quinta-feira, 13 de junho de 2013

(093) 2012 - Viagem ao Peru, Equador e Bolívia - CHILE - ARGENTINA: DE IQUIQUE PARA SALTA (COM PERNOITE EM SAN PEDRO DE ATACAMA)


43º DIA – 16.10.2012 – 3ª feira

(CHILE: Iquique – San Pedro de Atacama)

Acordamos e tomamos café bem tarde, pois a Zona Franca só abre às 11 horas.

O restaurante do hotel fica no 7° piso. De lá, tivemos uma bela vista do Oceano Pacífico, uma despedida, já que de hoje em diante ficaremos a cada dia mais longe do mar, pois começaremos a voltar para casa.

No quarto, ainda assistimos a dois capítulos da novela Gabriela no notebook, pois o Wi-Fi ajudou.

Na ZOFRI - Zona Franca de Iquique, visitamos muitas lojas, mas os preços não estavam bons como em 2008.

Não compramos quase nada, e às 15 horas deixamos a cidade rumo a San Pedro de Atacama.

Paramos em Pozo Almonte para pegar nossa roupa lavada no Hotel Estancia Inn. A Maria cobrou-nos CH$ 15.000 (US$ 32,61/R$ 66,85) pelo serviço, um preço que considero justo.

Às 19h30 estávamos passando pela cidade de Calama, onde fica a Mina de Chuquicamata. Era dia ainda.

Abastecemos o carro, pois aqui o litro do diesel custa um pouco menos que em San Pedro de Atacama.

Um pouco antes de chegarmos a San Pedro de Atacama atingimos 3.500 m de altitude e já sentimos os efeitos do ar rarefeito, pois estávamos vindo do nível do mar.

Na chegada, a curtição é o céu, um dos mais limpos do mundo e próprio para observação astronômica. Ele estava maravilhoso e dava para ver tudo! A lua se pondo completou a cena.

Chegamos após 20 h. Abastecemos o carro para deixá-lo pronto para o trecho de amanhã, que será a ida para a Argentina pelo Paso de Jama.

Ficamos hospedados na Casa de Mireya, nossa conhecida de 2008. Acertamos pagar CH$ 35.000 (US$ 76,09/R$ 155,98) pelo pernoite, com café da manhã.

Na pousada também estava um grupo de seis motociclistas brasileiros gaúchos. Eles estão ainda começando a viagem. Devem ir somente até o Peru.

Jantamos novamente no Restaurante Adobe. Comi (novamente) salmão; o Marcio, pizza de beringela.

Agora é dormir a 2.400 m de altitude.

Acréscimos do Marcio

Para visitar a Zofri, fizemos como sempre fazemos nessas situações de compras: separamos-nos e marcamos um local e horário para o encontro. Nossos interesses são sempre diferentes para compras, e essa é a melhor maneira de um não atrapalhar o outro.
Os preços da Zofri não estavam bons como em 2008, quando lá estivemos. Comprei apenas um par de tênis da marca Adidas.
Durante minhas caminhadas pelas lojas, encontrei um farol auxiliar que muito me interessou para instalar na Hilux. Ele era circular, grande, e metade dele funcionava como farol de milha (lente branca) e a outra metade como de neblina (lente amarela). Abrigava duas lâmpadas em seu corpo, uma para cada função. Custava CH$ 35.000 (US$ 76,09/R$ 155,08). Uma pechincha!
Como era volumoso e pesado, deixei para comprar no momento da nossa partida.
Almocei, andei mais um pouco e voltei à loja do farol para comprá-lo. Para minha surpresa ela estava fechada para almoço e só reabriria após meu horário de partida da cidade. Uma merda!!!
Encontrei com a Clênia no ponto e horário marcados e partimos.
Tivemos que tomar banho frio na pousada em San Pedro de Atacama, pois o gás do aquecimento da água tinha acabado e não havia botijão de reserva.

44º DIA – 17.10.2012 – 4ª feira
(CHILE: San Pedro de Atacama – ARGENTINA: Salta)

Ontem, para dormir, tive que bater na parede do quarto vizinho para que parassem a conversa em voz alta. Dava para ouvir tudo.

Foi difícil tomar banho gelado! O gás acabou ontem à noite e só iam trocar depois do café da manhã.

Acho que não foi de todo mal o banho frio, pois a minha pele anda tão seca e descamando que foi até saudável. A água quente ressaca muito a pele.

No café da manhã não tinha queijo. Fiquei espantada com a desorganização da Mari, dona da pousada. Ela saiu na bicicleta à procura do queijo, mas não achou. Acabaram nos servindo um queijo de cabra do uso pessoal deles.

Encontramos no local do café os motociclistas do Rio Grande do Sul e outros dois de São Paulo.

San Pedro de Atacama é o reduto dos brasileiros que viajam de moto. Acho que é devido à simplicidade e à comodidade de se vir até aqui.

Por todo dissabor que passamos (água fria pela falta de gás e falta de itens no café da manhã), recebemos um desconto no preço do pernoite, que acabou ficando por CH$ 25.000 (US$ 54,35/R$ 111,41) e não CH$ 35.000 (US$ 76,09/R$ 155,98), como combinado.

Antes das 9 h deixamos a pousada.

Fizemos a aduana do carro e nossa migração para deixamos o Chile.

No local da migração encontramos mais dois motociclistas brasileiros, também gaúchos. Choramos juntos as auguras que passamos na Bolívia.

Eles contaram que na migração boliviana não queriam carimbar o passaporte deles, dizendo que era desnecessário. Só o fizeram mediante propina. Isso é bem grave!

Eles também enfrentaram o poeirão das péssimas estradas de terra, com areia até a canela, e até sofreram uma queda da moto. Eles foram até o Salar de Uyuni, o que achei uma coragem tremenda, pois se é perigoso de carro, imagino de moto.

Rodamos 160 Km, de San Pedro de Atacama ao Paso de Jama, onde ficam a migração e a aduana argentina.

Nesse pequeno percurso, passamos por paisagens magníficas. O Vulcão Licancabur novamente nos acompanhando, montanhas coloridas, bofedais, lagoas azuis, neve, lagos com espelho de montanhas, salares, flamingos e outras aves. Um espetáculo sensacional num trajeto tão curto! Sem esquecer de mencionar que novamente atingimos altitude superior a 4.000 m: chegamos a 4.825 m.

Comentaram conosco que houve nevasca há 3 dias. Por isso ainda tinha neve na estrada.

O Vulcão Licancabur - Chile

Montanhas coloridas, ainda com vestígios de neve no cume - Chile

Lagos azuis, com água de degelo - Chile

Lindo espelho d’água quase na fronteira com a Argentina

A Lindinha e o espelho d’água, quase na fronteira com a Argentina

Nossa passagem na aduana e na migração argentina foi rápido e calmo.

Havia lá um casal alemão que vinha do Chile com carro alugado. Eles não haviam feito a aduana de saída do veículo do Chile em San Pedro de Atacama, e não permitiram o ingresso na Argentina. Tiveram que cancelar a migração já feita e retornar 160 Km para a providência que faltou.

Rodamos mais um pouco e paramos em outro oásis, o Restaurante-Hotel Pastos Chicos, no povoado de Susques, 120 Km depois da fronteira com o Chile.

Abastecemos o carro e pagamos com dólares, ao câmbio de US$ 1,00 = AR$ 4,50.

Almoçamos na companhia de duas mesas com brasileiros. Numa delas estavam seis motociclistas, todos de Curitiba (PR) e com idade acima de 60 anos.

Restaurante Pastos Chicos: galera madura viajando de moto – Susques - Argentina

Comemos macarrão e pagamos com pesos argentinos, pois o câmbio proposto pelo restaurante estava pior que no posto de combustível: US$ 1,00 = AR$ 4,20.

No local havia Wi-Fi e cheguei a acessar o site do nosso Banco Central. Pesquisei e vi que a taxa de câmbio para o peso argentino estava a US$ 1,00 = AR$ 4,70.

Seguimos rumo à cidade de San Salvador de Jujuy. Passamos por mais uma quebrada rica em curvas, muitos cardones, lhamas e vicunhas. A presença desses animais é perigosa, pois atravessam a pista.

Paramos nas Salinas Grandes, a imensidão de sal da Argentina, interessante, mas nada comparado ao Salar de Uyuni, na Bolívia. No local há venda de artesanatos de sal.

Após o povoado de Purmamarca, passamos pela Quebrada de Humahuaca, também bastante interessante. Vimos mais ciclitas viajantes por lá.

Já visitamos toda essa região em nossa viagem de 2008.

Já no final da tarde, fizemos um pit stop na Concessionária Toyota de San Salvador de Jujuy, mas o Marcio não achou grande parte das peças que queria para a Hilux.

Na Argentina é comum a siesta herdada dos espanhóis. Então, o horário de funcionamento das lojas, à tarde, é de 16h30 às 20h30.

Chegamos a Salta junto com o pôr do sol, às 19h30. Ainda havia sol nessa hora, pois estamos bastante a oeste no mapa e com a mesma hora do Brasil.

Ficamos hospedados no Hotel Alto Parque, conhecido nosso de 2008. Pagamos AR$ 380,00 (US$ 79,83/R$ 163,66) pelo pernoite. Ele tem tudo, apesar de ser antigo.

Fomos de táxi ao Alto NOA Shopping, e conhecemos uma parte de Salta ainda desconhecida nossa, mais moderna, com casas e restaurantes legais. O táxi foi bem barato, AR$ 11,00 (US$ 2,31/R$ 4,74).

O principal objetivo de nossa ida ao shopping era a loja da marca Montagne, e a achamos. O shopping tem seis anos e conta com boas lojas.

Comprei um agasalho e um tênis por AR$ 942,80 (US$ 198,07/R$ 406,04). Consegui pagar com dólares, com uma taxa excelente: US$ 1,00 = AR$ 5,81. A loja vendia tanto produtos da marca Montagne como da Salomon.

Com o atual controle do Governo Argentino sobre a compra de dólares, está difícil para os argentinos obter a moeda. Por isso, muitos comerciantes aceitam o pagamento naquela divisa, sempre com taxas muito vantajosas para o turista.

Jantamos por lá mesmo e voltamos de táxi para o hotel. Tudo bem fácil.

Amanhã iremos para Cafayate, a uns 200 Km daqui. A estrada para lá é conhecida como A Rota do Vinho.

 Acréscimos do Marcio

Nossa passagem pela Argentina está sendo muito agradável e confortável, pois estamos cruzando uma região já conhecida e com boa infra-estrutura.
Na Concessionária Toyota de San Salvador de Jujuy não havia quase nada do que eu queria para a pronta entrega, mas mesmo assim consegui comprar discos de freio, pastilhas e os amortecedores traseiros. Todos estes itens estavam mais baratos que no Brasil. Incrivelmente, os amortecedores dianteiros custavam mais caro aqui que em nosso país.
No Shopping de Salta matei a saudade dos Sorvetes Fredo. Tomei um duplo, de chocolate com doce de leite. Delícia! Afinal, os lácteos argentinos são insuperáveis!
Só para ficar claro: a cidade de Salta é a capital da Província de mesmo nome. Cafayate, para onde vamos amanhã, é outra cidade também situada na Província de Salta.

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