PARTE
10
URUGUAI – VOLTANDO PARA O BRASIL
30º DIA – 17.10.2014 – 6ª feira
(ARGENTINA:
Buenos Aires - URUGUAI: Colônia do Sacramento – Fray Bentos)
Hoje saímos da cama às 5:30 h, pois marcamos para às 7 h
nosso transporte para o porto. O barco para Colônia do Sacramento – Uruguai
parte às 8:30 h.
O embarque (despacho da bagagem e procedimentos de migração)
foi tanquilo, muito mais rápido que num aeroporto, apesar de a rotina ser muito
semelhante.
O barco hoje foi bastante cheio, pois é sexta-feira e muitos
vão passar o final de semana na cidade do país vizinho.
A travessia durou uma hora. Desembarcamos e fomos a pé até a
Pousada El Capullo, onde deixamos
nosso carro guardado enquanto estávamos em Buenos Aires. Foram
uns 10 minutos de caminhada, com o inconveniente de passar com as rodinhas das
malas nas irregularidades das calçadas.
Chegamos na pousada e a recepcionista do dia era a Maria,
que gentilmente pegou a chave do carro no cofre e me entregou. Nada nos foi
cobrado pela guarda do nosso veículo por cinco dias.
Arrumamos tudo e papeamos um pouco sobre as eleições do Uruguai,
que terá seu primeiro turno no próximo domingo, 26/10 (data do nosso 2º turno).
A Maria nos disse que ela está apoiando o candidato do
partido do atual Presidente Mujica, o Frente
Amplia. Disse-nos que no período em que
esse partido esteve no poder, o salário mínimo passou de $U 3.000,00 (US$ 125,00/R$ 292,50) para $U 10.000,00 (US$ 416,67/R$ 975,00).
Despedimo-nos das pessoas, agradeci a gentileza de terem
guardado nosso carro e saímos. Antes de pegarmos a estrada para Fray Bentos,
paramos no Restaurante El Portón para
almoçar. Não quisemos arriscar ter que comer na estrada.
Como era cedo (11:50 h) e o restaurante ainda não estava
funcionando, passamos no supermercado em frente e compramos bananas e laranja
para reforçar nossos cafés da manhã. Clênia aproveitou e comprou mais
doces-de-leite para presentear amigos.
No El Portón,
repetimos o pedido da outra vez que almoçamos lá: bife de lomo com arroz branco
e salada de alface, tomate e cenoura. Como da última vez, estava ótimo. Pagamos
$U 818,51 (US$ 34,10/R$ 79,80).
Enchemos o tanque e pegamos a estrada – Ruta 2 --, que não
estava excelente, mas ainda assim boa para nossos padrões brasileiros. Pagamos
um pedágio de $U 60,00 (US$ 2,50/R$ 5,85).
Durante o caminho, a Clênia propôs que antecipássemos nossa
volta para o Brasil, pulando a parada prevista na cidade uruguaia de Salto. Como
bom e obediente marido, topei.
Chegamos a Fray Bentos às 15:30 h. Nosso hotel – Hotel RR – está localizado às margens da
rodovia (S = 33º 07.995’/W =
058º 16.510’/h = 28 m). É no estilo cabanas e
muito simples.
Cabanas do Hotel RR em Fray Bentos - URUGUAI
Deixamos nossas coisas no quarto e fomos até o Centro para
colocar nossas roupas para lavar.
No retorno para o hotel, não sei de onde, alguma coisa
entrou no meu olho esquerdo e se alojou sob a pálpebra. Ardeu para cacete e
demorou a começar a melhorar.
Na cabana ao lado da nossa estão hospedados vários jovens
brasileiros que trabalham como inspetores de uma fábrica de celulose famosa da
cidade, a UPM. Conversamos um pouco e eles nos sugeriram um restaurante para o
jantar, o El Entorno.
Tomamos banho e saímos. No caminho, passando pela beira-rio,
a Clênia se encantou com a belíssima paisagem do pôr do sol no Rio Uruguai.
Ficamos parados uns quinze minutos, só para ela apreciar e fotografar o evento.
Pôr do sol no Rio Uruguai
visto da Rambla de Fray Bentos - URUGUAI
O Rio Uruguai estava cheíssimo devido ao aumento da vazão na
represa de Salto. Várias mesas e bancos às suas margens estavam submersos.
Como já havíamos observado em Punta Del Este e em
Montevidéu, diversas pessoas estavam sentadas ao longo da calçada apreciando o
espetáculo que foi fotografado pela Clênia.
O El Entorno fica
na Calle España, 1.072. Funciona num espaço bastante amplo, com ar refrigerado,
e pareceu-nos bastante popular.
Pedimos rolinho primavera (sim, aquele prato de entrada
típico de restaurante japonês), peixe grelhado e vinho. Estava gostoso, mas a
Clênia achou que deveria ter mais sal no tempero. Pagamos $U 905,00 (US$ 37,71/R$ 88,24).
31º DIA – 18.10.2014 – Sábado
(URUGUAI:
Fray Bentos – BRASIL: Bagé - RS)
Partimos em direção à Rivera, uma das cidades uruguaias que
faz fronteira com o Brasil, esta com Santana do Livramento (RS).
Rodamos praticamente o dia todo, sempre por estradas sem movimento
e com razoável estado de conservação.
Paramos para o almoço na cidade de Tacuarembo. Comemos no Restaurante América, que fica na Av.
Pablo Rios y Ruta 5, às margens da rodovia e ao lado de um posto de combustível
(S = 31º 43.596’/W = 055º 58.312’/h = 142 m).
Pedi um napolitana (milanesa de carne com queijo e presunto
+ fritas); a Clênia foi de peixe grelhado. Pagamos $U 870,00 (US$ 36,25/R$ 84,83).
Enquanto comíamos, chegaram quatro gaúchos da cidade de Rio
Grande (RS) com suas motos. Pareceu-me que estavam viajando, pois levavam
alguma (pouca) bagagem.
Chegamos à cidade de Rivera por volta das 17 h. Estacionamos
e fomos rodar pelas lojas da Zona Franca.
Como toda cidade de fronteira, ela também é bagunçada e
estava lotada de brasileiros, todos comprando de tudo. Havia várias sacoleiras.
Até carro de som fazendo campanha para a eleição presidencial do Brasil nós
vimos transitando por Rivera.
É incrível como toda essa agitação não nos contagiava, pois
não havia nada que estivéssemos procurando, exceto (eu) um novo relógio, pois o
meu acabou de acabar durante a viagem.
Depois de muito procurar, comprei um da marca CASSIO, muito
parecido com o antigo: marca a hora por meio de ponteiros e em um mostrador digital,
além de outros dados e de ser à prova d’água até 100 m de profundidade. Custou
US$ 99,00.
A Clênia, na mesma loja, comprou alguns cremes e esmaltes de
unha.
Aproveitamos essas compras para gastar todos os nossos pesos
uruguaios que haviam sobrado. Fiquei apenas com uma cédula como souvenir.
Cruzamos a fronteira – que é apenas uma rua --, abastecemos
no lado brasileiro (com o diesel custando metade do que vínhamos pagando no
Uruguai) e seguimos viagem.
Paramos para o pernoite em Bagé (RS). Foi difícil encontrar
um hotel confortável e com garagem para o carro. Acabamos ficando no Hotel do Commércio (S = 31º 20.047’/W = 054º 06.312’/h = 264 m), que fica numa espécie
de galeria comercial. Estava todo reformado, mas o quarto não era espaçoso.
Jantamos no La Piedra, uma
pizzaria próxima ao hotel. O restaurante era bastante amplo e funcionava num
casarão antigo. Em pouco tempo estava quase lotado.
Pedimos
pizza ½ de berinjela e ½ portuguesa, com duas caipiroscas.
Quando
fomos servidos, vimos que a pizza era retangular e veio em uma placa de ferro
semelhante à utilizada para os teppanyakis.
Estava gostosa, mas sobraram três pedaços, que levamos e demos ao pessoal do
hotel. Pagamos R$ 67,00 (US$ 28,63).
Amanhã
seguiremos para Florianópolis (SC), na expectativa de um pouco de sol, calor e
praia.
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