sábado, 29 de novembro de 2014

(113) 2014 - Viagem ao Uruguai - PARTE 7 - URUGUAI - VOLTANDO A MONTEVIDÉU



PARTE 7
URUGUAI – VOLTANDO A MONTEVIDÉU
18º DIA – 05.10.2014 – Domingo
(URUGUAI: Punta Del Este - Montevidéu)
Saímos de Punta Del Este sem pressa, após o café da manhã. Antes, papeamos um pouco com o Francisco e com a Elaine. Eles também irão para Montevidéu hoje, só que de ônibus. Ficarão num hotel na Ciudad Vieja.
Pegamos a Ruta Interbalneária e chegamos rapidamente à capital uruguaia, distante apenas 130 Km. Com o GPS, facilmente voltamos ao Hotel Armon.
No caminho para o hotel, passamos em frente por uma Concessionária Toyota. Parei e marquei as coordenadas no GPS. Voltarei lá amanhã para pesquisar os preços de algumas peças da Hilux.
No hotel, ganhamos um up-grade e ficamos num quarto (1.001) com terraço grande, dois cômodos e banheira de hidromassagem. Clênia atribuiu isso ao fato de ela ter elogiado o hotel quando estivemos aqui na semana passada.
Hoje começou o horário de verão no Uruguai. Ajustamos nossos relógios.
Enquanto aguardávamos o nosso quarto ser liberado, fomos até o cinema para confirmar os filmes que estavam em cartaz e fomos almoçar.
Comemos no Chez Piñeiro, quase em frente ao cinema. Pedi lomo (filé mignon) com salada. Clênia, que está implicando com a comida daqui, pediu omelete. Minha escolha, apesar de simples, estava macio e gostoso. Pagamos $U 750,00 (US$ 31,25/R$ 73,13). Não cobram o cubierto aqui.
Neste final de semana está acontecendo no Uruguai o Dia do Patrimônio, um evento que acontece desde 1995 e que proporciona à população a possibilidade de visitar, gratuitamente, todas as instituições oficiais (e até algumas casas particulares) que fazem parte do patrimônio cultural do país. Tudo pode ser percorrido em ônibus especialmente destinados ao trajeto e pelo preço de apenas uma passagem ($U 23,00).
Ao lado do nosso hotel, pegamos o ônibus da linha 116 em direção à Ciudad Vieja. Descemos na Calle Cerrito com Calle Castellanos e caminhamos até o porto.
No Uruguai também está acontecendo campanha política para eleição de presidente. Por isso, havia muita gente nas ruas e muitos comícios.
Visitamos algumas lojas de artesanato, o Mercado Del Puerto (onde ficam vários restaurantes, mas todos do tipo “churrascaria”) e o Museu do Carnaval.






Mercado Del Puerto: repleto de churrascarias – Montevidéu - URUGUAI




Peatonal Sarandi: movimento intenso no domingo – Montevidéu - URUGUAI


Na Peatonal Sarandi, paramos na Heladeria Freddo e matei meu desejo desse incomparável sorvete de origem argentina. Custou $U 115,00 (US$ 4,79/R$ 11,21) o de dois sabores.
Ainda pela Peatonal Sarandi, fomos até a Puerta de La Ciudadela, um pórtico que marca os limites da Ciudad Vieja e onde fica a Plaza Independencia.





Puerta de La Ciudadela – Montevidéu - URUGUAI




Palácio Salvo: em 1928, o mais alto da América do Sul – Montevidéu - URUGUAI


Plaza Independência e a estátua do Gral. José Gervasio Artigas, político, militar e herói uruguaio



Da praça, avistávamos o Palácio Salvo, que já foi o prédio mais alto da América do Sul (em 1928), e o Teatro Solis. Voltaremos para visitá-los amanhã, pois hoje já estava tarde e estávamos cansados.
Na Plaza Independência, pegamos o ônibus do roteiro do Dia do Patrimônio. Como a hora estava avançada, não foi possível aproveitar a facilidade de descer, conhecer os locais e depois tomar o veículo seguinte, mas serviu para nos dar uma panorâmica dos diversos pontos de interesse.
Descemos na Av. 18 de Julio e tomamos o ônibus da linha 121 – destino Pocitos – para retornarmos ao hotel.
Desistimos de ir ao cinema hoje, pois estamos muito cansados.
Jantamos no Pizzaria e Restaurante Trouville, que fica na Calle 21 de Septiembre, a mesma do nosso hotel. Comemos pizzas individuais com suco de laranja e pagamos $U 400,00 (US$ 16,67/R$ 39,00). Também aqui não cobraram o cubierto.
Amanhã pretendo ir à Concessionária Toyota.

 19º DIA – 06.10.2014 – 2ª feira
(URUGUAI: Montevidéu)
Hoje praticamente nenhuma atração turística está funcionando para o público.
Por isso, resolvemos ir até a Concessionária Toyota Ayax para cotar e comprar algumas peças da minha SW-4. Ela fica na Avenida Gral. Rondeau, 1.766 – Telefone: (5-98) 2924-1820 – e-mail: asavio@ayaxonline.com (vendedor Aldo Sávio). Com a ajuda do GPS, chegamos facilmente ao endereço.
Feita a consulta, a maioria das peças estava com preço superior ao de Brasília (DF), além de algumas não constarem do estoque para a pronta entrega.
Comprei apenas pastilhas de freio (R$ 517,26 x R$ 281,00), colar de embreagem (R$ 727,84 x R$ 266,76), algumas das borrachas de vedação das portas (R$ 837,81 x R$ 260,13 cada) e borracha de acabamento de algumas das portas (R$ 175,36 x R$ 57,72). (o menor valor é resultante da conversão do Peso Uruguaio para o Real)
Voltamos para o hotel, deixamos nossas roupas sujas na lavanderia e saímos para procurar um local para o almoço. Caminhávamos em direção à Rambla, quando a Clênia avistou cadeiras na calçada em uma das ruas laterais.
Fomos até lá e constatamos tratar-se de um restaurante, o La Otra Parrillada, que fica na Calle Tomás Diago, 758, esquina com a Calle Juan M. Perez – Telefone: 2711-3006.
O local é bastante transado, com a grande churrasqueira circundada por um balcão com bancos, para aqueles que querem beber ou comer apreciando o trabalho do cozinheiro. Há mesas internas e na calçada, estas para os fumantes.




La Otra Parrillada – Montevidéu - URUGUAI



Pedimos milaneza de lomo (eu) e bife ancho (Clênia), acompanhados por abóbora ao forno com calda caramelizada. Clênia ainda pediu uma taça de vinho.
Gostei da comida, apesar de ser fritura. Não cobraram o cubierto. Pagamos $U 920,00 (US$ 38,33/R$ 89,70), já com os 10% da gorjeta.


Milanesa com a abóbora ao forno - La Otra Parrillada – Montevidéu - URUGUAI



Quase ao lado do restaurante estava a Cardamomo – Bazar Gourmet, uma loja que vende itens e acessórios para a cozinha, todos transados e de excelente qualidade. Compramos um ralador/cortador de legumes (suíço) e uma forma para gelo com dispositivo para saque rápido da pedra. Custou-nos $U 1.200,00 (US$ 50,00/R$ 117,00).

Seguimos a pé pela Rambla a fomos ao Montevideo Shopping, distante uns 3 Km de onde estávamos.


Passeando pela Rambla em Montevidéu - URUGUAI



Um dos raros banheiros públicos que encontramos operando em Montevidéu - URUGUAI
 
Definitivamente o Uruguai não é local para compras, exceto os vinhos. Tudo aqui é mais caro que no Brasil.
Perambulamos um pouco, olhamos os filmes em cartaz nos cinemas e tomamos o ônibus da linha 116 de volta ao hotel.
É impressionante como o pessoal por aqui (pelo Uruguai) toma chimarrão! Praticamente todas as pessoas com quem cruzamos nas ruas estão carregando na mão a cuia e embaixo do braço a garrafa térmica com a água quente. A coisa é tão intensa, que na janela do ônibus havia uma proibição de se trafegar tomando o tal mate.

 Aviso sobre a proibição de se tomar chimarrão no ônibus – Montevidéu - URUGUAI


Pegamos nossas roupas na lavanderia e fomos malhar um pouco na academia do hotel. Pagamos pela lavagem $U 420,00 (US$ 17,50/R$ 40,95).
À noite, fomos ao cinema novamente. Assistimos ao filme Un Viaje de Diez Metros (no Brasil passa com o título Do Outro Lado da Rua), que conta a história de imigrantes indianos no interior da França, que abrem um restaurante em frente a outro já famoso. Aí começa a concorrência e a fogueira de vaidades entre a proprietária do antigo local e o novo Chef que chega. Muito bom!!!
Jantamos novamente no Pizzaria e Restaurante Trouville e comemos o mesmo prato de ontem. Hoje a Clênia pediu a pizza dela sem a muçarela e só com o atum, mais uma garrafa pequena de vinho branco. Pagamos igual a ontem, ou seja, $U 400,00 (US$ 16,67/R$ 39,00).
20º DIA – 07.10.2014 – 3ª feira
(URUGUAI: Montevidéu)
Hoje nosso dia começou mais cedo, pois pretendíamos visitar muitos lugares que ficam afastados de onde estamos hospedados.
Aproveitei e perguntei à atendente no salão do café da manhã qual era a marca do (delicioso) doce de leite servido ali. Era da marca Conaprole. Vou comprar alguns para levar para o Brasil.
Pegamos o ônibus da linha 522 na rua do hotel e cruzamos uma boa parte da cidade. Fomos ao bairro chamado Prado, onde ficam o Jardim Botânico, o Rosedal, o Museu Blanes, o Jardim Japonês, a Residência da Presidência da República e muitos outros prédios e igrejas antigos.
Descemos na Calle 19 de Abril, no primeiro ponto após a Calle Lucas Obes. A primeira visita foi ao Jardim Botânico.
O Jardim Botânico é o único do Uruguai. Ele é dividido imaginariamente em hemisférios norte e sul, e neles ficam árvores e plantas de todo o mundo, muitas delas identificadas com placas. O local é também utilizado pela população como área de lazer, onde praticam caminhada, corrida e fazem ginástica.

 

Passeando pelo Jardim Botânico de Montevidéu - URUGUAI

 

Descansando da caminhada pelo Jardim Botânico de Montevidéu - URUGUAI
 


Beija-flor flagrado pela Clênia no Jardim Botânico de Montevidéu - URUGUAI

Jardim Botânico de Montevidéu - URUGUAI
 
De lá caminhamos até o Rosedal, que fica na Av. Delmira Agustine, a 10 minutos, onde existe uma fonte de bronze rodeada por 20 colunas que formam um grande caramanchão, de onde partem oito caminhos enfeitados com vários tipos da flor.

A fonte e as colunas no Rosedal de Montevidéu - URUGUAI
 
Rosa do Rosedal de Montevidéu - URUGUAI
 
A fome apertou e a Clênia ficou agitada. Pelo funcionário que fazia manutenção no Rosedal, soubemos que na Av. Millán, próximo, havia locais para comermos.
Na caminhada para lá, passamos num Posto de Informações Turísticas e paramos na parte externa, onde havia mapas da região, e lá ficamos pesquisando o que mais poderíamos fazer. Foi quando apareceu um funcionário muito simpático e prestativo, com mapas completos na mão, e nos deu diversas informações, inclusive confirmando a existência de locais com comida na Av. Millán.
Caminhando pela Av. Millan, a Clênia avistou numa esquina o letreiro de uma marca de cerveja famosa por aqui. Fomos para lá e se tratava de um restaurante bastante aconchegante e com boa comida, o Malandrino – Cocina & Otras Artes (Av. Millán, 3.686 y Reys – Tel.: 2336-1291).
Optamos por um dos menus turísticos do cardápio, pois saía mais barato. Nossa opção incluía a entrada, o prato principal e uma bebida, que poderia ser água, refrigerante ou uma taça de vinho.
Pedi salada e strogonoff de frango; a Clênia foi de peixe com legumes. Ambos tomamos vinho. Pagamos $U 650,00 (US$ 27,08/R$ 63,38), já com os 10% da gorjeta.
 
Em frente ao restaurante, olhando o mapa do bairro – Montevidéu - URUGUAI
 
Esperando a comida no Malandrino – Bairro Prado – Montevidéu - URUGUAI
 
O peixe com legumes da Clênia – Malandrino – Montevidéu - URUGUAI

Caminhamos até o Museu Blanes, apenas para visitar o Jardim Japonês, que fica nos fundos. Achei interessante, mas nada que eu pudesse dizer ser imperdível.


 Entrada do Museu Blanes, onde fica o Jardim Japonês – Montevidéu - URUGUAI

Escolares visitando espaços públicos: cena comum no Uruguai – Montevidéu - URUGUAI
 
 Jardim Japonês, nos fundos do Museu Blanes – Montevidéu - URUGUAI

Voltamos pela Av. Millán em busca da Iglesia Las Carmelitas, uma construção no estilo neo-gótico.
Nesse caminho, passamos em frente à Residência da Presidência da República, que fica na Avenida Joaquim Suarez esquina com Avenida 19 de Abril, e que se trata de uma mansão no meio de uma enorme área verde, que aqui chamam de “quinta”.
 
Residência oficial da Presidência da República – Montevidéu - URUGUAI


Av. 19 de Abril, no bairro Prado – Montevidéu - URUGUAI


Mais um pouco de caminhada e chegamos a tal igreja gótica, que estava fechada e pudemos apenas fotografá-la por fora.


Iglesia Las Carmelitas, no bairro Prado – Montevidéu - URUGUAI



Pegamos o ônibus da linha 522 e voltamos. Descemos próximo à Calle Colonia e fomos visitar o Museo Del Automóvil Eduardo Iglesias, que fica na Calle Colônia 1.251, esquina com a Calle Yi.
O museu pertence ao Automóvel Club do Uruguai (ACU) e funciona no sexto andar de um posto de gasolina. A maioria dos veículos em exposição é das décadas de 1910 a 1930, mas também constam alguns mais recentes, como o Rolls Royce 1987 e a Ferrari 1962.
Valeu a visita!
 
Panhard Levassor 1910 – Museu do Automóvel – Montevidéu - URUGUAI
 
Armstrong Siddeley 1950 (D) – Museu do Automóvel – Montevidéu - URUGUAI
 
O Rolls Royce 1987- Museu do Automóvel – Montevidéu - URUGUAI
 
Assinando a lista de presença - Museu do Automóvel – Montevidéu - URUGUAI
 
Caminhando, fomos até a Av. 18 de Julio. A Clênia aproveitou para fazer um lanche na confeitaria Lions D’Or.
Enquanto ela comia, fui até o salão Celina Amaral para fazer minhas unhas – meu momento gay da semana. Logo depois ela chegou e também fez as delas. A manicure que nos atendeu chama-se Margot.
Pegamos o ônibus da linha 122 e voltamos para o hotel.
À noite, saí sozinho para comer, pois a “princesa” já estava alimentada e preferiu ficar no hotel.
Fui (que pobreza!) ao McDonald da esquina e comi salada com peito de frango grelhado -- $U 125,00 (US$ 5,21/R$ 12,19). A sobremesa foi na outra esquina: um sorvete no Freddo -- $U 115,00 (US$ 4,79/R$ 11,21).

Ah! Algumas observações e percepções minhas das coisas por aqui, que sempre esqueço de registrar:
-  os homens (amigos) se beijam no rosto quando se encontram;
-  os jovens (adolescentes) são mais tranqüilos e ordeiros. Nunca os vi fazendo arruaça, mesmo quando estão em grupos ou retornando da escola;
-  as escolas estão sempre visitando museus e/ou passeando por espaços públicos, e as professoras parecem ser mais dedicadas;
-  a população, de um modo geral, parece mais feliz (menos estressada) que a nossa do Brasil. Aqui vemos muitas pessoas passeando pela orla (casais, idosos, gente só, etc.), se exercitando, freqüentando cafés à tarde, lendo em bancos de praças e de jardins ou fazendo nada. São muitos os carros parados sob árvores com pessoas simplesmente apreciando a paisagem;
-  existem muitos cachorros. Temos que cuidar para não pisar em merda nas calçadas e, principalmente, quando atravessamos gramados;
-  os ônibus urbanos possuem rádio, e é comum ouvirmos notícias ou músicas durante o trajeto;
-  para o estrangeiro que paga com cartão de crédito, o Governo Uruguaio devolve parte do imposto de 22% (IVA). No boleto já aparece o valor do desconto;
-  não há preferência para idosos ou para gestantes. Aqui parece não haver qualquer tipo de discriminação.
21º DIA – 08.10.2014 – 4ª feira
(URUGUAI: Montevidéu)
Hoje fomos ao Teatro Solís, o mais famoso de Montevidéu. Fomos no já velho e conhecido ônibus da linha 116.
No ponto, conhecemos o casal de brasileiros Cláudia e Hebert, que moram na cidade de Rio Grande (RS) e que também iam para o teatro.
Fizemos a visita guiada, que hoje é grátis. Nossa guia foi a Stefani, uma estagiária que cursa Direito e que falava perfeitamente o português. Ela nos contou toda a história do teatro, desde sua construção até as últimas reformas.


Na entrada do Teatro Solís ouvindo as explicações da Stefani – Montevidéu - URUGUAI


Palco principal do Teatro Solís – Montevidéu - URUGUAI


O teatro está muito bem conservado, e possui aquela arquitetura já conhecida nossa, bastante parecida à dos diversos prédios semelhantes que vemos no Brasil e em países vizinhos.
 
A Lindinha apresentando o Teatro Solís – Montevidéu - URUGUAI

Aproveitamos que estávamos lá e adquirimos ingressos para a peça que estará em cartaz hoje à noite: No Daré Hijos, Daré Versos, que fala sobre a vida de Delmira Agustini, poetisa uruguaia nascida em 1886, que se especializou na sexualidade feminina em uma época em que o mundo estava dominado pelos homens. O texto e a direção são de Marianella Morena. As entradas custaram $U 600,00 (US$ 25,00/R$ 58,60).
Após a visita, saímos passeando pela Peatonal Sarandi e acabamos almoçando no Ristó La Spezia, da mesma franquia onde eu já jantei no shopping de Punta Del Este. Pedi o prato do dia (ravióli); a Clênia, talharim. O sabor atendeu a expectativa para o local. Pagamos $U 405,00 (US$ 16,88/R$ 39,49).


Na Puerta De La Ciudad. Ao fundo, o Edifício Salvo, que já foi o mais alto da América

Após o almoço, alugamos bicicletas por quatro horas. A locadora se prontificou a pegar as bikes de volta no nosso hotel, não sendo necessário o retorno à loja para a devolução. Pagamos $U 700,00 (US$ 29,17/R$ 68,25).
As bicicletas estavam uma merda, com as marchas desreguladas e os freios ruins, mas eram tudo que tínhamos. Além disso, os selins eram estreitos demais e espremiam meus “ovos” e a “piriquita” da Clênia.

Passeando pela Rambla com as bikes alugadas – Montevidéu - URUGUAI
 
Com as bikes, percorremos a Rambla do Km 1 ao Km 11, parando de vez em quando para apreciar alguma peculiaridade da cultura e do comportamento locais (pessoas dormindo na mureta, namorando dentro do carro ou tomando chimarrão com amigos, por exemplo).
 
Fazendo a siesta na Rambla, de paletó e gravata – Montevidéu - URUGUAI
 
Praia do Rio da Prata ao longo da Rambla – Montevidéu - URUGUAI
 
Parada na Rambla para desfrutarmos um pouco o clima local – Montevidéu - URUGUAI
 
Espaço Cultural Castillo Pittamiglio – Montevidéu - URUGUAI
 
A Rambla, que é uma avenida costeira, vai mudando de nome à medida que se avança. Ela é totalmente plana (assim como quase todo o Uruguai) e, por isso, não precisamos nos esforçar muito para pedalar toda essa distância. Quando a deixamos para irmos ao Montivedeo Shopping, ela se chamava Rambla República do Peru.
Clênia tomou um café com doce (mil folhas de doce-de-leite) no Café Paris. Eu provei o mil folhas e realmente estava uma delícia. Pagamos $U 118,28 (US$ 4,93/R$ 11,53).


Café Paris e as pessoas desfrutando o dia – Montevideo Shopping - URUGUAI
 
Após esse pit stop, pedalamos de volta ao hotel. Deixamos as bicicletas guardadas na garagem e avisamos na recepção que a locadora viria buscá-las às 19 h.
Tomamos banho e saímos para o teatro. Mais uma vez, fomos no ônibus da linha 116.
Antes do espetáculo – que começava às 21 h --, jantamos no Don Peperone, que fica na Peatonal Sarandi. É um restaurante bastante transado, todo em madeira e com um cardápio variado mas simples. Clênia foi de pizza (que estava muito apimentada) e eu de calzone. Continuo achando o calzone do Don Giovanni, em Brasília (DF), imbatível! Pagamos $U 675,46 (US$ 28,14/R$ 65.86).


A pizza apimentada da Clênia – Don Peperone – Montevidéu - URUGUAI
 
Meu calzone - Don Peperone – Montevidéu - URUGUAI
 
O espetáculo era no estilo teatro de arena e foi muito bom, apesar de não termos entendido grande parte dos diálogos (não havia legenda, lógico!). Íamos pelo contexto. Mas percebemos que eram artistas excelentes, pois suas expressões e aparências mudavam radicalmente à medida que trocavam de roupa no palco para interpretar outros personagens.
A título de curiosidade, o elenco do espetáculo de hoje: Lúcia Trentini, Sebastián Serantes, Laura Baez, Agustín Urrutia, Mané Perez e Carlos Rompani.



O Teatro Solís com iluminação noturna – Montevidéu - URUGUAI

Retornamos no ônibus da linha 122 e chegamos ao hotel quase à meia noite.

Amanhã partiremos para Colônia de Sacramento.

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