PARTE 6
URUGUAI – CHEGANDO E CONHECENDO PUNTA DEL ESTE E
ARREDORES
13º DIA – 30.09.2014 – 3ª feira
(URUGUAI:
Montevidéu – Punta Del Este)
Saímos
sem pressa. Afinal, estamos adiantados um dia no nosso cronograma.
Pegamos
a Rambla e a cruzamos até o final. Foi
ótimo para apreciarmos as diversas praias de rio da cidade e vermos onde
poderemos visitar na nossa próxima vinda no dia 05.
Rambla de
Montevidéu - URUGUAI
Tomamos
a Ruta Interbalneária e seguimos para
Punta Del Este. No trajeto, pagamos outro pedágio de $U 60,00 (US$ 2,50/R$ 5,85). Como no local havia
sanitários, fizemos um pit-stop
estratégico.
Estou
adorando as consequências da pequena população do Uruguai: as estradas estão
sempre vazias, não há multidão nas ruas (mesmo na capital), os ônibus nunca
estão cheios, estacionar é fácil, etc.
Como
ainda há risco de greve dos postos de gasolina, abasteci novamente o carro logo
que chegamos a Punta Del Este. O preço do combustível é tabelado no Uruguai.
Não importa a cidade nem a bandeira do posto (só vimos duas até o momento:
Petrobrás e Ancap, a estatal), o diesel S-10 custa sempre $U 50,80/litro (US$ 2,12/R$ 4,95). Já rodamos 3.408,30 Km desde que
deixamos Brasília (DF).
Posto de combustível com bandeira da estatal ANCAP – Punta Del Este - URUGUAI
Com
a ajuda do GPS, chegamos facilmente ao Hotel
Remanso (S= 34º 57.589’/W = 054º
56.567’/h = 40 m), que tinha quarto
disponível para nosso check-in um dia
antes do combinado. Mantiveram para essa diária extra o mesmo preço que
contratamos no Booking.com: US$
64,00.
Deixamos
as coisas no quarto e saímos para almoçar. Antes, levamos nosso saco de roupas
sujas para lavar. Pagamos pela lavagem $U 300,00 (US$
12,50/R$ 29,25),
valor bem superior aos $U 180,00 que havíamos pago em La Paloma. Mas aqui
é Punta Del Este!
Estamos,
como o nome da cidade já diz, numa península. E bastante estreita. De um lado
(leste) tem-se o Oceano Atlântico, onde fica a Playa Brava, com suas várias denominações ao longo da via; do outro
(oeste), está o Estuário do Prata, onde fica a Playa Mansa, que também recebe diversas outras denominações ao
longo da via.
As
ruas daqui são amplas e de mão única. Tudo muito limpo e organizado, mas está
vazio devido à baixa temporada.
Em Punta Del Este começamos a encontrar
muitos (mas muitos mesmo) carros com placa da Argentina.
Carro
antigo: coisa muito comum aqui no Uruguai – Punta Del Este
Comemos
no El Secreto (Rambla Portuária, entre 28 y 27 – www.elsecreto.com.uy). Pedi risoto de
gorgonzola; a Clênia foi de peixe com arroz. Pagamos $U 1.185,00 (US$ 49,38/R$ 115,54), aí incluído $U 160,00 (US$ 6,67/R$ 15,60) do cubierto
compulsório.
Clênia
está em princípio de gripe e, com isso, mal-humorada. Encrencou com essa
cobrança compulsória do cubierto e
também não gostou muito do seu prato. Ela tem achado tudo com pouco sal.
Obs.: existe uma Lei no Uruguai que proíbe a
colocação do saleiro nas mesas. Caso o cliente queira, é só pedir ao garçom.
Em todos os lugares existem cartazes
esclarecendo os malefícios do sal e sua (má) influência na pressão arterial.
Após
o almoço, caminhamos um pouco e paramos para o cafezinho da Clênia no Le Delices. Ela pediu dois doces apenas,
mas não gostou de nenhum deles. Pagamos $U 50,00 (US$
2,08/R$ 4,88).
No cardápio, aviso sobre a proibição do saleiro na mesa – Punta Del Este
- URUGUAI
Fomos
pesquisar o preço do aluguel de bicicletas, mas não nos animamos com os $U
500,00/dia/cada (US$ 20,83/R$ 48,75). Achamos caro e
desistimos.
Clênia
foi dormir e eu passear um pouco pela Rambla. Fui até o porto, onde vi
estacionado um moto-home da Alemanha.
Incrível
como em todas as viagens que já fizemos pela América do Sul encontramos
europeus que trouxeram seus próprios veículos para cá! Eu gostaria de ter essa
coragem.
Caminhão
alemão passeando pela América do Sul – Punta Del Este – URUGUAI
O
preço do passeio de barco até a Isla de
Lobos é US$ 50,00/pessoa, parte todos os dias às 12 h e dura duas horas.
Punta Del
Este vista a partir do porto - URUGUAI
Na
volta ao hotel, parei para curtir um sorvete de doce-de-leite com chocolate
suíço. Foi na Heladeria El Faro. O
duplo custou $U 80,00 (US$ 3,33/R$ 7,80), e veio muitíssimo bem
servido.
A
cidade está vazia. Aliás, não sei se está vazia ou se estou acostumado com
lugares muito cheios (países populosos) e aqui a referência é outra.
No
final da tarde, fomos à academia do hotel, que tem apenas bicicletas
ergométricas, uma jacuzzi e uma
pequena piscina externa não aquecida. Pedalamos um pouco e fizemos abdominais.
Jantamos
no Shopping Punta. Ele fica bem
próximo ao nosso hotel, é pequeno e a praça de alimentação tem poucas opções de
comida. Possui algumas salas de cinema e um cassino.
Clênia,
rebelde, preferiu comer um Big Mac. Eu
fui de ravióli de verduras, no Risto de
Spezia, uma franquia. Nesse jantar simples, gastamos $U 510,00 (US$ 21,25/R$ 49,73).
Após
o jantar, passamos num supermercado dentro do próprio shopping e compramos
alguns frios, para uma noite de queijos e vinhos que a Clênia planeja para amanhã.
14º DIA – 01.10.2014 – 4ª feira
(URUGUAI:
Punta Del Este)
Acordamos
com o barulho vindo do quarto do andar de cima. Percebíamos que não era nenhum
excesso do hóspede, mas o simples movimento dele dentro do cômodo.
Além
disso, temos sentido calor no nosso quarto, pois o sistema de ar condicionado
central do hotel ainda está funcinando na função aquecimento (por causa da
temporada) e, mesmo desligando nos controles internos, sentimos o desconforto
da temperatura elevada. Não há a possibilidade de se regular para refrigerar.
Após
o café da manhã a Clênia comentou o fato com o gerente, que imediatamente nos
trocou do 203 para o 503-A, este sem vizinhos em cima.
O
novo quarto é mais novo, possui ar refrigerado split, o banheiro é maior e a vista melhor.
O
café do Hotel Remanso é apenas
razoável, pois oferece poucas opções de coisas gostosas. O do hotel de
Montevidéu era muito superior, para nosso paladar.
Saímos
para procurar a Concessionária Toyota de Punta Del Este, para eu pesquisar
preços de algumas peças de reposição da Hilux.
No
endereço que constava do site não havia mais a loja. Passei numa Concessionária
da Renault, quando o rapaz me informou onde estava o atual representante
Toyota.
Fomos
até lá (Zonda *). Tratava-se de uma oficina que também representava outras
marcas.
Quando
perguntei-lhes sobre as peças, disseram que eles apenas faziam a
cotação/encomenda no representante Toyota de Montevidéu. Pedi-lhes o endereço,
já que estaremos por lá novamente a partir do dia 05/10, e constatei que era o
mesmo que eu já tinha nas minhas anotações. Vamos ver lá então!!
Curiosidade: (*)
Zonda é o nome de um modelo
superesportivo da Pagani Automobili,
empresa fundada na Itália pelo argentino Horacio Pagani. Possui motor V-18 de 10,5 litros da AMG
(Mercedes Bens) e câmbio automático de 18 velocidades. São 1.250 CV e 175 mKgf
de torque. Faz de 0 a
100 Km/h
em 1,4 segundos. Fonte: Wikipédia. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Pagani_Zonda)
Seguimos para conhecer a Casapueblo (S = 34º 54.506’/W = 055º 02.666’/h = 57 m), que foi a casa de verão do artista plástico uruguaio Carlos Paez Vilaró, morto em FEV/2014 com 91 anos. Ela fica em Punta Ballena, a uns 15 Km de Punta Del Este.
A
casa possui uma arquitetura diferente, arredondada, e está instalada nas
encostas, às margens da Praia Mansa. Parece muito com aquelas construções que
vemos na ilha grega de Santorine. No local funcionam um museu, um apart-hotel (Hotel Casapueblo) e um restaurante (Restaurante Las Terrazas).
Marco da Casapueblo – Punta Del Este - URUGUAI
Obras do artista Carlos
Vilaró – Casapueblo – Punta
Del Este - URUGUAI
Parte externa da Casapueblo – Punta Del Este - URUGUAI
Fica na encosta, com vista para o Rio da Prata – Punta Del
Este - URUGUAI
Vista que se tem de onde está a Casapueblo – Punta Del Este - URUGUAI
Visitamos
o museu, onde assistimos a uma apresentação de vídeo que conta a história da
vida do artista plástico.
Voltamos
para a península e almoçamos no Restaurante
Isidora, recomendado por dois amigos de Brasília (DF), o Vasco e o Hugo.
O
ambiente é bonito e ligeiramente requintado. Acho que à noite o glamour é
maior. Gostamos da comida, mas os preços são salgados. Comi raviole de
verduras; a Clenia foi de peixe com purê da abóbora. Custaram $U 1.200,00 (US$ 50,00/R$ 117,00), sem bebidas.
No Restaurante
Isidora – Punta Del Este - URUGUAI
Na Rambla de Punta Del Este, com o Restaurante Isidora ao fundo - URUGUAI
Seguimos
para o porto (S = 34º 57.901’/W =
054º 56.983’/h = 10 m), onde hoje havia
estacionado outro moto-home, agora
com a placa da França.
Ficamos
por lá apreciando uma família de lobos-marinhos brincando e descansando. Clênia
se esbaldou de tirar fotos.
Brincando com uma família de lobos-marinhos
– Porto de Punta Del Este - URUGUAI
Posando para a lente da Clênia – Porto de Punta Del Este - URUGUAI
Fomos
em seguida pela orla da Praia Brava
até La Barra.
Ao
longo desse trajeto, vimos pessoas pegando surf, outras com kite-surf, fotografamos a escultura La Mano,
passamos na Ponte Ondulada e fomos
até a porta do Museu do Mar, mas a
Clênia, enjoada pela gripe, não quis entrar. Argumentou que voltaríamos depois.
A
escultura La Mano é do artista chileno Mario Irarrázabal, e
foi feita no verão de 1982. Também conhecida como Monumento Al Ahogado (Monumento
ao Afogado, em português).
A Ponte da Barra Leonel Vieira, também
conhecida por Ponte Ondulada, está
construída sobre o Arroyo de Maldonado
e marca o início da região de La
Barra.
Kite-Surf: aproveitando o vento na Praia Brava – Punta Del Este - URUGUAI
Escultura La Mano, na Praia Brava – Punta Del Este - URUGUAI
Ponte Ondulada e o Arroyo de Maldonado – Punta Del Este - URUGUAI
Voltamos
para o hotel. No caminho, outro moto-home,
agora de Quebec – Canadá. Incrível como esses estrangeiros viajam pelos nossos
vizinhos! Nunca vi um deles no Brasil!
À
noite, ficamos no hotel curtindo o queijos e vinhos que a Clênia promoveu, para
provar um dos vinhos que compramos na Bodega
Bouza. Ela não gostou muito; eu, sim.
15º DIA – 02.10.2014 – 5ª feira
(URUGUAI:
Punta Del Este)
Clênia continua gripada, mas melhor da garganta.
Após o café, fomos novamente até La Barra, para visitarmos os Museos Del Mar, de Los Recuerdos, de Los
Balneários e o Insectarium.
Fomos pela Rambla
General José Artigas (Playa Brava),
que estava em obras para adequá-la a um circuito automobilístico para a competição
que acontecerá em 13/DEZ/2014.
Adequação da Rambla Gral. José Artigas – Punta Del Este - URUGUAI
Praia
Brava: vento e frio – Punta Del Este -
URUGUAI
Quase chegando aos museus, avistei uma antiga caminhonete Chevrolet
estacionada no quintal de uma casa. Ela estava com um vasilhame sobre a capota,
o que significava que estava à venda. Aqui, como na Argentina, esse é o código
utilizado por quem quer vender seu veículo.
Vasilhame na capota:
veículo à venda – La Barra
- URUGUAI
Todos os museus ficam no mesmo local (S = 34º 53.917’/W = 054º 52.224’/h = 14 m) e o ingresso é único. O
bilhete custou $U 160,00/cada (US$ 6,67/R$ 15,60).
Entrada dos museus – La Barra - URUGUAI
É impressionante a variedade de animais empalhados e de
esqueletos que estão expostos, tudo com informações completas sobre o bicho,
inclusive onde (e por quem) foi encontrado aquele item que está exposto. Vimos
esqueletos de baleias, golfinhos, tartarugas, leões-marinhos, focas, pingüins,
etc.
Panorâmica do Museu do Mar – La Barra - URUGUAI
Com uma água-viva – Museu do Mar – La Barra - URUGUAI
Diversas aves empalhadas
no Museu
do Mar – La Barra - URUGUAI
Peixe-lua (o da foto é verdadeiro!) – Museu do Mar – La Barra - URUGUAI
No mesmo ambiente onde estão os animais, também são expostos
fotos e recortes de revistas e de jornais que contam a história da colonização
das diversas cidades e balneários uruguaios, além de objetos antigos (mobílias,
garrafas de bebidas, aparelhos eletrônicos, etc.).
Lembram
do refrigerante CRUSH? Museo De Los Recuerdos – La Barra - URUGUAI
Em outro galpão fica o Insectarium,
com a apresentação de centena de milhares de insetos, todos separados e
classificados por espécie e por origem. Lá tem um bicho-pau com 50 cm de comprimento exposto.
Entrada do Insectario – La Barra - URUGUAI
Milhares de insetos
organizados e catalogados – Insectario – La Barra - URUGUAI
Bicho-pau no Insectario – La Barra - URUGUAI
Achamos tudo muito interessante e bem organizado,
principalmente a parte relativa ao mar.
Havia dois casais de brasileiros visitando o museu. Eram de
Bagé (RS) e estavam numa Pajero.
Almoçamos em La Barra. Apesar de quase tudo estar fechado por
causa da baixa temporada, achamos aberto o Pura
Vita Retró, que fica na Ruta 10 entre
Las Sirenas y Las Estrellas (S = 34º 54.905’/W =
054º 51.553’/h = 28 m).
O restaurante é simples mas aconchegante, com vista para o
mar. Da nossa mesa víamos os corajosos surfistas pegando ondas naquela água gelada.
Pedimos peixe com arroz (Clênia) e milaneza com fritas e
salada de alface com tomates (Eu). Estava gostoso e custou-nos $U 1.300,00 (US$ 54,17/R$ 126,75), aí incluído o cubierto compulsório e os 10% da gorjeta.
Na saída do restaurante, quando fomos pegar o carro, vimos
que havia surgido, do nada, um “flanelinha” (guarda coche). Como não é obrigatório pagar, ignorei-o, assim como
já fiz em algumas outras poucas ocasiões aqui e como sempre faço no Brasil.
Voltamos para o hotel e fomos caminhar pela Playa Mansa. Acho que andamos uns 5 Km, parando para fotos e
para brincar numa estação de exercícios que havia.
Passarela ao longo de boa
parte da Playa
Mansa – Punta Del Este - URUGUAI
Entardecer na Playa Mansa – Punta Del Este - URUGUAI
Ufa, cansei! Playa Mansa – Punta Del Este - URUGUAI
O famoso Cassino Conrad, na Playa Mansa – Punta Del Este - URUGUAI
Pôr do sol na Playa Mansa, que é o Rio da Prata – Punta Del Este -
URUGUAI
Após tanta caminhada, achamos que poderíamos comer um pouco
mais calórico hoje. Jantamos na Pizeria
Tomate y Queso (S = 34º 54.955’/W =
054º 57.381’/h = 16 m), sugestão do
recepcionista do hotel, que nos ofereceu ainda mais outras duas opções de
pizzaria.
A Tomate y Queso
fica fora da península, em
Maldonado. A garçonete que nos atendeu era brasileira e já morava
no Uruguai há 19 anos.
Comemos pizza ½ de berinjela e ½ de tomate com ovos. Apesar
de ainda não se comparar às nossas da Valentina
ou do Don Giovanni (ambos em
Brasília-DF), foi a melhor que comemos até agora no Uruguai. Pagamos $U 500,00 (US$ 20,83/R$ 48,75).
No retorno para o hotel passamos nas outras duas pizzarias
indicadas pelo nosso recepcionista e as marcamos no GPS. Quem sabe ainda as
experimentaremos antes de deixarmos a cidade!
16º DIA – 03.10.2014 – 6ª feira
(URUGUAI:
Punta Del Este)
Clênia
acordou ainda com dor de cabeça, mas que não atrapalhou sua fome para o café da
manhã, este sempre reforçado com as coisas que acrescentamos.
Fomos
conhecer a cidade de Piriápolis, distante uns 36 Km do hotel onde estamos.
O caminho é pela mesma estrada que chegamos, a que percorre a Playa Mansa.
Antes
de deixarmos a península, demos uma parada para fotos numa torre de observação
feita de madeira que vimos na praia. Estava ventando muito, mas mesmo assim
subimos e apreciamos a vista, além de tirarmos algumas fotos.
Torre de observação no início da Playa Mansa – Punta Del Este - URUGUAI
Visual de cima da torre de observação –
Playa Mansa – Punta
Del Este - URUGUAI
Quando
descemos, Clênia foi até as pedras para fotografar as gaivotas e outros
pássaros que estavam por lá.
Seguimos
para Piriápolis, um balneário que nos pareceu ser pacato e também deserto pela
baixa temporada, mas ainda assim havia mais habitantes locais que em Punta Del Leste.
Excelente estrada de Punta Del Este para Piriápolis –
URUGUAI
Em
Piriápolis, fomos a um supermercado comprar frios e vinho para outro happy-hour hoje. Lá, encontramos a venda
taças de vinho, de vidro (mas bonitas e grandes), por um preço inacreditável:
custavam $U 35,00/cada (US$ 1,46/R$ 3,41). Compramos seis para
vinho e outras seis para água. Elas são de fabricação colombiana.
Na
saída do supermercado, vimos um automóvel da marca SINCA, modelo CHAMBORD,
motor V-8, muito famoso no Brasil nas décadas de 50 e 60, mas que atualmente só
vemos em exposições ou em
museus. Este estava ali na rua, estacionado, com aparência de
que ainda é muito usado por seu proprietário.
Sinca Chambord que vimos numa rua de Piriápolis - URUGUAI
No
trajeto até onde estava nosso carro, ainda compramos bananas e laranjas para
nosso lanche diário em uma frutaria em frente ao Sinca, por um preço bastante inferior ao do supermercado.
Na
quitanda, pedimos sugestão de onde almoçar. Indicaram-nos o Restaurante Yo Yo, que fica na esquina
da Calle Sanabria com a Calle Tucuman. Deixamos o carro onde estava e
caminhamos até lá.
O
restaurante ficava numa esquina e era simples, do tipo onde as pessoas que
trabalham nos arredores vão almoçar diariamente.
Comemos
filé de brotolla (peixe) com molho roquefort (Clênia) e com molho de espinafre
(eu). O acompanhamento foi batata e cenoura, esta com um molho adocicado que
apenas eu gostei. Com dois sucos e a gorjeta de 10%, pagamos $U 950,00 (US$ 39,58/R$ 92,63).
Passeamos
um pouco pela cidade e retornamos para Punta Del Este.
À
noite, a Clênia organizou um delicioso queijos/frios e vinhos. Ficamos no
restaurante do hotel apreciando as delícias uruguaias, enquanto jogávamos
conversa fora.
Conhecemos
um casal de brasileiros de São Paulo (SP), o Francisco e a Elaine, que haviam
acabado de chegar. Demos a eles algumas informações sobre como funcionavam os
restaurantes (o cubierto obrigatório
e os impostos) e indicamos alguns para o jantar.
Quando
terminamos nossa farra, saímos para caminhar um pouco pela cidade. Percebemos
que havia muito mais carros nas ruas que ontem. Afinal, hoje é sexta-feira.
17º DIA – 04.10.2014 – Sábado
(URUGUAI:
Punta Del Este)
No
café da manhã conhecemos outro casal de brasileiros, que moram no Rio de
Janeiro (RJ). Ela é fisioterapeuta e trabalha na Marinha. Ele é colombiano e
não soubemos em que trabalha. Deram-nos algumas dicas sobre Buenos Aires,
inclusive quanto aos arbolitos,
denominação dada aos cambistas que ficam pelas ruas vendendo/comprando dólares
no câmbio negro.
Conversamos
bastante também com o Francisco e a Elaine, o casal de paulistanos que
conhecemos ontem. Coincidentemente, ela também é fisioterapeuta.
Após
todo esse bate-papo, saímos para conhecer a Bodegas
y Viñedos Alto De La Ballena,
que fica na Ruta 12, Km
16,4 (S = 34º 44.785’/W = 055º 01.475’/h = 50 m), a uns 36 Km do nosso hotel.
Na
estrada não há qualquer indicação/sinalização para lá. A Clênia ontem telefonou
para a bodega, e eles apenas informaram o nome da propriedade que deveríamos
observar na placa existente na porteira de entrada: El Piñon.
Chegamos
por volta das 11:20 h, quase na hora da degustação, que começa às 11:30 h.
Havia dois casais mais, um de brasileiros e outro uruguaio.
A
estrutura da bodega era muitíssimo simples, apenas um pequeno galpão fechado
com toldos transparentes, que hoje estavam protegendo os visitantes da
ventania.
Diante
dessa simplicidade toda, o casal de brasileiros desistiu da visita e foi
embora. Tive que insistir com a Clênia para que ficássemos, pois poderíamos nos
surpreender.
E
foi o que acabou acontecendo. A Paula Pivel, a proprietária, contou-nos toda a
história da criação da vinícola, o processo de plantação das videiras, o tipo
de solo, a forma de cortar os cachos, etc.
Passeamos
um pouco pelo parreiral, onde as explicações (e a ventania) continuaram, e
voltamos em seguida ao galpão transparente para a degustação. Como eu estava ao
volante, apenas a Clênia se deliciou.
Paula explicando o processo de produção – Alto de La Ballena - URUGUAI
A região ao redor, vista do parreiral – Alto de La Ballena - URUGUAI
Galpão onde acontece a degustação – Alto de La Ballena - URUGUAI
Foram
servidos vinhos de diferentes uvas, mas apenas os das uvas merlot e shirraz
encantaram a Lindinha, que comprou algumas garrafas para nossa adega.
Balde onde eram jogadas as sobras dos vinhos – Alto de La Ballena - URUGUAI
Tentando identificar os aromas do vinho – Alto de La Ballena - URUGUAI
Pela
degustação, pagamos $U 888,00 (US$ 37,00/R$ 86,58). Os vinhos (três da uva
merlot e um da tannat) custaram $U 1.920,00 (US$
80,00/R$ 187,20).
Nessa
altura do campeonato, já passava das 13 h e eu estava faminto. A Paula nos
sugeriu um restaurante tradicional, que fica em Pueblo Eden, distante
uns 36 Km
dali, pela Ruta 12. Aceitamos a sugestão e ela ligou fazendo nossa reserva.
Trata-se
de um povoado com apenas 85 habitantes, tranqüilo e bem cuidado, com ruas de
terra batida.
O
restaurante é o La Posta de Vaimaca, localizado na esquina da El Sabia
com El Papanaranja (S
= 34º 37.960’/W = 055º 03.403’/H = 81
m).
Quando
chegamos, já havia muitos carros estacionados na entrada, um deles com placa de
São Paulo (SP) – Brasil.
Imagina um local com essa população!!!
Uma tranqüilidade. Pueblo Eden - URUGUAI
Entrada do La Posta de Vaimaca (com muuuita calma) – Pueblo Eden - URUGUAI
Logo
que estacionamos, a Clênia avistou um passarinho vermelho e preto, um pouco
maior que um pardal, e ficou uns dez minutos fotografando o bicho. Tratava-se
do Churrinche macho.
Churrinche macho, o pássaro “flamenguista” uruguaio – Pueblo
Eden - URUGUAI
O
lugar é bastante rústico, todo de madeira e decorado com objetos antigos. As
opções de prato são poucas (apenas quatro), sendo três com carne de cordeiro e
uma de massa, que hoje era ravióli de verdura. Não soube se o cardápio muda de
um dia para o outro.
Interior do La Posta de Vaimaca – Pueblo Eden - URUGUAI
Fui
de ravióli e a Clênia de cordeiro. Bebi uma Coca-Cola; ela, uma taça de vinho
tinto. Comemos sobremesa. Gostamos do que comemos e pagamos $U 1.000,00 (US$ 41,67/R$ 97,50).
Cordeiro com batata - La
Posta
de Vaimaca – Pueblo Eden - URUGUAI
Ambiente simples e rústico do La
Posta
de Vaimaca – Pueblo Eden - URUGUAI
Olha a coragem da moça! Ao lado de um pit bull - La
Posta
de Vaimaca – Pueblo Eden - URUGUAI
Voltamos
para o hotel. Abasteci o carro para amanhã irmos para Montevidéu e troquei
alguns dólares, pois meus pesos uruguaios já estavam acabando. A taxa hoje foi
de US$ 1,00 = $U 24,22.
Rodamos
328 Km
com os passeios que fizemos em Punta Del Este.
Novamente
nossa refeição da noite foi no hotel, com croissant, queijos e suco. Uma
pobreza!
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