21º DIA – 24.09.2012 – 2ª
feira
(EQUADOR:
Machala - Riobamba)
Acordamos
às 7h15. Ontem fiquei até meia-noite dando um trato no Blog. Ele já recebeu quase 900 acessos.
Tomamos
café num buffet bastante variado e de
frente para a piscina. O estranho é que não tinham bananas. Machala é a capital
da banana, e agora em setembro tem a Festa
da Banana, com escolha até da Rainha
da Banana.
Ao
longo da viagem temos comprado bananas para comer com cereais no café da manhã.
O Hotel Oro Verde é imenso! Tem academia,
sauna e outras coisas que não usaríamos. Coisas mais simples como Wi-Fi com cobertura em todo o hotel, não
tem; e a lavanderia mandou para nosso quarto somente uma toalha de banho. Incrível!
Além
disso, a garagem fica bem longe dos quartos, o que é um desconforto por causa
da bagagem.
Deixamos
o hotel quase às 9 horas. No caminho, passamos na Concessionária Toyota local e
ficamos quase 2 horas para comprar 1 filtro de óleo. O atendimento é enrolado,
e não havia em estoque a maioria das peças que e Marcio queria comprar por
estarem mais baratas que no Brasil.
O
vendedor falou que as peças Toyota vendidas no Peru são as fabricadas na Coréia
e são inferiores. As vendidas no Equador são do Japão.
Aqui
em Machala a umidade é alta e é quente. Junto com isso, vi muriçocas e
formigas. Isso não existe no frio e na altitude.
O
pedágio aqui tem custado US$ 1,00. Bem diferente do Peru, onde pagamos até S/. 10,10
(US$ 3,91/R$ 8,03).
Antes
das 13 h, paramos para almoçar na cidade de Naranjal, no Restaurante La Cueva
del Cangrejo. Comi arroz de camarão que, diferentemente do que se imagina,
não é um risoto. Parece com arroz colorido, só que com camarões. Gostei, pois o
tempero era familiar, com colorau, cominho e coentro. O meu prato dava para
duas ou três pessoas e custou US$ 6,00.
Prato típico no Equador: arroz com camarão – Naranjal -
Equador
O
Marcio comeu filé de corvina empanado.
O
interessante é que de entrada serviram chips
de banana, igual ao de batata. A decoração dos dois pratos era com bananas
fritas.
Antes
da cidade de Guayaquil, deixamos a estrada 25 e fomos pela E-58, para El
Triunfo. Não há placas e se eu não estivesse atenta teríamos ido parar em Guayaquil.
A
estrada não é boa, não há sinalização nem acostamento e há um tráfego intenso,
com caminhões e com a população.
É
uma zona agrícola, com plantação de cacau e de banana, além de canaviais. Até
onde a vista alcança, vemos plantações de bananas na estrada. Uma coisa
interessante é que os cachos ficam envoltos por sacos plásticos.
Cachos de bananas envoltos em sacos plásticos - Equador
Aqui
os motoqueiros também não usam o capacete.
Pegamos
um trevo grande para El Triunfo e, depois disso, a estrada para Bucay estava
ótima.
Compramos
banana-ourinho por US$ 0,50 a
palma. A moça queria me vender o cacho inteiro!
Em Bucay,
passamos para a rodovia E-487 e subimos a serra outra vez; serpenteando a
montanha. Chovia e estávamos na companhia de cachorros de rua e de um movimento
grande de ônibus e caminhões.
Chegamos
perto dos 4 mil metros e a temperatura era 3° C, às 16h20, e havia neve na
estrada.
Mais uma vez perto dos 4.000 m . A cabeça dói!
Neve na estrada, com chuva e temperatura de 3°C - Equador
Estava um frio retado!
Passamos por dois carros
que tinham deslizado e catado o meio-fio.
Com
essa altitude, minha cabeça apertava outra vez.
Em Riobamba,
um pouco antes de Banõs, paramos e abastecemos o carro.
Não
é que o frentista colocou gasolina e não diesel! Não percebemos e partimos. Rodamos
uns 10 Km
e notamos a fumaceira e os engasgos no carro, do mesmo jeito que em Cuzco.
Voltamos
para onde abastecemos e o frentista se esquivou. Fomos a uma oficina em frente,
que constatou que havia gasolina junto com o diesel no tanque.
Agora,
a bomba injetora, o tanque e os bicos injetores terão que ser retirados novamente
para limpeza e ajustes.
Interrompemos
a viagem. O carro deve ficar pronto amanhã, às 16 horas.
Fomos
para um hotel, de táxi. Custou-nos US$ 2,00. Muito barato!
O
hotel escolhido foi o El Altar, e a
diária ficou em US$ 25,00. Muito barato! Ele é antigo, mas tem tudo, inclusive Wi-Fi.
Deixamos
a bagagem e fomos ao Shopping El Paseo.
É bem grande e com lojas boas, mas a ousadia gastronômica está bem devagar.
Eu
comi sanduíche; o Marcio, pizza. Estamos craques nisso.
O
Marcio está gripado com tanta poeira que pegamos no Peru.
Aqui
faz um frio de lascar e está chovendo muito. Há 4 meses que não caía uma gota d’água
aqui. Azar o nosso e sorte da população, pois a seca estava grande.
No
dia 13 deste mês um vulcão daqui entrou em erupção, o Tungurahua. Agora está calmo, mas fico com medo dele ficar furioso
de novo. Ele é daqueles que cospe de tudo.
Agora
é descansar. Amanhã teremos uma boa jornada de espera.
Já estamos
na estrada há 8.000 Km
e o Blog já está com quase mil acessos.
Acréscimos
do Marcio
Na saída de Machala,
demos uma parada na Concessionária Toyota (Concessionária Tomebamba), para ver se
encontrava a junta de amianto do escapamento (aquela que em Nazca foi
engatilhada), mas não tinha. Comprei apenas mais 1 filtro de óleo. Os preços
são excelentes e as peças provenientes do Japão. Disseram que as que vão para
as concessionárias do Peru são coreanas.
A parada em Riobamba vai
atrasar um pouco nosso cronograma. Uma merda, pois o conserto realizado em
Cuzco (por motivo semelhante: diesel contaminado) estava excelente.
Ainda bem que em frente
ao posto onde tudo aconteceu havia uma oficina especializada em bombas
injetoras: a Labor
Diesel Turbo Parts, localizada na Barrio
24 de Mayo – Pan-americana Sur – Teléfono (032) 607-231.
Após o diagnóstico,
pegamos parte da nossa bagagem, pedimos um táxi e fomos para o hotel indicado
pelo pessoal da oficina. No caminho, o taxista nos sugeriu outro, onde acabamos
nos hospedando.
Riobamba fica na
Província de Ambato – Equador.
22º DIA – 25.09.2012 – 3ª
feira
(EQUADOR: Riobamba -
Salcedo)
Hoje foi um dia para conhecer pessoas. O carro estava na
oficina, o Marcio aguardava lá a conclusão do serviço e eu fiquei por conta,
aguardando os acontecimentos.
Fiz back-up das
fotos num HD externo e do Blog no Word. O bom é que quando copiei o texto
com as fotos, estas também foram copiadas.
Às 11 horas liguei para o Marcio e, com previsão para a entrega
do carro para o fim da tarde, fui ao Shopping
El Paseo.
Fui de táxi e paguei US$ 1,50. Aqui e no Peru não há taxímetro.
O valor é pelo trecho percorrido.
No shopping, comprei algumas coisas de informática que estavam
baratas. De um modo geral, os preços aqui e no Peru são iguais aos do Brasil,
pois são produtos importados.
Almocei macarrão e tomei suco de amora.
Usei o Wi-Fi gratuito
da Praça de Alimentação do shopping.
Fiz ligações para o Brasil pelo skype
e voltei de táxi para o hotel.
Às 14h30 o Marcio me ligou para dizer que a previsão de entrega
não tinha mudado.
Como já tinha feito o check-out,
as malas estavam na recepção.
Enquanto aguardava, conheci três chilenos que moram em Quito. Eles estavam em
Riobamba a trabalho. Um deles, o Ramirez, deu-me várias dicas de turismo por
aqui, e achou um absurdo não ter um mapa do Equador no hotel.
Riobamba está cercada por vulcões, assim como quase todas as
cidades do país.
O Equador está dividido em quatro regiões: Galápagos, Litoral, Andes e Amazônia. Com essa diversidade
geográfica, as mudanças são imensas, tanto no visual como na fauna e na flora.
Um dos chilenos me levou ao terraço do hotel, no terceiro
piso, para poder ter noção de onde Riobamba estava localizada, encravada entre
vulcões.
Já passava das 16 horas quando fui à oficina ver o andamento
dos trabalhos, mas o carro só ficou pronto às 17h30. Saímos de lá somente às 18
horas.
Neste meio tempo, fui bombardeada com perguntas por dois meninos
que estavam na oficina. Eles queriam saber como era em português algumas palavras
do espanhol. Foi a maior troca.
O Marcio registrou os momentos dele na oficina ao longo do
dia.
Mecânicos desmontando a
bomba injetora – Riobamba - Equador
Bomba injetora na bancada
para regulagem – Riobamba - Equador
Em
Riobamba o porco era vendido aos pedaços, tirados na hora e ao gosto do freguês
- Equador
Passamos no hotel, pegamos as malas e seguimos viagem.
Na cidade de Salcedo começamos a procurar hotel para
pernoite.
Já estávamos desesperados, pois estava perto das 21 horas, estávamos
cansados e na cidade tinham só duas espeluncas.
Uma delas, com uns 100 anos e que se parecia com hotéis do
velho oeste mostrados no cinema. Possuía um grande mezanino e todos os quartos
eram na parte de cima.
O que mais me preocupou foi sobre a água quente, pois ainda
iam ligar o aquecedor e daqui que esquentasse demoraria muito. Da mesma forma,
fiquei imaginando a mesma ladainha para o banho de amanhã cedo.
Outra coisa chamou minha atenção: o gemido da madeira do
piso. Parecia um filme de terror.
Voltamos para a estrada e, de repente, apareceu na saída da
cidade um hotel-fazenda-museu. Isso mesmo, o Rumipamba de Las Rosas.
Era um oásis do oásis, e só havia dois quartos disponíveis.
Pagamos US$ 79,00 pela diária.
O incrível é que tudo nele tem aspecto velho, mas funciona. Parece
que estamos num estúdio de cinema de filme de cowboy.
Hotel Rumipamba de Las Rosas: toca-discos automático (discos de vinil) – Salcedo - Equador
Hotel
Rumipamba de Las Rosas: gramofone –
Salcedo - Equador
Área do restaurante do Hotel Rumipamba de Las Rosas –
Salcedo - Equador
Área do restaurante do Hotel Rumipamba de Las
Rosas – Salcedo - Equador
Jantamos no restaurante do hotel. Eu comi filé, pois há dias
que eu não comia carne, só massa e sopa.
Filé com batata e arroz –
Salcedo - Equador
O Marcio pediu truta e se deu mal. As trutas daqui são pequenas
e mesmo o filé tem espinhas. Ele odiou.
Filé de truta: fino e com
espinhas – Salcedo - Equador
Amanhã vamos para Otavalo e não mais para Banõs, como originalmente
planejado.
Como a cidade de Otavalo fica após a de Baños, mais próximo
da fronteira com a Colômbia, resolvemos inverter o cronograma para que, na
volta, o trecho “última cidade visitada
no Equador – primeira cidade no Peru” seja um pouco mais curto.
Acréscimos
do Marcio
Passei o dia na oficina,
acompanhando os trabalhos na .
Fui
ao posto de gasolina e conversei com o dono, contando-lhe o ocorrido. Ele se
propôs a pagar US$ 100,00 do meu prejuízo, dizendo que não poderia dar mais sem
ter que descontar do empregado.
Concordei,
pois era melhor que nada e porque estava muito difícil conduzir a argumentação
em espanhol.
Na
oficina, tiraram o tanque (que estava cheio de gasolina, imagina!) e a bomba
injetora. Lavaram tudo e montaram. Parece pouca coisa, mas levou o dia inteiro.
O
conserto custou US$ 387,00, dos quais US$ 100,00 foram pagos pelo posto de
combustível.
Saímos
da cidade às 18 horas, após a voltinha de teste e completar o tanque novamente,
agora com diesel. Pegamos um trânsito pesadíssimo de final de dia.
Pela
segunda vez nesta viagem (a primeira foi em Cuzco – Peru), pegamos estrada
imediatamente após retirar o carro da oficina, coisa totalmente desaconselhável
em condições normais. Mas não estamos em condições normais! Estamos atrasados 1
dia.
No
Hotel Rumipamba de Las Rosas, onde pernoitamos
na cidade de Salcedo, toda a decoração é feita com objetos antigos,
principalmente com coisas de fazenda. Lá havia até um Cadilac 1952, V-8,
impecável.
Observei
que no Equador existem motéis para o uso igual ao que
fazemos no Brasil. No Peru não tem, ou existe com outro nome e não percebemos.
23º DIA – 26.09.2012 – 4ª
feira
(EQUADOR: Salcedo
- Otavalo)
Acordamos às 7 horas e tomamos café no buffet do hotel.
No buffet, tinha um
grupo de franceses – todos da quarta idade -- que estava em dois ônibus. O
impressionante é que não vemos grupos assim formados por brasileiros, só por europeus,
principalmente alemães e franceses.
Franceses viajando pelo
mundo – Salcedo - Equador
O hotel é mesmo uma graça! Vamos chamar de museu mesmo.
Hotel
Rumipamba de Las Rosas: muito bom!
Salcedo - Equador
Cadillac V-8, modelo Hardtop 1951: uma das diversas peças
antigas expostas no hotel – Salcedo - Equador
O dia estava claro e o sol deu um alívio no frio.
Às 9 horas deixamos Salcedo e seguimos rumo a Otavalo (norte
do Equador), via Quito.
No trajeto, passamos por vários vulcões. Quito está no meio
de duas cordilheiras. Olhando no mapa, pude contar 14 vulcões perto da cidade.
Mesmo passando por fora de Quito, foi inevitável pegar o
trânsito lento e com caminhões. Para piorar, ainda existem muitos trechos em
obras na estrada.
O atual presidente pleiteia a recandidatura, então o país é
um canteiro de obras.
Quito foi excluída do atual roteiro, pois já a conhecemos
quando fomos a Galápagos em JUN/2010.
Almoçamos na cidade de Tabacundo, no Restaurante Inti Raymi.
O térreo estava todo reservado para um almoço de
confraternização e tivemos que almoçar no andar de cima.
Provei a cerveja equatoriana mais antiga e famosa (desde
1913), a Pilsener.
Comemos um bom filé, com arroz, batata e salada.
Restaurante
Inti Raymi, em Tabancudo - Equador
De entrada, pipoca e
molho picante – Tabancudo - Equador
Filé com cogumelos,
arroz, batata e salada – Tabancudo - Equador
Cerveja equatoriana,
desde 1913
Chegamos a Otavalo antes das 16 horas. Como uma das atrações
locais -- a Laguna Cuicocha --,
ficava a apenas 14 Km
da cidade, no povoado de Cotacachi, resolvemos visitá-la logo.
Cotacachi é conhecido por fabricar artigos em couro, mas eu não
estava com vontade de fazer compras, pois estava bem cansada depois de encarar
o dia inteiro para vir de onde dormimos até aqui, passando por Quito. O
trânsito estava ruim e nosso deslocamento foi bem lento.
A Laguna Cuicocha
fica na cratera do vulcão com o mesmo nome.
Laguna Cuicocha e
suas duas ilhas, situada na cratera do Vulcão Cuicocha - Equador
Laguna
Cuicocha e o Vulcão Cotacachi ao fundo - Equador
Fizemos um passeio de barco pela laguna, com duração de
meia-hora, muito tranqüilo e agradável. Pagamos US$ 2,50 por pessoa.
É interessante estar na boca de um vulcão que entrou em
erupção há 2 mil anos.
A água é escura e não há peixes, só algas, que servem de
alimento para patos.
Uma das ilhas da Laguna Cuicocha - Equador
Ao redor da ilha vemos a totora, vegetação utilizada para artesanato
Retornando do passeio, já na saída para Otavalo, conhecemos o
Sigried e a Siegfried, um casal alemão que já está há quase 2 anos em viagem pela
América do Sul em seu próprio motohome.
Eles trouxeram o veículo de Hamburgo (Alemanha) para Buenos
Aires (Argentina), e a viagem de navio durou 55 dias.
Interessante é imaginar que eles, falando um inglês não tão
bom e nada de espanhol, tenham conseguido sobreviver na América do Sul até agora!
Eles são bem simpáticos, e conversamos sobre as aventuras
deles. Disseram que já tinham ido ao Egito, à Rússia e à Sibéria naquele
caminhão.
O caminhão é completo e confortável, e já foi comprado
pronto, sem ter sido preciso fazer nada para viajar. A preocupação deles tem
sido com a segurança nos locais aonde chegam.
Nós com o Sigried, a Siegfried
e seu caminhão MAN - Equador
O caminhão alemão da
marca MAN
Adesivos comemorativos de
onde já tinham passado
Finalmente chegamos a Otavalo, que não tem grandes atrações
e, por isso, será só um pernoite.
O hotel escolhido foi o Acoma
Ciudad del Cielo, em estilo indígena, muito aconchegante e perto de
restaurantes e dos artesãos. Pagamos pelo pernoite US$ 40,60.
Lavamos nossa roupa numa lavanderia perto do hotel e
jantamos na Pizzaria Siciliana.
Amanhã seguiremos para Baños.
Acréscimos
do Marcio
O
conserto do carro parece que ficou bom. Quero ainda conferir o consumo.
O
motohome dos alemães é 4x4 e imenso. Possui quarto com cama de casal, cozinha,
banheiro e sala.
Na
viagem de Hamburgo para Buenos Aires houve uma escala no Porto
de Santos, no Brasil. Para azar deles, no dia em que chegaram havia greve
dos portuários. Ficaram 5 dias parados e embarcados.
Na
recepção do hotel havia um casal americano que estava fazendo o check-in
e não falava nada de espanhol. Para piorar, o recepcionista não falava nada de
inglês. Ajudamos os dois no desembaraço das coisas.
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