26º DIA – 14.10.2008 –
3ª feira
(ARGENTINA:
Salta - Cafayate)
Acordamos
às 8 h. Tomamos café e o Marcio foi à loja da Toyota para pegar peças que havia
encomendado e para tentar trocar o que fosse possível.
Fiz
o check-out às 10 h e fiquei na
recepção, usando o Wi-Fi do hotel no meu laptop enquanto o Marcio não voltava
da Toyota -- pronunciado “tojota” por eles.
Ao
meio-dia fiz uma ligação para a loja da Toyota para falar com o Marcio e saber
da posição do que estava acontecendo. Tive que pagar AR$ 1,00 (US$ 0,32) por ela.
O Marcio não estava e
deixei recado para ele ligar para mim no hotel. Ele tinha ido à casa de câmbio,
pois eles não tinham aceito o pagamento das peças em dólar, mas só em peso
argentino.
Na casa de câmbio tinham
mais de quarenta pessoas na fila. Devido ao tumulto no mercado financeiro, com
o dólar subindo aqui na América do Sul, todos estão querendo comprar ou vender
dólar, não sei.
Ele chegou ao hotel
perto das 13 h. Conseguiu que a loja instalasse todas as peças e ainda ganhou
algumas. Eles foram legais, mas também depois de vender um valor alto! Ainda
aproveitou e comprou os amortecedores numa loja do paralelo, pois na Concessionária
Toyota essas peças não tinham vindo. Custaram metade do preço.
Antes de seguirmos para
Cafayate, paramos no mercado Super-Vea,
onde compramos queijo, presunto e frutas para o café da manhã. Aproveitamos e
almoçamos numa lanchonete simples, vizinha ao mercado. Comemos sanduíches e
pizza. Muito fraco!
Cafayate,
pronunciado pelos argentinos Cafajáte,
fica a 200 Km de Salta e o caminho é todo em asfalto. É simplesmente encantador
o trajeto, pois há cânion, rochas com formatos de sapo, de obelisco e de frade.
Tem ainda a Garganta do Diabo e o Anfiteatro, que parecem cânions com o
pé-direito bastante alto.
Caminho de Salta para Cafayate: Ruta 68 - Argentina
El Sapo
Garganta
del Diablo
Anfiteatro
Fomos
parando e tirando fotos. Nesses locais, vimos muitos hippies vendendo
artesanatos e músicos com flautas, charangos (instrumento com 10 cordas, cujo
som se parece com o do cavaquinho, e que originalmente é de casco de tatu) e
violões.
Músico no Anfiteatro,
tocando o charango e a flauta andina - Argentina
Alguns
deles moram em Cafayate e voltam de carona diariamente.
Pouco
antes de se chegar à cidade, já entramos na rota do vinho, onde há algumas
vinícolas, chamadas de bodegas por eles.
Vimos
alguns hotéis e ficamos no ASEMBLA, pertencente a uma associação de empregados de
um banco argentino. Soubemos desse detalhe depois.
Este
hotel é bom, pois além do quarto grande, tudo é espaçoso, inclusive o banheiro.
Temos geralmente tomado banho em cubículos.
Depois
de nos instalarmos, fomos até uma loja de turismo, a Puna, onde contratamos, para amanhã à tarde, um passeio com
caminhada e com trechos de van para os cânions que vimos quando chegamos à
cidade, mas com mais detalhamento. Pagamos AR$ 50,00 (US$ 16,18) por pessoa.
Voltamos
para o hotel, tomamos banho e fomos comer.
A
cidade se parece com a de Pipa, com Arraial D’Ajuda ou com Pirenópolis, ou seja,
muito turística e por isso com muitas opções de restaurantes e locais para
hospedagem, porém pequena e interiorana, sem necessidade de preocupações com a segurança.
Chegamos à área da praça,
onde fomos assediados pelos garçons de um restaurante onde acabamos ficando, pois
estávamos famintos.
Os
preços dos pratos se parecem com os de Purmamarca. Comemos empanadas de carne,
salada e milanesa de carne. Tomamos um vinho da marca Quara, de Cafayate mesmo, da uva tannat.
Voltamos para o hotel
pregados e meio tontos, pois tomamos uma garrafa de 750 ml, o que é muito para
nós.
Agora é dormir e amanhã
curtir.
Acréscimos
do Marcio
Cafayate é muito limpa e organizada, lembrando muito Bento
Gonçalves (RS).
Quando entramos na
cidade, observei que havia uma sorveteria que fazia a propaganda de ter sido a
criadora do sorvete
de vinho. Vamos conhecê-la durante nossa
permanência aqui.
Decidimos que faremos o
passeio com a empresa de turismo amanhã e que depois ficaríamos por conta das
visitas às bodegas, o que pretendemos realizar a pé, para evitar dirigir após
tanta degustação de vinhos.
Durante a conversa com a
menina da Agência Puna, ela nos recomendou algumas opções para a parte da manhã
de amanhã, já que o tour aos cânions parte apenas às 14 h.
27º DIA – 15.10.2008 –
4ª feira
(ARGENTINA:
Cafayate)
Acordamos
às 8 h, tomamos café decente, com os mantimentos que compramos em Salta, e
saímos para conhecer as Ruínas de Quilmes.
Antes, paramos numa loja para trocar novamente o óleo da Hilux, pois na
última troca, feita há quatro dias em San Pedro de Atacama pelo Marcio, ficou vazando um
pouco. A arruela de vedação utilizada no bujão era grande demais para o local. Todo
o óleo recém-trocado foi perdido. O que importa é que resolveu o problema, o
que custou AR$ 190,00 (US$ 61,49).
As Ruínas de Quilmes ficam a 55 Km de Cafayate, e trata-se de uma cidade
histórica, onde só há paredes com menos de 2 m de altura, sem teto algum. Os indígenas que
ali moravam ficaram na área por mais de 130 anos.
Tudo é feito só de pedras,
sem nada de cimento ou de barro. É interessante o lugar.
Havia alguns guias, mas
optamos por não contratá-los.
Ruínas de
Quilmes - Argentina
Pé de
cardone morto - Argentina
No
caminho até o local da ruína, vimos vários ciclistas passeando pela estrada,
que é bem agradável, por ser de asfalto e por passar por vários parreirais e por
visuais de serras.
Aliás, como vimos
ciclistas nessa viagem, até a mais de 4.000 m de altitude, nos Andes. Não sei como
eles agüentavam!
No
retorno à Cafayate, paramos numa loja de bodega artesanal e compramos uma
garrafa de cabernet. A idéia é comprar pelo menos uma garrafa de cada uma das bodegas
daqui, até o limite de 12 garrafas.
Devido
ao passeio da tarde iniciar às 14 horas, e por termos chegado tarde às ruínas,
tivemos que correr para o hotel e almoçar até aquele horário, pois já eram
quase 13 h.
Almoçamos
num restaurante vizinho à Agência Puna,
para não termos que correr muito.
Almoço no
Restaurante El Cafayateño – Cafayate - Argentina
Às
14 h, em ponto, chegou uma van que nos pegou, juntamente com outros turistas
para o passeio.
O
motorista-guia era o César, e dentre os turistas tinham dois franceses fedidos
a sovaco, dois alemães cheirosos e uma americana de Michigan.
O
César fez o trajeto com bastante cautela, pois a estrada é bem sinuosa e linda
de se ver.
Fizemos
a primeira parada num local chamado La Punilla ,
onde têm rochas cor de barro, pela oxidação do sal que havia há milhões de anos
no local onde acha-se que já foi mar, pois foram encontrados conchas no Rio das Conchas.
Uma
das rochas tem formato da proa do Titanic, de onde é possível fazer uma foto
semelhante à cena da Kate Wislie com o Di Caprio no filme. É tudo grandioso.
Outro ponto
de Punilla – Cafayate - Argentina
Depois,
seguimos para outro ponto, Los Castillos,
onde atravessamos o Rio das Conchas
com a água cobrindo só o pé. Para que eu não precisasse tirar o tênis, o Marcio
me carregou nas costas.
Los
Castillos – Cafayate - Argentina
Lá,
vimos rochas marrons, bem altas, e uma delas se parecia com uma face impressa
pelo desgaste do vento.
Vi
também, num ponto do teto, formado pelo contraste do céu e das paredes, o mapa
da América do Sul. Legal de ver.
Mapa da
América do Sul em Los
Castillos – Cafayate - Argentina
Fomos
para outro ponto, La Yesera , pronunciado
gessera, onde foi um show total. No
local há rochas coloridas, com cores que decorrem do elemento químico predominante.
Montanhas
coloridas em La Yesera
– Cafayate - Argentina
Assim,
vimos alguma que se pareciam com folhas sobrepostas, de cores azul, verde,
marrom, amarelo, bege, etc. Todo o conteúdo da rocha estava exposto, e foi esculpido
naturalmente pela ação do vento.
Esta
foi a maior das caminhadas, pois além de andarmos mais, subimos em um dos morros.
Clênia no
alto do morro – Cafayate - Argentina
Uma face
colorida em La Yesera
– Cafayate - Argentina
Marcio e
Clênia em La Yesera
– Cafayate - Argentina
Antes
de retornarmos, ainda fizemos uma parada do Anfiteatro, onde houve show de um
cantante local, com flauta e violão.
Cantante no
anfiteatro. Um show! Cafayate - Argentina
A
acústica é perfeita! Soubemos que em todo último domingo de julho acontece um
festival de músicas no local.
O
som reflete nas rochas e fica muito bom de se ouvir. Foi incrível ver naquele
buraco os turistas parados, ouvindo a música.
Vista do
Anfiteatro – Cafayate - Argentina
Retornamos
a Cafayate renovados.
Saímos
para comer perto do hotel, na Pizzaria
Baco, coincidentemente o mesmo nome de uma pizzaria de Brasília.
Na
saída, tomamos sorvete na Helados Miranda,
o criador de sorvete de vinho, coisa que nunca ouvi falar.
Provei
o de cabernet. Não vi muita graça. O gosto é de casca de uva.
O
proprietário, Ricardo Miranda, é um argentino daqui que morou 10 anos no
Brasil, em Copacabana, e era vizinho de JK.
Falou
que eram amigos e que conhecia o presidente e sua esposa, a D. Sarah. Ele era
funcionário de uma instituição financeira argentina com transações no Brasil na
década de 60. Muita coincidência!
Ele,
diferentemente de outro velho sorveteiro que conhecemos em Brasília, o Max, é
simpático e conversador com todos, e não só conosco, como aquele do Brasil.
Fachada da
sorveteria do Ricardo Miranda – Cafayate - Argentina
Assim,
terminou o nosso dia.
Acréscimos
do Marcio
No passeio da tarde
optamos por sentar na frente, ao lado do motorista. Foi excelente, pois pudemos
conversar o tempo todo com o César, que nos ia explicando tudo.
As paradas nos locais estabelecidos foram
ótimas, pois tínhamos tempo suficiente para fotos e para curtir o visual.
O show no Anfiteatro foi quase que
particular, pois já estava vazio e o músico já se arrumava para voltar para
Cafayate. Quando chegamos, ele pegou a flauta e o violão e tocou só para nós.
A acústica é perfeita e parece até que
existe um amplificador auxiliando a voz e o instrumento. A voz dele era
sensacional!
Depois do show, que durou uns 30 minutos,
fomos conversar com o artista. Ele nos disse que já veio ao Brasil, em Praia Grande (SP),
para um festival de músicas folclóricas.
No retorno, o motorista nos recomendou
visitar a fábrica de queijo de leite de cabra. Indicou no mapa onde ficava e
nos disse que cobravam ingresso, mas que ao final da visita ganhávamos um
queijo cada um.
Na sorveteria, tomei o básico, de doce de
leite e de chocolate. A casquinha é que era horrível, parecendo até aquelas de
sorvete de padaria. Mesmo assim, foi ótimo conversar com o proprietário, que
também adorou encontrar brasileiros e poder conversar um pouco sobre o período
em que morou por aqui.
28º DIA – 16.10.2008 –
5ª feira
(ARGENTINA:
Cafayate)
Hoje
o dia foi para as bodegas, mas degustar vinho logo cedo não dá. Fomos antes a Cabras de Cafayate, uma fábrica de
queijo de leite de cabra.
Cabras de
Cafayate: caminhada de 1.500
m do hotel até lá
Como
sabíamos que teria degustação de queijo, até comemos menos no café, mas
diferentemente da visita que fizemos na Nova Zelândia, a degustação só deu para
tampar o buraco do dente. Foi ínfima!
A
visitação também é bem fraca, pois vimos apenas a área de criação das cabras e
não foi possível ver a coleta do leite, nem a fabricação do queijo. Tudo foi apenas
dito pela guia, que foi muito gentil.
Pagamos
AR$10,00 (US$ 3,24) por pessoa para
conhecer o lugar, mas ao final ganhamos um queijo cada um, no mesmo valor da
entrada. No fim, o ingresso fica de graça. É só para não dizer que é grátis.
Comprei
mais queijos e também o doce de leite de cabra, desconhecido para mim e para o
Marcio, que é papa doce de leite.
Depois
de andarmos 3 Km para visitar a fábrica de queijos, retornamos ao hotel,
deixamos as compras e fomos à rua de trás para visitar três bodegas.
É
tudo muito perto do hotel. Em Cafayate há mais de 50 bodegas, algumas dentro da
cidade.
Começamos
pela El Tránsito, cujo dono é sobrinho
do proprietário da Bodega Nani,
famosa na cidade.
Provamos
o Torrontes, um vinho branco e
especialidade da cidade.
Bodega El
Tránsito – Cafayate - Argentina
Dizem
que ir a Cafayate e não tomar desta uva é o mesmo que não ter ido.
Devido
à altitude em que a região está e ao clima favorável, é possível destacar a
região como excelente para esta uva.
Provamos
também cabernet e o malbec. Estas uvas também são comuns na
Argentina, principalmente em Mendonza.
A
degustação foi ótima, pois só estávamos nós dois e a bodega tem excelente
estrutura. A quantidade que tomamos em cada taça era de mais de um dedo, e
tivemos que pedir menos nas outras degustações, para não ficarmos bêbados.
A
taça onde servem os vinhos é ótima, por ser pequena e alta, dando para sentir
bem o aroma.
Compramos
o cabernet. Achei o malbec muito
forte.
Entramos na Bodega Nanni, vizinha da El Tránsito. Nessa, houve a visita
guiada e a degustação. Compramos mais garrafas lá.
Visita à
Bodega Nanni – Cafayate - Argentina
Aqui
só colocam vinhos em barris para envelhecer quando são finos e, por isso, mais
caros.
Degustação
na Bodega Nanni – Cafayate - Argentina
Foto mais linda da viagem, tirada no jardim da Bodega Nanni – Cafayate -
Argentina
Fomos
ao banco para trocar dinheiro. Mesmo sem eu ter levado o passaporte, a troca pode
ser feita com a apresentação do RG. Este documento foi aceito pelo fato de o Brasil
pertencer ao Mercosul. Fomos muito bem atendidos no banco.
Almoçamos
no Restaurante El Rancho, o único,
até agora, com WC completo, com papel, sabonete e toalha.
Voltamos
para o hotel, deixamos as compras, descansamos um pouco e saímos para continuar
o tour pelas bodegas.
Fomos
à Vasija Secreta, onde visitamos o Museu do Vinho acompanhados por um guia
e degustamos vinhos das uvas torrontes e cabernet.
Bodega Vasija
Secreta, onde visitamos o museu do vinho – Cafayate - Argentina
Nesta,
compramos uma garrafa de vinho da uva torrontes.
O vinho tem cheiro de fruta, mas o sabor, diferentemente do cheiro, não é doce.
Gostamos e compramos.
Nossa Hilux
e a Veraneio do Osmar: enorme coincidência – Cafayate - Argentina
Nesta
bodega, estávamos acompanhados por três brasileiros de São Paulo: duas turistas
e o Osmar, da empresa de turismo que traz brasileiros para fazer esta viagem,
de carro. Eles vêm de São Paulo (SP) para Salta, de avião, via Buenos Aires, e
seguem a viagem numa Chevrolet Veraneio vermelha que ele mantém na Argentina.
Tiramos
uma foto com eles e seguimos.
Nós e os 3 paulistas: o Osmar e as duas turistas, clientes dele – Cafayate
- Argentina
Fomos
então à Bodega Etchart, a mais
premiada da cidade. Compramos mais garrafas e voltamos para o hotel.
Arrumamos
as bagagens para o retorno ao Brasil amanhã. Fiz sanduíches, para não
almoçarmos aquelas comidas maravilhosas.
Ainda
voltei na Bodega El Tránsito para
comprar mais garrafas da torrontes
deles.
Nada
funciona na siesta dos argentinos! Tudo pára de 12h30 às 17h30. Pode? Será que em Buenos Aires é assim??
Saímos
para jantar, mas antes paramos numa fábrica de alfajores. Esse doce eu não
conhecia e parece bom. São biscoitos com doce de leite.
Jantamos num restaurante
onde permitiam o fumo e tivemos que mudar de mesa.
Depois, começou uma
música local, ao vivo, alta e insuportável até para mim, que curto qualquer
música.
Após
terem sido tocadas três músicas, pedimos a conta. O garçom queria nos cobrar o
couvert integral. Não pagamos, uma vez que entramos lá antes do show começar. Ele
deu um desconto. O melhor é não entrar em restaurantes com música ao vivo. O
preço era AR$ 7,00 (US$ 2,27) por pessoa.
Agora é dormir. Amanhã
iniciaremos o nosso longo retorno para casa, com duração de três dias e meio.
Acréscimos
do Marcio
Realmente a degustação
dos queijos de leite de cabra é um fiasco, com porção mínima e sem repetição.
Acompanhou-nos na visitação a americana que estava conosco
no tour de ontem. Ela disse que faz Belas Artes e que fala também italiano.
Foi muita coincidência
mesmo encontrar o Osmar na visitação da bodega. Foi com ele que eu fiz contato
durante o planejamento da viagem. Chegamos (eu e Clênia) a cogitar comprar o
pacote dele, mas saía muito caro e era apenas por onze dias. Mas o roteiro
feito por ele foi quase integralmente utilizado por nós.
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