terça-feira, 11 de junho de 2013

(089) 2012 - Viagem ao Peru, Equador e Bolívia - BOLÍVIA: DE LA PAZ PARA O PARQUE NACIONAL SAJAMA


36º DIA – 09.10.2012 – 3ª feira
(BOLÍVIA: La Paz – Parque Nacional Sajama)

Não deixamos La Paz sem antes providenciar o SOAT – Seguro Obligatorio de Accidentes de Tránsito, como no Peru, obrigatório mesmo para veículos estrangeiros que transitam no país.

O Marcio foi até o escritório da Seguradora Credinform International S/A, situado num prédio próximo ao Banco Central, e o comprou por Bs. 140,00 (US$ 20,17/R$ 41,35), válido até 31/12/2012.

Ele voltou para o hotel, fizemos o check-out e, na saída da garagem, percebemos que o retrovisor direito estava quebrado.

O Marcio ficou puto, chamou o recepcionista do hotel, que não entendeu como podia estar acontecendo aquilo. Parece ter sido de propósito, pois não tem explicação.

Retrovisor direito quebrado no Hotel El Rey PalaceLa Paz – Bolívia

Chegamos a cogitar em ir até a cidade de Coroico, distante 106 Km de La Paz, antes de seguirmos para o povoado de Sajama.

O acesso a Coroico pode ser feito por duas rodovias: a primeira, a Rodovia 3, toda asfaltada e segura; a segunda, por uma das 10 estradas mais perigosas do mundo, a Carretera de la Muerte, estreita e cheia de penhascos. Poderíamos ir por uma e retornar pela outra.

Desistimos, pois já passava das 10 h e, principalmente, porque soubemos que, tanto na ida quanto na volta, teríamos que enfrentar o estressante trânsito de saída e de chegada a La Paz. Estresse à parte, ficaria muito tarde para seguirmos até Sajama, distante uns 300 Km de La Paz.

Seguimos, então, para Sajama. Subimos ladeiras incríveis, seguindo as indicações para o aeroporto de La Paz. Ele fica em El Alto, outra cidade próxima a La Paz. É a parte alta ao redor da depressão, de onde avistamos La Paz com suas construções com tijolo à vista, sem reboco.

Chegamos a 4.000 m de altitude e avistamos toda a Cordilheira Real, abrigando o vale que está perto La Paz.

Vista de La Paz a partir de El Alto, nas proximidades do aeroporto - Bolívia

Estava nublado, mas víamos as montanhas nevadas.

Deu trabalho abastecer o carro antes de pagarmos a estrada. Entramos num Posto YPFB, estatal boliviana, e o frentista nos disse que não tinha autorização para vender combustível para estrangeiros.

Achei aquilo um absurdo, mas seguimos para um outro, mais adiante na estrada, também YPFB.

Foi uma novela! Pagamos o triplo do preço cobrado para os nativos: Bs. 9,53 (US$ 1,37/R$ 2,82). O Marcio teve que mostrar o passaporte, anotaram a placa do carro e fizeram um cadastro.

Abastecidos, rodamos uns 22 Km e nos deparamos com uma manifestação de indígenas na estrada.

Estava presente a polícia equivalente ao nosso BOPE, tinham coisas queimadas e a maior fila de caminhões e de carros parados. Uma lenha!

Mais uma manifestação que fecha a rodovia - Bolívia

Manifestantes passando o tempo - Bolívia

Já era meio-dia e nada acontecia. Decidimos pegar um atalho à esquerda, por uma estrada de terra que aparecia no GPS e no mapa de papel.

A estrada de terra nos levou por um visual da Cordilheira Real que ainda não tínhamos visto.

Paramos para almoçar a 4.300 m de altitude, admirando a paisagem das montanhas nevadas. Comemos os sanduíches preparados ontem.

Almoço mais ou menos e uma paisagem linda - Bolívia

Seguimos pelo atalho e vimos um gavião andino preto, todo posudo.

Chovia e nevava, o que aumentava ainda mais o frio.

Gavião andino - Bolívia

Estava tudo ótimo enquanto subíamos. Quando começamos a descer, a estrada estreitou tanto que mal dava para passar o carro. À direita, e quase escorregando, estava o penhasco.

Estrada estreitíssima, com o penhasco à nossa direita - Bolívia

Apesar do estresse, o visual era demais!

Nunca me desesperei tanto na vida, pois de fato estávamos correndo risco de despencar lá embaixo. Deu vontade de chorar.

Desci do carro algumas vezes para orientar o Marcio. Descemos 1.000 m ziguezagueando a montanha, borrados, mas ilesos.

Chegamos ao povoado que víamos do alto da serra, Tomosa, localizada no vale de um rio seco.

Atravessamos pelos pedregulhos do rio até encontrar de novo a estrada em outro povoado, Sapahaqui.

Cruzando o leito de um rio seco - Bolívia

Confirmamos a nossa localização com pessoas que passavam, não confiando muito no GPS, que nos orientava a subir a montanha em frente à que tínhamos descidol, para voltar para o asfalto.

Nós não queríamos acreditar no que ouvíamos – o GPS estava correto --, além de ser bem enrolado o jeito como eles falavam.

Quando contávamos por onde tínhamos vindo, eles não acreditavam e diziam que ali não havia mais estrada. Foi mesmo muita sorte escaparmos com vida!

Como o GPS estava certo, subimos a tal montanha, também em ziguezague por 22 Km até Urmiri, por estrada que ainda margeava o precipício, só que um pouco mais larga.

Voltamos bem vivos para o asfalto na cidade de Villa Loza.

Tentamos abastecer novamente, mas havia uma fila imensa de caminhões que tinham acabado de chegar do bloqueio que contornamos.

Seguimos para Sajama na expectativa de encher o tanque na volta. Tínhamos rodado apenas 80 Km (em 4 horas), mas com as restrições à venda de combustível para estrangeiros queríamos nos precaver.

Fomos parados pela polícia por estarmos a 110 Km/h, quando o limite naquele local era de 80 Km/h.

De nada adiantou eu dizer que também era policial no Brasil. O sujeito queria encrencar de todo jeito. Ele queria que voltássemos para Patacamaya, a cidade por onde tínhamos passado há uns 80 Km, para pagar a multa. Ele forçou a barra até sair US$ 10,00 de propina.

Todo o estresse anterior foi deixado para trás com os visuais mais belos de mais montanhas e vales. O sol ajudou e compôs o cenário magnífico.

Chegamos ao Parque Nacional Sajama junto com o pôr-do-sol.

Magnífico pôr-do-sol no Parque Nacional Sajama - Bolívia

Não há palavras que possam descrever o visual que tivemos, com vários vulcões que tinham realmente aparência de vulcão. Avistamos até vulcões do Chile, já que a fronteira está bem próxima.

Estranhamos a ausência de sinalização, mas vimos uma que mencionava Sajama a 50 Km.

Antes de chegarmos a Sajama, avistamos uma caminhonete parada e perguntamos sobre o Ecolodge Tomarapi, o nosso objetivo.

Para a nossa sorte, a saída do asfalto estava a apenas 1 Km para a direita, e lá havia uma placa com os dizeres: Tomarapi a 18 Km. Os nossos olhos brilharam!

Quase chegando para o pernoite no Ecolodge – Sajama – Bolívia

Já com a noite chegando, deixamos o asfalto e seguimos pela boa estrada de terra.

Como estávamos mais a oeste no mapa, o pôr-do-sol aconteceu um pouco mais tarde. Só ocorreu, para a nossa sorte, quase às 19 h.

Achamos o “oásis” Ecolodge Tomarapi e conseguimos vaga. Como não tínhamos reserva, estávamos preocupados com relação a isso. Felizmente deu certo!

Conseguimos a diária por Bs. 589,90 (US$ 85,00/R$ 174,25), com pensão completa. Barato!

O quarto tem o necessário, com algum conforto.

A temperatura despencou absurdamente com a chegada na noite e com o vento. Segundo a previsão do tempo, a temperatura mínima para hoje será de - 6° C. Vamos ver!

O lugar e as pessoas são simpáticos.

Do hotel há visão do Vulcão Sajama, a montanha mais alta da Bolívia, com 6.542 m. Ele não nos parece tão alto, pois já estamos a 4.300 m. Ainda está nevado, e com o sol incidindo sobre o cume consegui uma foto fantástica.

Vulcão Sajama: o mais alto da Bolívia, com 6.542 m, no Parque Nacional Sajama

O cume nevado do Vulcão SajamaParque Nacional Sajama - Bolívia

Eu consegui fotos inusitadas, que são as mais belas de fim de tarde que tenho. Foram com os vulcões.

É impressionante a quantidade de nevados aqui!

O quarto ainda é aquecido pela presença de um pequeno aquecedor a gás. O banho foi com água bem quente. O difícil foi tirar a roupa.

Às 20 h, jantamos numa sala aconchegante e com lareira.

Jantar no Ecolodge TomarapiParque Nacional Sajama - Bolívia

De entrada, comemos sopa de espinafre. O prato principal foi polpeta de quinoa, bifes de alpaca e legumes cozidos. A sobremesa foi mouse de morango.

Considerando o ambiente e o clima, acho que foi a melhor comida da viagem.

Tinham hóspedes belgas e espanhóis, todos com guias. Só nós estávamos avulsos. Um risco!

Voltamos para o quarto. No trajeto, pegamos um frio danado.

Este pode não ser o lugar mais desconfortável onde já fomos, mas é certamente o mais inóspito.

Estamos pregados!

Agora é tentar dormir no local mais alto onde já pernoitamos: 4.300 m.

Nosso termômetro está marcando 6° C fora do quarto e 14°C dentro.

Faz um frio absurdo! Estou preparada para dormir com todos os meus casacos, luvas e ceroulas.

Acréscimos do Marcio

O preço do combustível para estrangeiros é de aproximadamente R$ 2,89, valor parecido com o que já tínhamos pago no Acre. Ou seja, para os nativos é muitíssimo barato.
Fui parado pela polícia, pois estava a 114 Km/h, quando o limite era de 80 Km/h. Após muito lenga-lenga, propuseram a propina e aceitaram US$ 10,00 para nos liberar. Clênia tentou dar uma carteirada, mas teve que colocar a viola no saco.
Chegamos ao Ecolodge Tomarapi quase às 19 h. As acomodações são simples, mas um oásis no meio do deserto, com vista para vulcões e muito, muito frio. Vamos ficar 2 dias, com pensão completa.
O local é administrado pela comunidade do povoado Tomarapi. Todos fazem sua parte na hospedagem, desde a limpeza dos quartos até a cozinha.
A estadia neste lodge é agendada somente por empresas de turismo, que vendem o pacote para dois dias por US$ 250,00/pessoa, com a pensão completa. Tentamos contato direto por telefone, mas não conseguimos nada. Arriscamos e viemos. Deu certo, pois havia vaga.
No albergue, havia dois grupos de turistas: 1 casal belga e 1 mulher também belga (ambos com seus guias e motoristas bolivianos).
Era uma mistura de idiomas, pois ouvimos os belgas falarem em francês, em um idioma que nos pareceu alemão e também em espanhol.

37º DIA – 10.10.2012 – 4ª feira

(BOLÍVIA: Parque Nacional Sajama)

Não dormimos, mas passamos a noite. Era um desconforto nasal, um frio, imagem seca e falta de ar.

Na madrugada estava – 0,8° C fora do quarto e 13,9° C dentro.

Nosso termômetro: era muito frio, mesmo! Parque Nacional Sajama - Bolívia

Minha cabeça voltou a doer. Ontem pegamos muita poeira e a borracha de uma das portas não está vedando bem. Mesmo com o vidro fechado, tem entrado poeira e o nariz não resiste.

Temos que resistir, pois hoje temos muitas coisas legais para ver.

Agora entendo porque a cortina da janela do quarto é tão pequena: é para que vejamos os vulcões. Lindo o visual!

Este hotel faz parte de um projeto do Governo, de inclusão de jovens em turismo rural. A comunidade administra e trabalha no hotel.

O café da manhã é bom, mas mesmo assim complementamos com as bananas e o cereal que trouxemos. Não serviram fruta nem cereal.

No albergue também estavam um casal belga, com seu motorista e uma guia, e uma mulher belga, também com seu motorista e guia. Eram grupos diferentes.

Conversamos com todos. Com uma das guias, descobrimos que a nova lei dos combustíveis é recente e foi criada para barrar a farra dos países fronteiriços com o combustível barato.

Ecolodge Tomarapi: pátio interno dos quartos – Parque Nacional Sajama - Bolívia

Igrejinha do povoado Tomarapi – Parque Nacional Sajama - Bolívia

Sinalização dentro do parque - Bolívia

Deixamos o albergue e fomos seguindo o carro de um dos grupos que estava hospedado. Eles iam passar por Sajama e nós íamos para lá.

O visual é de babar! A estrada passa entre as montanhas.

Os vulcões Parinacota e Pomerape vistos do Parque Nacional Sajama - Bolívia

Estrada que vai para o Chile

Acabamos seguimos o grupo até o povoado de Tambo Quemado, para abastecer o carro. É a cidade fronteiriça e havia uma enorme fila de caminhões na aduana.

Abastecendo em Tambo Quemado: última cidade boliviana antes do Chile

Conseguimos diesel por Bs. 9,51 (US$ 1,37/R$ 2,81). Para o nativo estava a Bs. 5,52 (US$ 0,80/R$ 1,63).

Não pediram o passaporte desta vez.

Decisão presidencial (Evo Morales) estabelecendo o preço internacional para o combustível

Despedimo-nos do grupo que nos guiou até o posto e voltamos para aproveitar o parque.

Vulcão Sajama ao fundo – Parque Nacional Sajama - Bolívia

Os Nevados Payachatas: vulcões Parinacota (6.342 m) e Pomerape (6.282 m)

Paramos num trecho da estrada onde o Vulcão Sajama fazia um espetacular espelho d’água no lago.

Espelho d’água do Vulcão Sajama - Bolívia

Lá no horizonte é o Chile

Visual espetacular do Parque Nacional Sajama - Bolívia

Quando passamos novamente pela entrada do Parque, tivemos que pagar Bs. 30,00/pessoa (US$ 4,32/R$ 8,86). Há uma guarita que controla o trânsito de pessoas e de carros.

O caminho que fizemos ontem, direto do asfalto ao Ecolodge Tomarapi, não passa por qualquer controle de acesso. Se tivéssemos retornado por lá hoje, não pagaríamos tarifa. Há dois acessos ao parque para quem vem de La Paz.

Fomos para os gêiseres. Para se chegar lá é preciso passar por dentro do povoado de Sajama.

Paramos para tirar uma foto da igrejinha do povoado e conhecemos o Nicholas, um britânico que está viajando de moto desde a Colômbia.

Povoado de Sajama - Bolívia

Marcio e Nicholas no povoado de Sajama - Bolívia

Não foi muito fácil encontrar o local dos gêiseres, apesar de já estarmos muito próximos, pois não havia qualquer sinalização. Somente na estrada principal havia uma placa apontando para o local de saída da pista. A seguinte, ficava num ponto alto, acima do local de estacionamento.

Quando chegamos, vimos que era bastante diferente do que estavamos acostumados e esperando ver: jatos de água muito quente jorrando do solo.

Aqui, tratava-se de pequenas piscinas, cada uma com água em temperaturas diferentes, sem o jorro.

Gêiseres do Parque Nacional Sajama – Bolívia

Poços com diferentes colorações e temperaturas - Bolívia

Lá embaixo, na parte plana, estavam os gêiseres de Sajama - Bolívia

Tirei toda a roupa, coloquei um biquíni e mergulhei numa delas. Era a menos quente. Tinham algumas onde a água fervia.

Delícia!!

O Rio Sajama, que circunda os gêiseres, também é morno.

Saímos de lá e retornamos em direção ao povoado de Sajama, atravessando três vezes o raso rio e tendo visuais fantásticos.

Povoado de Sajama e o Vulcão Sajama - Bolívia

Seguimos para as termas, para tomar mais banho quente.

Da estrada principal, saímos e seguimos até um estacionamento. Desistimos, pois ainda teríamos que andar um pouco e não tivemos coragem.

Aqui, assim como no Brasil, o turismo é feito de forma a dar emprego: a sinalização é ruim ou inexistente, o que dificulta a vida de quem está sem guia.

Além disso, no carro tem entrado poeira e o nariz está péssimo para caminhada.

Voltamos para o hotel, almoçamos uma comida meio ruim, pois o bife estava duro, porém comível. Todas as refeições têm entrada, prato principal e sobremesa.

Outro vulcão que se vê do Parque Nacional Sajama - Bolívia

Demos um cochilo, e às 16 horas exploramos algumas atrações do lugar: o Campo Base, onde as pessoas que vão escalar o Cerro Sajama estacionam seus carros; e o Bosque de Queñuas.

Atenção: não é a quinoa que comemos, mas, sim, um arbusto mais alto que só dá em altitude elevada.

Exceto pela paisagem, achei os dois lugares que fomos nesta tarde um mico.

Alpacas no Parque Nacional Sajama - Bolívia

Voltamos para o albergue e eu fiz uma limpeza no carro. A poeira dos últimos dias tem causado problema para a nossa respiração.

Limpei todas as borrachas, para melhorar a vedação e ver se pára de entrar poeira no carro.

O tempo por aqui é bem instável. Virou, e estava ventando muito, com tempestades de areia. Horrível!

Jantamos mais um bife duro. O que salva é a sopa que sempre é servida. O prato principal foi bife com arroz de quinoa e champignon.

Estou muito cansada!

Por sorte, consegui uma bolsa de compressa morna com o albergue, o que me melhorou a dor das costas.

Agora é dormir no “freezer” novamente.

Amanhã iremos para Uyuni.

Acréscimos do Marcio

Dormi mal. Acordava a toda hora com falta de ar devido à altitude. Estamos a 4.300 m.
Numa das minhas despertadas, olhei o termômetro que instalei no quarto: estava 0° C fora e 13° dentro, apesar de o aquecedor a gás estar ligado no máximo.
No café da manhã conversei com o motorista de um dos grupos sobre localização de posto de combustível e sobre o fato de na Bolívia cobrarem o triplo do preço para estrangeiros.
Disse-me que estariam retornando para La Paz e que eu poderia segui-lo até o povoado de Tambo Quemado, onde havia posto de combustível. No trajeto, iria apontando as saídas para as atrações locais.
O outro guia (que era mulher – Maria Rosa), explicou-nos que o preço diferenciado do combustível para estrangeiros é para tentar inibir o contrabando dele para os países vizinhos, coisa que estava ocorrendo com freqüência. Não sei se essa é a solução para o problema.
O inglês que conhecemos em Sajama (Nicholas) está viajando em uma moto da marca BMW. Ela foi adquirida recentemente, pois a que veio com ele da Inglaterra quebrou. Ele já está pela América do Sul há quase 2 anos.
A Clênia perguntou-lhe de onde vinham os recursos para a viagem. Ele respondeu que às vezes escrevia alguns artigos para revistas, ou parava por algum tempo em alguma cidade para ensinar inglês. Juntava dinheiro e seguia viajando.

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