PARTE 7
URUGUAI – VOLTANDO A MONTEVIDÉU
18º DIA – 05.10.2014 – Domingo
(URUGUAI:
Punta Del Este - Montevidéu)
Saímos
de Punta Del Este sem pressa, após o café da manhã. Antes, papeamos um pouco
com o Francisco e com a Elaine. Eles também irão para Montevidéu hoje, só que
de ônibus. Ficarão num hotel na Ciudad
Vieja.
Pegamos
a Ruta Interbalneária e chegamos
rapidamente à capital uruguaia, distante apenas 130 Km. Com o GPS,
facilmente voltamos ao Hotel Armon.
No
caminho para o hotel, passamos em frente por uma Concessionária Toyota. Parei e
marquei as coordenadas no GPS. Voltarei lá amanhã para pesquisar os preços de
algumas peças da Hilux.
No
hotel, ganhamos um up-grade e ficamos
num quarto (1.001) com terraço grande, dois cômodos e banheira de
hidromassagem. Clênia atribuiu isso ao fato de ela ter elogiado o hotel quando
estivemos aqui na semana passada.
Hoje
começou o horário de verão no Uruguai. Ajustamos nossos relógios.
Enquanto
aguardávamos o nosso quarto ser liberado, fomos até o cinema para confirmar os
filmes que estavam em cartaz e fomos almoçar.
Comemos
no Chez Piñeiro, quase em frente ao
cinema. Pedi lomo (filé mignon) com salada. Clênia, que está implicando com a
comida daqui, pediu omelete. Minha escolha, apesar de simples, estava macio e
gostoso. Pagamos $U 750,00 (US$ 31,25/R$ 73,13). Não cobram o cubierto aqui.
Neste
final de semana está acontecendo no Uruguai o Dia do Patrimônio, um evento que acontece desde 1995 e que
proporciona à população a possibilidade de visitar, gratuitamente, todas as
instituições oficiais (e até algumas casas particulares) que fazem parte do
patrimônio cultural do país. Tudo pode ser percorrido em ônibus especialmente
destinados ao trajeto e pelo preço de apenas uma passagem ($U 23,00).
Ao
lado do nosso hotel, pegamos o ônibus da linha 116 em direção à Ciudad Vieja. Descemos na Calle Cerrito com Calle Castellanos e caminhamos até o porto.
No
Uruguai também está acontecendo campanha política para eleição de presidente.
Por isso, havia muita gente nas ruas e muitos comícios.
Visitamos
algumas lojas de artesanato, o Mercado
Del Puerto (onde ficam vários restaurantes, mas todos do tipo
“churrascaria”) e o Museu do Carnaval.
Mercado Del Puerto: repleto de
churrascarias – Montevidéu - URUGUAI
Peatonal Sarandi: movimento intenso no domingo – Montevidéu
- URUGUAI
Na Peatonal Sarandi, paramos na Heladeria Freddo e matei meu desejo desse incomparável sorvete de origem argentina. Custou $U 115,00 (US$ 4,79/R$ 11,21) o de dois sabores.
Ainda
pela Peatonal Sarandi, fomos até a Puerta de La Ciudadela, um
pórtico que marca os limites da Ciudad
Vieja e onde fica a Plaza
Independencia.
Puerta de La Ciudadela – Montevidéu - URUGUAI
Palácio Salvo: em 1928, o mais alto da América do Sul – Montevidéu
- URUGUAI
Plaza Independência e a estátua do Gral. José Gervasio
Artigas, político, militar e herói uruguaio
Da
praça, avistávamos o Palácio Salvo,
que já foi o prédio mais alto da América do Sul (em 1928), e o Teatro Solis. Voltaremos para visitá-los
amanhã, pois hoje já estava tarde e estávamos cansados.
Na Plaza Independência, pegamos o ônibus do
roteiro do Dia do Patrimônio. Como a
hora estava avançada, não foi possível aproveitar a facilidade de descer,
conhecer os locais e depois tomar o veículo seguinte, mas serviu para nos dar
uma panorâmica dos diversos pontos de interesse.
Descemos
na Av. 18 de Julio e tomamos o ônibus da linha 121 – destino Pocitos – para
retornarmos ao hotel.
Desistimos
de ir ao cinema hoje, pois estamos muito cansados.
Jantamos
no Pizzaria e Restaurante Trouville,
que fica na Calle 21 de Septiembre, a mesma do nosso hotel. Comemos pizzas
individuais com suco de laranja e pagamos $U 400,00 (US$
16,67/R$ 39,00).
Também aqui
não cobraram o cubierto.
Amanhã
pretendo ir à Concessionária Toyota.
19º DIA – 06.10.2014 – 2ª feira
(URUGUAI: Montevidéu)
Hoje praticamente nenhuma atração turística está funcionando
para o público.
Por isso, resolvemos ir até a Concessionária Toyota Ayax para cotar e comprar algumas peças da
minha SW-4. Ela fica na Avenida Gral. Rondeau, 1.766 – Telefone: (5-98)
2924-1820 – e-mail: asavio@ayaxonline.com (vendedor Aldo Sávio).
Com a ajuda do GPS, chegamos facilmente ao endereço.
Feita a consulta, a maioria das peças estava com preço
superior ao de Brasília (DF), além de algumas não constarem do estoque para a
pronta entrega.
Comprei apenas pastilhas de freio (R$ 517,26 x R$ 281,00), colar de embreagem (R$ 727,84 x R$ 266,76), algumas das borrachas de vedação das
portas (R$ 837,81 x R$ 260,13 cada) e borracha de acabamento
de algumas das portas (R$ 175,36 x R$ 57,72). (o menor valor é
resultante da conversão do Peso Uruguaio para o Real)
Voltamos para o hotel, deixamos nossas roupas sujas na
lavanderia e saímos para procurar um local para o almoço. Caminhávamos em
direção à Rambla, quando a Clênia avistou cadeiras na calçada em uma das ruas
laterais.
Fomos até lá e constatamos tratar-se de um restaurante, o La
Otra Parrillada, que fica na Calle Tomás Diago, 758,
esquina com a Calle Juan M. Perez – Telefone: 2711-3006.
O local é bastante transado, com a grande churrasqueira
circundada por um balcão com bancos, para aqueles que querem beber ou comer
apreciando o trabalho do cozinheiro. Há mesas internas e na calçada, estas para
os fumantes.
La Otra Parrillada – Montevidéu - URUGUAI
Pedimos milaneza de lomo (eu) e bife ancho (Clênia),
acompanhados por abóbora ao forno com calda caramelizada. Clênia ainda pediu
uma taça de vinho.
Gostei da comida, apesar de ser fritura. Não cobraram o cubierto. Pagamos $U 920,00 (US$ 38,33/R$ 89,70), já com os 10% da gorjeta.
Milanesa com a abóbora ao forno - La Otra Parrillada – Montevidéu - URUGUAI
Quase ao lado do restaurante estava a Cardamomo – Bazar Gourmet, uma loja que vende itens e acessórios
para a cozinha, todos transados e de excelente qualidade. Compramos um
ralador/cortador de legumes (suíço) e uma forma para gelo com dispositivo para
saque rápido da pedra. Custou-nos $U 1.200,00 (US$
50,00/R$ 117,00).
Seguimos a pé pela Rambla a fomos ao Montevideo Shopping, distante uns 3 Km de onde estávamos.
Passeando pela Rambla em
Montevidéu - URUGUAI
Um
dos raros banheiros públicos que encontramos operando em Montevidéu - URUGUAI
Definitivamente o Uruguai não é local para compras, exceto
os vinhos. Tudo aqui é mais caro que no Brasil.
Perambulamos um pouco, olhamos os filmes em cartaz nos
cinemas e tomamos o ônibus da linha 116 de volta ao hotel.
É impressionante como o pessoal por aqui (pelo Uruguai) toma
chimarrão! Praticamente todas as pessoas com quem cruzamos nas ruas estão
carregando na mão a cuia e embaixo do braço a garrafa térmica com a água
quente. A coisa é tão intensa, que na janela do ônibus havia uma proibição de
se trafegar tomando o tal mate.
Aviso
sobre a proibição de se tomar chimarrão no ônibus – Montevidéu - URUGUAI
Pegamos nossas roupas na lavanderia e fomos malhar um pouco
na academia do hotel. Pagamos pela lavagem $U 420,00 (US$ 17,50/R$ 40,95).
À noite, fomos ao cinema novamente. Assistimos ao filme Un Viaje de Diez Metros (no Brasil passa
com o título Do Outro Lado da Rua),
que conta a história de imigrantes indianos no interior da França, que abrem um
restaurante em frente a outro já famoso. Aí começa a concorrência e a fogueira
de vaidades entre a proprietária do antigo local e o novo Chef que chega. Muito bom!!!
Jantamos novamente no Pizzaria
e Restaurante Trouville e comemos o mesmo prato de ontem. Hoje a Clênia
pediu a pizza dela sem a muçarela e só com o atum, mais uma garrafa pequena de
vinho branco. Pagamos igual a ontem, ou seja, $U 400,00 (US$ 16,67/R$ 39,00).
20º DIA – 07.10.2014 – 3ª feira
(URUGUAI:
Montevidéu)
Hoje nosso dia começou mais cedo, pois pretendíamos visitar
muitos lugares que ficam afastados de onde estamos hospedados.
Aproveitei e perguntei à atendente no salão do café da manhã
qual era a marca do (delicioso) doce de leite servido ali. Era da marca Conaprole. Vou comprar alguns para levar
para o Brasil.
Pegamos o ônibus da linha 522 na rua do hotel e cruzamos uma
boa parte da cidade. Fomos ao bairro chamado Prado, onde ficam o Jardim Botânico, o Rosedal, o Museu Blanes,
o Jardim Japonês, a Residência da Presidência da República e
muitos outros prédios e igrejas antigos.
Descemos na Calle 19 de Abril, no primeiro ponto após a
Calle Lucas Obes. A primeira visita foi ao Jardim
Botânico.
O Jardim Botânico
é o único do Uruguai. Ele é dividido imaginariamente em hemisférios norte e sul,
e neles ficam árvores e plantas de todo o mundo, muitas delas identificadas com
placas. O local é também utilizado pela população como área de lazer, onde praticam
caminhada, corrida e fazem ginástica.
Passeando pelo Jardim Botânico de Montevidéu - URUGUAI
Descansando da caminhada
pelo Jardim
Botânico de Montevidéu - URUGUAI
Beija-flor flagrado pela
Clênia no Jardim
Botânico de Montevidéu - URUGUAI
Jardim
Botânico de Montevidéu - URUGUAI
De lá caminhamos até o Rosedal,
que fica na Av. Delmira Agustine, a 10 minutos, onde existe uma fonte de bronze
rodeada por 20 colunas que formam um grande caramanchão, de onde partem oito
caminhos enfeitados com vários tipos da flor.
A fonte e as colunas no Rosedal de Montevidéu - URUGUAI
A fome apertou e a Clênia ficou agitada. Pelo funcionário
que fazia manutenção no Rosedal,
soubemos que na Av. Millán, próximo, havia locais para comermos.
Na caminhada para lá, passamos num Posto de Informações Turísticas e paramos na parte externa, onde
havia mapas da região, e lá ficamos pesquisando o que mais poderíamos fazer.
Foi quando apareceu um funcionário muito simpático e prestativo, com mapas completos
na mão, e nos deu diversas informações, inclusive confirmando a existência de
locais com comida na Av. Millán.
Caminhando pela Av. Millan, a Clênia avistou numa esquina o
letreiro de uma marca de cerveja famosa por aqui. Fomos para lá e se tratava de
um restaurante bastante aconchegante e com boa comida, o Malandrino – Cocina & Otras Artes (Av. Millán, 3.686 y Reys –
Tel.: 2336-1291).
Optamos por um dos menus turísticos do cardápio, pois saía
mais barato. Nossa opção incluía a entrada, o prato principal e uma bebida, que
poderia ser água, refrigerante ou uma taça de vinho.
Pedi salada e strogonoff de frango; a Clênia foi de peixe
com legumes. Ambos tomamos vinho. Pagamos $U 650,00 (US$ 27,08/R$ 63,38), já com os 10% da gorjeta.
Em frente ao restaurante,
olhando o mapa do bairro – Montevidéu - URUGUAI
Esperando a comida no Malandrino – Bairro Prado – Montevidéu - URUGUAI
Caminhamos até o Museu
Blanes, apenas para visitar o Jardim
Japonês, que fica nos fundos. Achei interessante, mas nada que eu pudesse
dizer ser imperdível.
Entrada do Museu Blanes, onde fica o Jardim Japonês – Montevidéu - URUGUAI
Escolares
visitando espaços públicos: cena comum no Uruguai – Montevidéu - URUGUAI
Jardim
Japonês, nos fundos do Museu Blanes – Montevidéu - URUGUAI
Voltamos pela Av. Millán em busca da Iglesia Las Carmelitas, uma construção no estilo neo-gótico.
Nesse caminho, passamos em frente à Residência da Presidência da República, que fica na Avenida Joaquim
Suarez esquina com Avenida 19 de Abril, e que se trata de uma mansão no meio de
uma enorme área verde, que aqui chamam de “quinta”.
Residência oficial da
Presidência da República – Montevidéu - URUGUAI
Av.
19 de Abril, no bairro Prado – Montevidéu
- URUGUAI
Mais um pouco de caminhada e chegamos a tal igreja gótica,
que estava fechada e pudemos apenas fotografá-la por fora.
Iglesia
Las Carmelitas, no bairro Prado –
Montevidéu - URUGUAI
Pegamos o ônibus da linha 522 e voltamos. Descemos próximo à
Calle Colonia e fomos visitar o Museo Del
Automóvil Eduardo Iglesias, que fica na Calle Colônia 1.251, esquina com a
Calle Yi.
O museu pertence ao Automóvel
Club do Uruguai (ACU) e funciona no sexto andar de um posto de gasolina. A
maioria dos veículos em exposição é das décadas de 1910 a 1930, mas também
constam alguns mais recentes, como o Rolls Royce 1987 e a Ferrari 1962.
Valeu a visita!
Panhard Levassor 1910 – Museu do Automóvel – Montevidéu - URUGUAI
Caminhando, fomos até a Av. 18 de Julio. A Clênia aproveitou
para fazer um lanche na confeitaria Lions
D’Or.
Enquanto ela comia, fui até o salão Celina Amaral para fazer minhas unhas – meu momento gay da semana.
Logo depois ela chegou e também fez as delas. A manicure que nos atendeu
chama-se Margot.
Pegamos o ônibus da linha 122 e voltamos para o hotel.
À noite, saí sozinho para comer, pois a “princesa” já estava
alimentada e preferiu ficar no hotel.
Fui (que pobreza!) ao McDonald
da esquina e comi salada com peito de frango grelhado -- $U 125,00 (US$ 5,21/R$ 12,19). A sobremesa foi na outra esquina: um sorvete
no Freddo -- $U 115,00 (US$ 4,79/R$ 11,21).
Ah! Algumas observações e percepções
minhas das coisas por aqui, que sempre esqueço de registrar:
- os homens (amigos) se beijam no rosto quando se encontram;
- os jovens (adolescentes) são mais tranqüilos e ordeiros. Nunca os
vi fazendo arruaça, mesmo quando estão em grupos ou retornando da escola;
- as escolas estão sempre visitando museus e/ou passeando por espaços
públicos, e as professoras parecem ser mais dedicadas;
- a população, de um modo geral, parece mais feliz (menos estressada)
que a nossa do Brasil. Aqui vemos muitas pessoas passeando pela orla (casais,
idosos, gente só, etc.), se exercitando, freqüentando cafés à tarde, lendo em
bancos de praças e de jardins ou fazendo nada. São muitos os carros parados sob
árvores com pessoas simplesmente apreciando a paisagem;
- existem muitos cachorros. Temos que cuidar para não pisar em merda
nas calçadas e, principalmente, quando atravessamos gramados;
- os ônibus urbanos possuem rádio, e é comum ouvirmos notícias ou músicas
durante o trajeto;
- para o estrangeiro que paga com cartão de crédito, o Governo Uruguaio
devolve parte do imposto de 22% (IVA). No boleto já aparece o valor do
desconto;
- não há preferência para idosos ou para gestantes. Aqui parece não
haver qualquer tipo de discriminação.
21º DIA – 08.10.2014 – 4ª feira
(URUGUAI: Montevidéu)
Hoje fomos ao Teatro
Solís, o mais famoso de Montevidéu. Fomos no já velho e conhecido ônibus da
linha 116.
No ponto, conhecemos o casal de brasileiros Cláudia e Hebert,
que moram na cidade de Rio Grande (RS) e que também iam para o teatro.
Fizemos a visita guiada, que hoje é grátis. Nossa guia foi a
Stefani, uma estagiária que cursa Direito e que falava perfeitamente o português.
Ela nos contou toda a história do teatro, desde sua construção até as últimas
reformas.
Na
entrada do Teatro Solís
ouvindo as explicações da Stefani – Montevidéu - URUGUAI
Palco principal do Teatro Solís – Montevidéu - URUGUAI
O teatro está muito bem conservado, e possui aquela arquitetura
já conhecida nossa, bastante parecida à dos diversos prédios semelhantes que
vemos no Brasil e em países vizinhos.
A Lindinha apresentando o
Teatro
Solís – Montevidéu - URUGUAI
Aproveitamos que estávamos lá e adquirimos ingressos para a
peça que estará em cartaz hoje à noite: No
Daré Hijos, Daré Versos, que fala sobre a vida de Delmira Agustini, poetisa uruguaia nascida em 1886, que se
especializou na sexualidade feminina em uma época em que o mundo estava
dominado pelos homens. O texto e a direção são de Marianella Morena. As
entradas custaram $U 600,00 (US$ 25,00/R$ 58,60).
Após a visita, saímos passeando pela Peatonal Sarandi e acabamos almoçando no Ristó La Spezia,
da mesma franquia onde eu já jantei no shopping de Punta Del Este. Pedi o prato
do dia (ravióli); a Clênia, talharim. O sabor atendeu a expectativa para o
local. Pagamos $U 405,00 (US$ 16,88/R$ 39,49).
Na Puerta
De La Ciudad. Ao fundo, o Edifício Salvo, que já foi o mais alto da América
Após o almoço, alugamos bicicletas por quatro horas. A
locadora se prontificou a pegar as bikes de volta no nosso hotel, não sendo necessário
o retorno à loja para a devolução. Pagamos $U 700,00 (US$ 29,17/R$ 68,25).
As bicicletas estavam uma merda, com as marchas desreguladas
e os freios ruins, mas eram tudo que tínhamos. Além disso, os selins eram
estreitos demais e espremiam meus “ovos” e a “piriquita” da Clênia.
Passeando pela Rambla com
as bikes alugadas – Montevidéu - URUGUAI
Com as bikes,
percorremos a Rambla do Km 1 ao Km 11, parando de vez em quando para apreciar
alguma peculiaridade da cultura e do comportamento locais (pessoas dormindo na
mureta, namorando dentro do carro ou tomando chimarrão com amigos, por
exemplo).
Fazendo a siesta na Rambla, de paletó e gravata – Montevidéu
- URUGUAI
A Rambla, que é uma avenida costeira, vai mudando de nome à
medida que se avança. Ela é totalmente plana (assim como quase todo o Uruguai)
e, por isso, não precisamos nos esforçar muito para pedalar toda essa
distância. Quando a deixamos para irmos ao Montivedeo
Shopping, ela se chamava Rambla República
do Peru.
Clênia tomou um café com doce (mil folhas de doce-de-leite)
no Café Paris. Eu provei o mil folhas
e realmente estava uma delícia. Pagamos $U 118,28 (US$
4,93/R$ 11,53).
Café
Paris e as pessoas desfrutando o dia –
Montevideo Shopping - URUGUAI
Após esse pit stop,
pedalamos de volta ao hotel. Deixamos as bicicletas guardadas na garagem e
avisamos na recepção que a locadora viria buscá-las às 19 h.
Tomamos banho e saímos para o teatro. Mais uma vez, fomos no
ônibus da linha 116.
Antes do espetáculo – que começava às 21 h --, jantamos no Don Peperone, que fica na Peatonal Sarandi. É um restaurante
bastante transado, todo em madeira e com um cardápio variado mas simples.
Clênia foi de pizza (que estava muito apimentada) e eu de calzone. Continuo achando
o calzone do Don Giovanni, em
Brasília (DF), imbatível! Pagamos $U 675,46 (US$
28,14/R$ 65.86).
A pizza apimentada da
Clênia – Don
Peperone – Montevidéu - URUGUAI
O espetáculo era no estilo teatro de arena e foi muito bom, apesar de não termos entendido
grande parte dos diálogos (não havia legenda, lógico!). Íamos pelo contexto.
Mas percebemos que eram artistas excelentes, pois suas expressões e aparências
mudavam radicalmente à medida que trocavam de roupa no palco para interpretar
outros personagens.
A título de curiosidade, o elenco do espetáculo de hoje:
Lúcia Trentini, Sebastián Serantes, Laura Baez, Agustín Urrutia, Mané Perez e
Carlos Rompani.
O Teatro Solís com iluminação noturna – Montevidéu -
URUGUAI
Retornamos no ônibus da linha 122 e chegamos ao hotel quase
à meia noite.
Amanhã partiremos para Colônia de Sacramento.
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