local é imenso. Chegamos
um pouco antes do horário de funcionamento, que é das 11 h às 23 h. Aproveitamos
para trocar dólar. A cotação estava mais favorável para nós, coisa que vem
acontecendo a cada vez que trocamos o dinheiro aqui no Chile.
Quando as portas se
abriram, já havia muita gente esperando. Há lojas de marcas conhecidas, com os
seus produtos específicos, mas há também outras com múltiplas marcas. É tudo
original (autêntico) mesmo, por ser livre de impostos, diferentemente da Feira
do Paraguai, em Brasília, onde os produtos procedem do Paraguai e a chance de
falsificação é imensa.
Vi laptops, câmeras
fotográficas, TV de plasma e outros eletrônicos com preços até 30% mais baixos
do que na Feira do Paraguai.
Compramos algumas coisas
que estávamos precisando. Tem até comida do Paquistão, da Índia e de outros
países diferentes. Ficamos lá por quase 12 horas.
Quando voltamos ao hotel,
ainda fomos fazer a unha. O Marcio fez com uma gaúcha de Erechim em um salão, e
eu, para ganhar tempo, em outro.
O serviço ficou uma
merda, tanto o da minha mão quanto o da dele, e ainda custou quase o
equivalente a R$ 20,00.
Na minha mão foi usada uma
coisa que parecia uma pequena tesoura, em substituição ao alicate. No final, eu
soube que aqui não é habitual limpar os cantos das unhas com acetona, para
tirar o excesso de esmalte. Pedi à manicure do Marcio que limpasse a minha unha,
para minimizar a merda que a outra fez.
Enquanto eu fazia a
minha unha, fui trocando uma idéia com outras funcionárias do salão. A manicure
era cubana.
Fui atualizada sobre o
clima em Iquique. Aqui
tem estado mais frio e por mais tempo do que há anos. Deve ser o aquecimento
global que está alterando as coisas.
A gaúcha deu dicas sobre
vinho e supermercado na área, onde fomos depois para comprar material para sanduíches
e para complementar o nosso café da manhã. Aproveitei para comprar vinagre aceto
balsâmico, pois o preço estava 1/5 do praticado no Brasil.
Chegamos ao hotel
pregados e resolvemos comer por aqui mesmo. O quarto está cheio de compras e
mal temos espaço para circular.
Amanhã faremos
city-tour.
Acréscimos do Marcio
A Zona Franca é uma loucura, com praticamente tudo que se
imagina existir.
Existem lojas que vendem apenas
eletrônicos, outras que vendem somente artigos para casa, outras que
comercializam um pouco de tudo, etc. Tem até algumas lojas que vendem o Chocolate
Garoto, aquele mesmo, de Vila Velha (ES).
Comprei uma camiseta da Reebok para
ginástica, um carregador de pilhas da Sony, porta-CD, armação de óculos, mídia
de CD, bolsas para guardar CD e chaveiros do tipo mosquetão. Tudo baratíssimo!
A Clênia se esbaldou. Tivemos até que
comprar outra mala, com rodinhas, para podermos levar todas as compras.
Compramos azeite para usar por um ano.
O local é muito organizado e seguro. O
melhor é que lá é proibido fumar!!
Possui praça de alimentação, amplo
estacionamento (não fomos no nosso carro, mas eu vi o local), os vendedores são
atenciosos e tudo mais que se pode desejar.
15º DIA – 03.10.2008 –
6ª feira
(CHILE: Iquique)
Acordamos
mais de 8 horas. Ontem dormimos mais de meia-noite.
Tomamos
café, recebemos a roupa lavada e saímos para dar uma volta na cidade.
Começamos
pela praça principal da parte antiga, aqui mesmo no centro, bem próxima ao
nosso hotel. Os prédios datam de 1890, época em que a cidade viveu certo apogeu
com a exploração de nitrato. Agora estão meio abandonados.
Perto
dali, fomos numa casa de câmbio e trocamos dólares por uma taxa mais favorável
ainda. Acho que pela desvalorização das moedas na América do Sul ontem, com a
conseqüente valorização do dólar, por aqui e no Brasil também.
Como
é fácil fazer câmbio, tanto na Argentina como aqui no Chile. Não exigem nem
documentação. No Brasil é uma dificuldade grande!
Demos
uma volta na praia. Agora é Oceano Pacífico, e no mar não temos mais o leste,
mas o oeste. Assim, o sol se põe no mar, enquanto que no Brasil é na serra.
Vimos
um mar feio, por ser perto do porto, com alguns sem-teto dormindo na areia da
praia.
Praia em
Iquique - agora é o Oceano Pacífico - Chile
Seguimos caminhando e
vimos vários grupinhos de estudantes matando aula e fumando maconha no calçadão
da praia. Já tínhamos sido alertados sobre a questão da droga por aqui, além da
marginalidade. Comecei a ficar com medo.
Vimos alguns surfistas e
pegadores de jacaré na água gelada. Corajosos! Todos estavam com roupa de neoprene.
Chileno com sua prancha de pegar jacaré –
Iquique - Chile
Vimos grupos de alunos em
atividades recreativas na areia, acompanhados pelos professores.
O mar é agitado e tem muitas pedras. Vimos
placas esclarecendo proibições na praia, coisa que não existe no Brasil, onde
se pode tudo.
Retornamos por dentro, em direção ao hotel,
pois pretendíamos conhecer o Mercado
Centenário, uma feira. No caminho, vimos
um restaurante de comida brasileira, a quilo. Já era perto de 13 h e paramos
para ver.
O restaurante era de uma brasileira de
Itabuna - BA e de um chileno. Almoçamos lá mesmo. Adorei comer feijão, depois
de doze dias sem ele. A comida era feita por um peruano. Bom o tempero!
Restaurante
self-service em Iquique. O
único da viagem! Chile
Mais uma vez fomos
alertados sobre a insegurança da cidade.
De lá, seguimos para a
ZOFRI, de novo, pois faltaram algumas coisinhas para serem compradas. Fomos novamente
de táxi.
ZOFRI - Zona
Franca de Iquique. Praça da Alimentação - Chile
Comprei um violão Yamaha
(pronuncia: jamarra) e material de mergulho, ambos por quase metade do preço do
Brasil.
Chegamos ao hotel quase às
19 h. Arrumamos as coisas no carro, para amanhã zarparmos para outro lugar.
A coisa no carro agora ficou
apertada. Tá um empurra daqui e dali. É assim mesmo. Agora é descansar e amanhã,
de novo, estrada.
Acréscimos
do Marcio
No nosso passeio pela praia avistamos diversos parapentes (paragliders, em inglês) fazendo vôos duplos, a partir
da serra que margeia a cidade. O pouso era na praia.
Por falar em praia, talvez por estar
nublado e frio, não nos pareceu bonita e nem agradável.
A brasileira que conhecemos hoje, dona do
restaurante, também tinha, ao lado, um salão de beleza, onde ela vendia roupas
que trazia do Brasil. Tudo muito simples e beirando o brega.
Ela está no Chile há 14 anos e já fala
com sotaque, como se fosse uma estrangeira para nós. Disse-nos que sua casa já
tinha sido visitada por ladrões chilenos.
Na ZOFRI, eu comprei um jogo de pilhas
Sony recarregáveis, além de um par de pés-de-pato, do tipo que utiliza botas. Comprei
também um bastão para caminhadas. A Clênia comprou almofadas para nosso
apartamento.
À noite, ela ficou escrevendo o diário
enquanto eu saí para comer uma pizza nas redondezas.
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