quinta-feira, 6 de junho de 2013

(080) 2012 - Viagem ao Peru, Equador e Bolívia - PERU - EQUADOR: CHEGANDO AO EQUADOR - VISITA AO BOSQUE PETRIFICADO DE PUYANGO


20º DIA – 23.09.2012 – Domingo

(PERU: Piúra – EQUADOR: Machala)

Dormimos bem neste que foi o melhor hotel da viagem até agora.

Tudo é ótimo: a internet é bem rápida, a cama é king size e o chuveiro é forte e bem quente. Valeu ter custado mais caro!

Logo de manhã a privada entupiu, e o Marcio ligou para a recepção avisando que “tinha uma obstrução no inodoro”.

Na mesma hora veio alguém e solucionou o problema. Boa a eficiência!

O buffet do café tinha uma variedade grande. De chicharrón e arroz ao crepe, além do básico. Tinha de tudo!

Além disso, o visual dos quartos em volta da piscina era lindo. Sem contar a garagem, imensa e bem protegida. É muito surreal para o Peru que viemos conhecendo até aqui.

Pátio com os quartos ao redor da piscina – Hotel Rio Verde – Piura - Peru

Piura parece ser uma cidade rica e de grande porte.

Antes das 9 h deixamos a cidade rumo ao Equador.

Havia duas opções de rotas: uma delas pela Rodovia Pan-americana (1N), à direita no mapa; a outra (1A), à esquerda, pelo litoral.

Optamos permanecer na Rodovia Pan-americana, uma vez que no trajeto litorâneo passaríamos por muitas cidades.

A paisagem era verde, com muitos rios e mangueiras para exportação.

Estamos na altura da Amazônia peruana, muito semelhante à que vimos em Manaus (AM), no Brasil.

Passamos numa “pré-aduana” peruana, que funcionava para checar o que já tinha sido feito na fronteira, pouco mais adiante ainda. A aduana definitiva estava na ponte sobre o Rio Macará. De um lado o Peru e do outro o Equador.

Quando olhávamos para o lado equatoriano, víamos vegetação nas montanhas. Deixamos para trás as montanhas de areia peruanas.

A cor e biótipo das pessoas também são diferentes no Equador.

O funcionário da migração nos advertiu sobre os radares de velocidade, e que respeitássemos os limites de velocidade, pois as multas eram pesadas. Ele disse também que estava autorizando a nossa permanência por 9 dias, e que para a permanência no país após esse prazo seria cobrada uma multa de quase US$ 300,00.

No Equador a moeda é o dólar.

Fazendo a migração no Equador. Até logo, Peru!

Equador: aí vamos nós!!

As montanhas equatorianas: diferentes das que vimos no Peru

Completamos os procedimentos de saída do Peru e de entrada no Equador, e seguimos montanha acima, com chuva. A estrada, em alguns trechos, estava em asfaltamento.

Fomos a mais de 2 mil metros, por curvas bem sinuosas, já comuns para nós.

Acho que não foi uma boa a escolha de não termos ido pelo litoral. O trecho aqui é lento, mas nos propiciou ter o primeiro contato com a cordilheira.

Paramos no povoado Celica, com a esperança de almoçarmos, mas a única coisa que agradou foram as empanadas de queijo da véspera que encontramos.

O almoço foi incrementado com parte do calzone que sobrou de ontem.

Paramos na cidade de Puyango, próximo ao povoado Celica, para visitarmos o Bosque Petrificado de Puyango, que fica dentro de um Parque Estadual. Pagamos US$ 1,00 por pessoa, que incluía uma visita guiada ao pequeno museu local e outra pelo bosque.

Este bosque é da era cretácea, com milhões de anos, um dos três que há no mundo. Um deles já visitado por nós, na Patagônia Argentina; o outro fica no Arizona, nos Estados Unidos.

Passarela para visitação do Bosque Petrificado de Puyango - Equador

Ao fundo, um troco petrificado de araucária – Puyango - Equador

Nós e pedaços petrificados de árvores – Puyango - Equador

A área visitada é curta e a trilha é leve, mas o parque tem 2 mil hectares. Há 135 espécies de aves, muitas delas coloridas.

Fomos guiados pela Glória, funcionária simpática do parque. Tudo foi falado devagar, de modo que entendíamos perfeitamente.

Nossa simpática guia Glória – Puyango - Equador

Vale a visita, mas o bosque da Patagônia Argentina, mesmo situado numa área desértica, tem muito mais exemplares e são da cor marrom. Estes, apesar de também interessantes, estão no meio da floresta e são da cor cinza.

Troncos petrificados em Puyango - Equador

Tronco que foi envolvido por lava vulcânica – Puyango - Equador

Lascamo-nos. Praticamente todo trecho entre a fronteira com o Peru e a cidade de Machala está em obras. Acho que em dois anos estará um tapete, pois a pista está sendo feita com placas de concreto (hormigón, em espanhol) de 10 cm.

Ao longo do caminho, vimos plantações de cacau, banana e manga.

Chegamos a Machala às 18h30. Abastecemos o carro e gastamos US$ 15,00 para encher o tanque. No Peru, gastávamos mais do que no Brasil, cerca de US$ 50,00.

Aqui, como no Peru, também utilizam o galão, e não o litro, como unidade de volume para os combustíveis.

O hotel escolhido foi o Oro Verde, um dos melhores da cidade -- e caro também: US$ 145,18.

Ele fica fora do centro, o Wi-Fi só funciona no lobby e quando chegamos não tinha toalhas de banho no quarto, pois ainda estavam secando. O hotel é enorme, parece uma cidade.

Machala, diferentemente do que imaginávamos, não tem turismo. As pessoas vêm aqui para trabalhar e para negócios. Por isso, praticamente todos os hotéis estão no centro e não são bons.

Jantamos no restaurante do hotel. O Marcio foi de filé; eu, de robalo e camarões com legumes.

Hotel Oro Verde - Robalo com camarões e legumes – Machala - Equador

Agora é descansar. Amanhã partiremos para a serra.

Acréscimos do Marcio

A privada do nosso quarto amanheceu entupida. Literalmente, foi aquela merda! Mas tudo foi rapidamente resolvido pelo serviço de quarto.
Na fronteira, mais burocracia para deixar o Peru e entrar no Equador, principalmente devido ao carro, que também tem que ser desembaraçado.
Nas fronteiras tem-se que fazer primeiro a migração das pessoas (preenchimento de formulários e carimbos nos passaportes). Esta parte resolvida, é a vez da aduana do carro (mais preenchimento de papéis e, em alguns casos, a vistoria do veículo).
Logo que chegamos a Machala fomos abastecer o carro, pois já estava quase na reserva.
É incrível a diferença no preço do combustível. Enquanto no Peru o litro do diesel está aproximadamente a R$ 2,88 (US$ 1,44), no Equador pagamos R$ 0,54 (US$ 0,27). Incrível!!
Jantamos no hotel mesmo, pois já estávamos cansados.

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