sábado, 8 de junho de 2013

(082) 2012 - Viagem ao Peru, Equador e Bolívia - EQUADOR: INDO DE OTAVALO PARA BAÑOS E VISITANDO AS PIRÂMIDES COLCHASQUÍ


24º DIA – 27.09.2012 – 5ª feira

(EQUADOR: Otavalo – Baños)

Hoje o café da manhã do hotel foi do tipo americano. Havia pão, ovo mexido (revolto, em espanhol), salada de frutas, café e chocolate.
Quando terminei, pedi à Lourdes, simpática funcionária do hotel, um café expresso. O grão era do Equador, moído na hora, e pude experimentar um bom café.
Tirei uma foto com as funcionárias do hotel, a Sílvia e a Lourdes, muito simpáticas. Aproveitei e postei no Facebook o registro.

Novas amigas equatorianas: Lourdes (E) e Sílvia (D) – Otavalo - Equador

Encontramos o simpático casal americano de San Francisco que conhecemos ontem, a Andi e o Larry.
Nós os conhecemos numa circunstância engraçada. Estávamos todos na recepção aguardando o check-in, quando a guia do casal nos pediu para auxiliar o recepcionista e eles no inglês. Eles não falavam quase nada em espanhol, e o funcionário nada em inglês.
Achei ótimo, pois pude praticar o idioma.
Hoje conversamos bastante sobre tudo. O Larry é oceanógrafo, e eles estão se mudando para cá. A crise americana tem trazido muitos americanos para a América do Sul.
Contamos a eles sobre um outro casal que conhecemos ontem em Cotacachi, também americano, que havia migrado e aberto uma lavanderia de roupas. Concluímos que eles são um exemplo disso, provavelmente.
Visitamos a feira de artesanato da cidade e compramos algumas coisas, que não foram baratas, mas interessantes.
Deixamos Otavalo com destino a Baños, via Quito. Começamos a voltar para casa hoje.
No caminho, fomos conhecer as Pirámides de Colchasquí, no cantón Pedro Moncayo, entre Otavalo e Quito, aproximadamente a 65 Km da capital.
Nossa visita foi guiada pela Sílvia, uma jovem estudante do quarto ano do curso de turismo.

Maquete do complexo de pirâmides de Colchasquí - Equador

Algumas lhamas e o visual abaixo das pirâmides - Equador

Vista de uma das quinze pirâmides encontradas no local - Equador

Estrutura da pirâmide, protegida para preservação - Equador

No local há 15 pirâmides do ano 500 D.C., da era pré-inca. Elas não têm o cume como as egípcias, e eram usadas para cerimônias e para abrigar calendários lunar e solar.
Além de ser um lugar interessante para conhecer outra civilização que habitou a América do Sul, de lá também é possível observar 30 montanhas, algumas delas vulcões ativos.
Na visitação, fomos acompanhados por um casal neozelandês e pelo guia deles, que traduzia para o inglês tudo que a Silvia falava em espanhol. Ela não falava inglês.
Conversando com a Sílvia, soubemos que o salário-mínimo do Equador é US$ 290,00. Parecido com o nosso.
O salário dela é US$ 700,00, muito melhor do que ela ganharia no Brasil. Acho que em nosso país, muita gente formada não ganha isso.
Ela trabalha durante o dia e estuda à noite, mas não está aprendendo outro idioma por falta de tempo. Aqui, o preço de um bom curso de inglês é parecido com o do Brasil: US$ 150,00/por mês.



Nós e, no horizonte, a cadeia de montanhas com alguns vulcões - Equador

Marcio, a Sílvia e o casal neozelandês com seu guia - Equador

Deixamos o lugar e seguimos para Baños. No caminho, passamos pelo local onde passa a Linha do Equador. Pudemos registrar o ponto no GPS.

Latitude 0°: Linha do Equador, a 2.449 m de altitude - Equador

O trânsito nos arredores de Quito é duro, mesmo passando por fora, pela Rodovia Pan-americana, e mesmo tendo rodízio de placas, como em São Paulo (SP). Aqui, o rodízio é só no horário de rush e em apenas em algumas vias.
Abastecemos pela primeira vez depois do concerto do carro, com um medo terrível. Impressiona como o combustível é barato no Equador. Rodamos 523,2 Km e pagamos US$ 13,00 para encher o tanque, o que resulta US$ 0,025/Km. Uma pechincha!
Por falar em pechincha, já vi aqui vários povoados chamados Pichincha.
Almoçamos no restaurante do Hotel Rumipamba de Las Rosas, o mesmo onde pernoitamos anteontem, na cidade de Salcedo.
Desta vez, comi fetuccine com camarões. O Marcio foi de filé.

Almoço em Salcedo: fetuccine com camarões - Equador

A sobremesa é que foi show: petit gateau com em belo café expresso.

Petit gateau com café expresso: uma delícia!

Compramos algumas coisas na loja de artesanato do hotel e seguimos para Baños, cidade onde fica o Vulcão Tungurahua, em erupção desde 13 de setembro.
No caminho, vimos vários vulcões, mas não víamos o topo da maioria deles por estarem cobertos com nuvens. É preciso muita sorte para se ter um dia totalmente claro, sem nuvens.
Passamos por vários pedágios, todos cobrando US$ 1,00 ou menos. É muito barato!
Aqui no Equador estamos achando as coisas bem baratas, exceto o artesanato e a diária em alguns hotéis.
Chegamos a Baños antes das 18 horas. Como o próprio nome da cidade diz, a atração principal são os banhos quentes, como se fosse Caldas Novas (GO) no Brasil.
O hotel escolhido foi o Sangay, no pé da Cachoeira da Virgem, iluminada até à noite. Além disso, fica ao lado de um clube com águas quentes.
No hotel funciona também um SPA, onde tem massagem relaxante. Marcamos a nossa para amanhã, às 8h30.
Jantamos no Restaurante El Chozón, no próprio hotel. Comemos sopa e sanduíche.
A comida estava uma droga, mas no local havia um projetor conectado na internet e pudemos assistir a shows do Tom Jobim, da Elis Regina, da Gal Costa e do Caetano Veloso. Depois, ainda assistimos ao capítulo 48 da novela Gabriela. Foi ótimo!
Finalizamos a noite com um banho turco, que nada mais é do que uma hidromassagem quentinha. O visual que tínhamos era da Cachoeira da Virgem.

Acréscimos do Marcio

O trânsito é lento nos arredores de Quito devido à construção do novo aeroporto, que será próximo à cidade de Otavalo.
Por isso, os acessos estão sendo ampliados, o que resulta em obras de duplicação das rodovias, desvios, retenções, etc. Quando tudo estiver pronto, ficará excelente.

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