18º DIA – 06.10.2008 –
2ª feira
(CHILE: Arica)
Acordamos
às 7h20. Fomos para a área do café da manhã e vimos um batalhão de adolescentes
no saguão do hotel. Pareciam estar em viagem escolar de fim de férias.
Na área do café também
tinham vários deles. Não houve demora em sermos servidos. O cardápio era pão --
o de sempre --, queijo, leite, café e um copo pequeno de suco de maçã. Tudo em
dose individual. Repetir, nem pensar.
Soube que todo o
comércio abre só às 11 h, fecha às 14 h, reabre às 17 h e fecha às 21 h.
Saímos às 9h30 e fomos
conhecer o Museu Arqueológico. Ele fica a 13 Km de Arica, no Vale de Azota, um oásis.
Para onde se olha são
vistas plantações de oliveiras, de tomates e de flores.
Chegamos ao museu, que
tem boa estrutura e encontra-se encravado numa duna gigante, só que esta é fixa.
Na entrada, recebemos um caderno em português, com detalhes sobre toda a
exposição.
Lá existem múmias
achadas na região norte do Chile.
Múmias de 2
adultos e de 2 crianças, com mais de 4.000 anos – Arica - Chile
É retratada a cultura, o
modo de viver e a religião das populações que viveram aqui de 8.000 anos AC até
hoje, do alto dos Andes onde estivemos, do Parque
Nacional do Vulcão Isluga até aqui embaixo no litoral.
Ficou claro que as
grandes mudanças aconteceram mesmo depois dos Incas, em 1500, e mais ainda
depois dos espanhóis, em 1600.
Vestuário
Inca para a guerra
A última parte do museu
aborda a produção de azeitonas e de seus derivados na região, inclusive a do
azeite, desde 1850.
No retorno a Arica há
uma área nas dunas com alguns geoglifos, cuja data nós não sabemos, que estão sempre
demonstrando o misticismo local.
Paramos num restaurante
na estrada (Restaurante Palema) onde
comemos bem. De novo comi atum, chamado de albacora por aqui.
Chegamos ao hotel e
parei um pouco para ver a internet. Vi que há uma catástrofe financeira
acontecendo. Agora, nem pensar em comprar alguma coisa com o cartão de crédito,
pois o dólar está subindo igual a um foguete.
A roupa lavada ontem não
secou quase nada. Aqui, além de frio é úmido por causa do mar.
O Marcio abriu uma
super-gripe, que durará uns oito dias. Depois de tanta poeira com frio juntos,
já era de se esperar.
Fomos a uma casa de
câmbio e trocamos o dinheiro por uma taxa bem mais favorável do que da última
vez. Deve ser por causa da valorização do dólar com a crise americana e mundial.
Saímos para jantar e
comemos no Restaurante Tortas y Tartas.
Tomamos uma sopa.
Agora é dormir e amanhã
tocar a estrada.
Acréscimos
do Marcio
É impressionante como
têm turistas estrangeiros em todos os lugares aonde vamos. Quando se pensa que
o lugar é remoto, desconhecido e que só haverá a gente lá, vira-se para o lado
e lá estão franceses, americanos, alemães, etc.
Aproveitei que no estacionamento do hotel
havia uma mangueira com água e lavei novamente os vidros do carro.
É interessante como nos postos de
gasolina não há água como nos do Brasil. Aquela tradicional lavada do
pára-brisa não existe por aqui.
Já no embalo, arrumei a nossa bagagem,
que já está imensa e ocupando praticamente todo o carro. As nossas malas com roupas
já estão viajando no banco traseiro, juntamente com os agasalhos e com outras
caixas que ficam no assoalho.
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