sábado, 29 de novembro de 2014

(112) 2014 - Viagem ao Uruguai - PARTE 6 - URUGUAI - CHEGANDO E CONHECENDO PUNTA DEL ESTE E ARREDORES


PARTE 6
URUGUAI – CHEGANDO E CONHECENDO PUNTA DEL ESTE E ARREDORES


13º DIA – 30.09.2014 – 3ª feira
(URUGUAI: Montevidéu – Punta Del Este)
Saímos sem pressa. Afinal, estamos adiantados um dia no nosso cronograma.
Pegamos a Rambla e a cruzamos até o final. Foi ótimo para apreciarmos as diversas praias de rio da cidade e vermos onde poderemos visitar na nossa próxima vinda no dia 05.




Rambla de Montevidéu - URUGUAI



Tomamos a Ruta Interbalneária e seguimos para Punta Del Este. No trajeto, pagamos outro pedágio de $U 60,00 (US$ 2,50/R$ 5,85). Como no local havia sanitários, fizemos um pit-stop estratégico.
Estou adorando as consequências da pequena população do Uruguai: as estradas estão sempre vazias, não há multidão nas ruas (mesmo na capital), os ônibus nunca estão cheios, estacionar é fácil, etc.
Como ainda há risco de greve dos postos de gasolina, abasteci novamente o carro logo que chegamos a Punta Del Este. O preço do combustível é tabelado no Uruguai. Não importa a cidade nem a bandeira do posto (só vimos duas até o momento: Petrobrás e Ancap, a estatal), o diesel S-10 custa sempre $U 50,80/litro (US$ 2,12/R$ 4,95). Já rodamos 3.408,30 Km desde que deixamos Brasília (DF).



Posto de combustível com bandeira da estatal ANCAP – Punta Del Este - URUGUAI



Com a ajuda do GPS, chegamos facilmente ao Hotel Remanso (S= 34º 57.589’/W = 054º 56.567’/h = 40 m), que tinha quarto disponível para nosso check-in um dia antes do combinado. Mantiveram para essa diária extra o mesmo preço que contratamos no Booking.com: US$ 64,00.
Deixamos as coisas no quarto e saímos para almoçar. Antes, levamos nosso saco de roupas sujas para lavar. Pagamos pela lavagem $U 300,00 (US$ 12,50/R$ 29,25), valor bem superior aos $U 180,00 que havíamos pago em La Paloma. Mas aqui é Punta Del Este!
Estamos, como o nome da cidade já diz, numa península. E bastante estreita. De um lado (leste) tem-se o Oceano Atlântico, onde fica a Playa Brava, com suas várias denominações ao longo da via; do outro (oeste), está o Estuário do Prata, onde fica a Playa Mansa, que também recebe diversas outras denominações ao longo da via.
As ruas daqui são amplas e de mão única. Tudo muito limpo e organizado, mas está vazio devido à baixa temporada.
Em Punta Del Este começamos a encontrar muitos (mas muitos mesmo) carros com placa da Argentina.
 


Carro antigo: coisa muito comum aqui no Uruguai – Punta Del Este



Comemos no El Secreto (Rambla Portuária, entre 28 y 27 – www.elsecreto.com.uy). Pedi risoto de gorgonzola; a Clênia foi de peixe com arroz. Pagamos $U 1.185,00 (US$ 49,38/R$ 115,54), aí incluído $U 160,00 (US$ 6,67/R$ 15,60) do cubierto compulsório.

Clênia está em princípio de gripe e, com isso, mal-humorada. Encrencou com essa cobrança compulsória do cubierto e também não gostou muito do seu prato. Ela tem achado tudo com pouco sal.

Obs.: existe uma Lei no Uruguai que proíbe a colocação do saleiro nas mesas. Caso o cliente queira, é só pedir ao garçom.
Em todos os lugares existem cartazes esclarecendo os malefícios do sal e sua (má) influência na pressão arterial.
Após o almoço, caminhamos um pouco e paramos para o cafezinho da Clênia no Le Delices. Ela pediu dois doces apenas, mas não gostou de nenhum deles. Pagamos $U 50,00 (US$ 2,08/R$ 4,88).
 



No cardápio, aviso sobre a proibição do saleiro na mesa – Punta Del Este - URUGUAI



Fomos pesquisar o preço do aluguel de bicicletas, mas não nos animamos com os $U 500,00/dia/cada (US$ 20,83/R$ 48,75). Achamos caro e desistimos.
Clênia foi dormir e eu passear um pouco pela Rambla. Fui até o porto, onde vi estacionado um moto-home da Alemanha.
Incrível como em todas as viagens que já fizemos pela América do Sul encontramos europeus que trouxeram seus próprios veículos para cá! Eu gostaria de ter essa coragem.


Caminhão alemão passeando pela América do Sul – Punta Del Este – URUGUAI

O preço do passeio de barco até a Isla de Lobos é US$ 50,00/pessoa, parte todos os dias às 12 h e dura duas horas.


Punta Del Este vista a partir do porto - URUGUAI



Na volta ao hotel, parei para curtir um sorvete de doce-de-leite com chocolate suíço. Foi na Heladeria El Faro. O duplo custou $U 80,00 (US$ 3,33/R$ 7,80), e veio muitíssimo bem servido.
A cidade está vazia. Aliás, não sei se está vazia ou se estou acostumado com lugares muito cheios (países populosos) e aqui a referência é outra.
No final da tarde, fomos à academia do hotel, que tem apenas bicicletas ergométricas, uma jacuzzi e uma pequena piscina externa não aquecida. Pedalamos um pouco e fizemos abdominais.
Jantamos no Shopping Punta. Ele fica bem próximo ao nosso hotel, é pequeno e a praça de alimentação tem poucas opções de comida. Possui algumas salas de cinema e um cassino.
Clênia, rebelde, preferiu comer um Big Mac. Eu fui de ravióli de verduras, no Risto de Spezia, uma franquia. Nesse jantar simples, gastamos $U 510,00 (US$ 21,25/R$ 49,73).
Após o jantar, passamos num supermercado dentro do próprio shopping e compramos alguns frios, para uma noite de queijos e vinhos que a Clênia planeja para amanhã.
14º DIA – 01.10.2014 – 4ª feira
(URUGUAI: Punta Del Este)
Acordamos com o barulho vindo do quarto do andar de cima. Percebíamos que não era nenhum excesso do hóspede, mas o simples movimento dele dentro do cômodo.
Além disso, temos sentido calor no nosso quarto, pois o sistema de ar condicionado central do hotel ainda está funcinando na função aquecimento (por causa da temporada) e, mesmo desligando nos controles internos, sentimos o desconforto da temperatura elevada. Não há a possibilidade de se regular para refrigerar.
Após o café da manhã a Clênia comentou o fato com o gerente, que imediatamente nos trocou do 203 para o 503-A, este sem vizinhos em cima.
O novo quarto é mais novo, possui ar refrigerado split, o banheiro é maior e a vista melhor.
O café do Hotel Remanso é apenas razoável, pois oferece poucas opções de coisas gostosas. O do hotel de Montevidéu era muito superior, para nosso paladar.
Saímos para procurar a Concessionária Toyota de Punta Del Este, para eu pesquisar preços de algumas peças de reposição da Hilux.
No endereço que constava do site não havia mais a loja. Passei numa Concessionária da Renault, quando o rapaz me informou onde estava o atual representante Toyota.
Fomos até lá (Zonda *). Tratava-se de uma oficina que também representava outras marcas.
Quando perguntei-lhes sobre as peças, disseram que eles apenas faziam a cotação/encomenda no representante Toyota de Montevidéu. Pedi-lhes o endereço, já que estaremos por lá novamente a partir do dia 05/10, e constatei que era o mesmo que eu já tinha nas minhas anotações. Vamos ver lá então!!



Curiosidade: (*) Zonda é o nome de um modelo superesportivo da Pagani Automobili, empresa fundada na Itália pelo argentino Horacio Pagani. Possui motor V-18 de 10,5 litros da AMG (Mercedes Bens) e câmbio automático de 18 velocidades. São 1.250 CV e 175 mKgf de torque. Faz de 0 a 100 Km/h em 1,4 segundos. Fonte: Wikipédia. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Pagani_Zonda)

Seguimos para conhecer a Casapueblo (S = 34º 54.506’/W = 055º 02.666’/h = 57 m), que foi a casa de verão do artista plástico uruguaio Carlos Paez Vilaró, morto em FEV/2014 com 91 anos. Ela fica em Punta Ballena, a uns 15 Km de Punta Del Este.
A casa possui uma arquitetura diferente, arredondada, e está instalada nas encostas, às margens da Praia Mansa. Parece muito com aquelas construções que vemos na ilha grega de Santorine. No local funcionam um museu, um apart-hotel (Hotel Casapueblo) e um restaurante (Restaurante Las Terrazas).





Marco da Casapueblo – Punta Del Este - URUGUAI



Obras do artista Carlos Vilaró – Casapueblo – Punta Del Este - URUGUAI




Parte externa da Casapueblo – Punta Del Este - URUGUAI




Fica na encosta, com vista para o Rio da Prata – Punta Del Este - URUGUAI



Vista que se tem de onde está a Casapueblo – Punta Del Este - URUGUAI


Visitamos o museu, onde assistimos a uma apresentação de vídeo que conta a história da vida do artista plástico.
Voltamos para a península e almoçamos no Restaurante Isidora, recomendado por dois amigos de Brasília (DF), o Vasco e o Hugo.
O ambiente é bonito e ligeiramente requintado. Acho que à noite o glamour é maior. Gostamos da comida, mas os preços são salgados. Comi raviole de verduras; a Clenia foi de peixe com purê da abóbora. Custaram $U 1.200,00 (US$ 50,00/R$ 117,00), sem bebidas.


No Restaurante Isidora – Punta Del Este - URUGUAI


Na Rambla de Punta Del Este, com o Restaurante Isidora ao fundo - URUGUAI


Seguimos para o porto (S = 34º 57.901’/W = 054º 56.983’/h = 10 m), onde hoje havia estacionado outro moto-home, agora com a placa da França.
Ficamos por lá apreciando uma família de lobos-marinhos brincando e descansando. Clênia se esbaldou de tirar fotos.
 




Brincando com uma família de lobos-marinhos – Porto de Punta Del Este - URUGUAI




Posando para a lente da Clênia – Porto de Punta Del Este - URUGUAI




Fomos em seguida pela orla da Praia Brava até La Barra.
Ao longo desse trajeto, vimos pessoas pegando surf, outras com kite-surf, fotografamos a escultura La Mano, passamos na Ponte Ondulada e fomos até a porta do Museu do Mar, mas a Clênia, enjoada pela gripe, não quis entrar. Argumentou que voltaríamos depois.
A escultura La Mano é do artista chileno Mario Irarrázabal, e foi feita no verão de 1982. Também conhecida como Monumento Al Ahogado (Monumento ao Afogado, em português).
A Ponte da Barra Leonel Vieira, também conhecida por Ponte Ondulada, está construída sobre o Arroyo de Maldonado e marca o início da região de La Barra.

 Kite-Surf: aproveitando o vento na Praia Brava – Punta Del Este - URUGUAI

 Escultura La Mano, na Praia Brava – Punta Del Este - URUGUAI

 Ponte Ondulada e o Arroyo de Maldonado – Punta Del Este - URUGUAI


Voltamos para o hotel. No caminho, outro moto-home, agora de Quebec – Canadá. Incrível como esses estrangeiros viajam pelos nossos vizinhos! Nunca vi um deles no Brasil!
À noite, ficamos no hotel curtindo o queijos e vinhos que a Clênia promoveu, para provar um dos vinhos que compramos na Bodega Bouza. Ela não gostou muito; eu, sim.
15º DIA – 02.10.2014 – 5ª feira
(URUGUAI: Punta Del Este)

Clênia continua gripada, mas melhor da garganta.

Após o café, fomos novamente até La Barra, para visitarmos os Museos Del Mar, de Los Recuerdos, de Los Balneários e o Insectarium.
Fomos pela Rambla General José Artigas (Playa Brava), que estava em obras para adequá-la a um circuito automobilístico para a competição que acontecerá em 13/DEZ/2014.
 
 Adequação da Rambla Gral. José Artigas – Punta Del Este - URUGUAI




Praia Brava: vento e frio – Punta Del Este - URUGUAI

Quase chegando aos museus, avistei uma antiga caminhonete Chevrolet estacionada no quintal de uma casa. Ela estava com um vasilhame sobre a capota, o que significava que estava à venda. Aqui, como na Argentina, esse é o código utilizado por quem quer vender seu veículo.

Vasilhame na capota: veículo à venda – La Barra - URUGUAI


Todos os museus ficam no mesmo local (S = 34º 53.917’/W = 054º 52.224’/h = 14 m) e o ingresso é único. O bilhete custou $U 160,00/cada (US$ 6,67/R$ 15,60).

 Entrada dos museus – La Barra - URUGUAI
  

É impressionante a variedade de animais empalhados e de esqueletos que estão expostos, tudo com informações completas sobre o bicho, inclusive onde (e por quem) foi encontrado aquele item que está exposto. Vimos esqueletos de baleias, golfinhos, tartarugas, leões-marinhos, focas, pingüins, etc.


 Panorâmica do Museu do Mar – La Barra - URUGUAI


 Com uma água-viva – Museu do Mar – La Barra - URUGUAI


 Diversas aves empalhadas no Museu do Mar – La Barra - URUGUAI

 

Peixe-lua (o da foto é verdadeiro!) – Museu do Mar – La Barra - URUGUAI

No mesmo ambiente onde estão os animais, também são expostos fotos e recortes de revistas e de jornais que contam a história da colonização das diversas cidades e balneários uruguaios, além de objetos antigos (mobílias, garrafas de bebidas, aparelhos eletrônicos, etc.).

Lembram do refrigerante CRUSH? Museo De Los Recuerdos – La Barra - URUGUAI
 
Em outro galpão fica o Insectarium, com a apresentação de centena de milhares de insetos, todos separados e classificados por espécie e por origem. Lá tem um bicho-pau com 50 cm de comprimento exposto.

 Entrada do Insectario – La Barra - URUGUAI

 Milhares de insetos organizados e catalogados – Insectario – La Barra - URUGUAI


 Bicho-pau no Insectario – La Barra - URUGUAI


Achamos tudo muito interessante e bem organizado, principalmente a parte relativa ao mar.
Havia dois casais de brasileiros visitando o museu. Eram de Bagé (RS) e estavam numa Pajero.
Almoçamos em La Barra. Apesar de quase tudo estar fechado por causa da baixa temporada, achamos aberto o Pura Vita Retró, que fica na Ruta 10 entre Las Sirenas y Las Estrellas (S = 34º 54.905’/W = 054º 51.553’/h = 28 m).
O restaurante é simples mas aconchegante, com vista para o mar. Da nossa mesa víamos os corajosos surfistas pegando ondas naquela água gelada.
Pedimos peixe com arroz (Clênia) e milaneza com fritas e salada de alface com tomates (Eu). Estava gostoso e custou-nos $U 1.300,00 (US$ 54,17/R$ 126,75), aí incluído o cubierto compulsório e os 10% da gorjeta.
Na saída do restaurante, quando fomos pegar o carro, vimos que havia surgido, do nada, um “flanelinha” (guarda coche). Como não é obrigatório pagar, ignorei-o, assim como já fiz em algumas outras poucas ocasiões aqui e como sempre faço no Brasil.
Voltamos para o hotel e fomos caminhar pela Playa Mansa. Acho que andamos uns 5 Km, parando para fotos e para brincar numa estação de exercícios que havia.


Passarela ao longo de boa parte da Playa Mansa – Punta Del Este - URUGUAI
  
Entardecer na Playa Mansa – Punta Del Este - URUGUAI


Ufa, cansei! Playa Mansa – Punta Del Este - URUGUAI


O famoso Cassino Conrad, na Playa Mansa – Punta Del Este - URUGUAI


Pôr do sol na Playa Mansa, que é o Rio da Prata – Punta Del Este - URUGUAI

Após tanta caminhada, achamos que poderíamos comer um pouco mais calórico hoje. Jantamos na Pizeria Tomate y Queso (S = 34º 54.955’/W = 054º 57.381’/h = 16 m), sugestão do recepcionista do hotel, que nos ofereceu ainda mais outras duas opções de pizzaria.
A Tomate y Queso fica fora da península, em Maldonado. A garçonete que nos atendeu era brasileira e já morava no Uruguai há 19 anos.
Comemos pizza ½ de berinjela e ½ de tomate com ovos. Apesar de ainda não se comparar às nossas da Valentina ou do Don Giovanni (ambos em Brasília-DF), foi a melhor que comemos até agora no Uruguai. Pagamos $U 500,00 (US$ 20,83/R$ 48,75).
No retorno para o hotel passamos nas outras duas pizzarias indicadas pelo nosso recepcionista e as marcamos no GPS. Quem sabe ainda as experimentaremos antes de deixarmos a cidade!
16º DIA – 03.10.2014 – 6ª feira
(URUGUAI: Punta Del Este)

Clênia acordou ainda com dor de cabeça, mas que não atrapalhou sua fome para o café da manhã, este sempre reforçado com as coisas que acrescentamos.

Fomos conhecer a cidade de Piriápolis, distante uns 36 Km do hotel onde estamos. O caminho é pela mesma estrada que chegamos, a que percorre a Playa Mansa.
Antes de deixarmos a península, demos uma parada para fotos numa torre de observação feita de madeira que vimos na praia. Estava ventando muito, mas mesmo assim subimos e apreciamos a vista, além de tirarmos algumas fotos.


Torre de observação no início da Playa Mansa – Punta Del Este - URUGUAI


Visual de cima da torre de observação – Playa Mansa – Punta Del Este - URUGUAI


Quando descemos, Clênia foi até as pedras para fotografar as gaivotas e outros pássaros que estavam por lá.
Seguimos para Piriápolis, um balneário que nos pareceu ser pacato e também deserto pela baixa temporada, mas ainda assim havia mais habitantes locais que em Punta Del Leste.

  Excelente estrada de Punta Del Este para Piriápolis – URUGUAI

Em Piriápolis, fomos a um supermercado comprar frios e vinho para outro happy-hour hoje. Lá, encontramos a venda taças de vinho, de vidro (mas bonitas e grandes), por um preço inacreditável: custavam $U 35,00/cada (US$ 1,46/R$ 3,41). Compramos seis para vinho e outras seis para água. Elas são de fabricação colombiana.
Na saída do supermercado, vimos um automóvel da marca SINCA, modelo CHAMBORD, motor V-8, muito famoso no Brasil nas décadas de 50 e 60, mas que atualmente só vemos em exposições ou em museus. Este estava ali na rua, estacionado, com aparência de que ainda é muito usado por seu proprietário.


 Sinca Chambord que vimos numa rua de Piriápolis - URUGUAI
 
No trajeto até onde estava nosso carro, ainda compramos bananas e laranjas para nosso lanche diário em uma frutaria em frente ao Sinca, por um preço bastante inferior ao do supermercado.
Na quitanda, pedimos sugestão de onde almoçar. Indicaram-nos o Restaurante Yo Yo, que fica na esquina da Calle Sanabria com a Calle Tucuman. Deixamos o carro onde estava e caminhamos até lá.
O restaurante ficava numa esquina e era simples, do tipo onde as pessoas que trabalham nos arredores vão almoçar diariamente.
Comemos filé de brotolla (peixe) com molho roquefort (Clênia) e com molho de espinafre (eu). O acompanhamento foi batata e cenoura, esta com um molho adocicado que apenas eu gostei. Com dois sucos e a gorjeta de 10%, pagamos $U 950,00 (US$ 39,58/R$ 92,63).
Passeamos um pouco pela cidade e retornamos para Punta Del Este.
À noite, a Clênia organizou um delicioso queijos/frios e vinhos. Ficamos no restaurante do hotel apreciando as delícias uruguaias, enquanto jogávamos conversa fora.
Conhecemos um casal de brasileiros de São Paulo (SP), o Francisco e a Elaine, que haviam acabado de chegar. Demos a eles algumas informações sobre como funcionavam os restaurantes (o cubierto obrigatório e os impostos) e indicamos alguns para o jantar.
Quando terminamos nossa farra, saímos para caminhar um pouco pela cidade. Percebemos que havia muito mais carros nas ruas que ontem. Afinal, hoje é sexta-feira.
17º DIA – 04.10.2014 – Sábado
(URUGUAI: Punta Del Este)

No café da manhã conhecemos outro casal de brasileiros, que moram no Rio de Janeiro (RJ). Ela é fisioterapeuta e trabalha na Marinha. Ele é colombiano e não soubemos em que trabalha. Deram-nos algumas dicas sobre Buenos Aires, inclusive quanto aos arbolitos, denominação dada aos cambistas que ficam pelas ruas vendendo/comprando dólares no câmbio negro.

Conversamos bastante também com o Francisco e a Elaine, o casal de paulistanos que conhecemos ontem. Coincidentemente, ela também é fisioterapeuta.
Após todo esse bate-papo, saímos para conhecer a Bodegas y Viñedos Alto De La Ballena, que fica na Ruta 12, Km 16,4 (S = 34º 44.785’/W = 055º 01.475’/h = 50 m), a uns 36 Km do nosso hotel.
Na estrada não há qualquer indicação/sinalização para lá. A Clênia ontem telefonou para a bodega, e eles apenas informaram o nome da propriedade que deveríamos observar na placa existente na porteira de entrada: El Piñon.
Chegamos por volta das 11:20 h, quase na hora da degustação, que começa às 11:30 h. Havia dois casais mais, um de brasileiros e outro uruguaio.
A estrutura da bodega era muitíssimo simples, apenas um pequeno galpão fechado com toldos transparentes, que hoje estavam protegendo os visitantes da ventania.
Diante dessa simplicidade toda, o casal de brasileiros desistiu da visita e foi embora. Tive que insistir com a Clênia para que ficássemos, pois poderíamos nos surpreender.
E foi o que acabou acontecendo. A Paula Pivel, a proprietária, contou-nos toda a história da criação da vinícola, o processo de plantação das videiras, o tipo de solo, a forma de cortar os cachos, etc.
Passeamos um pouco pelo parreiral, onde as explicações (e a ventania) continuaram, e voltamos em seguida ao galpão transparente para a degustação. Como eu estava ao volante, apenas a Clênia se deliciou.

Paula explicando o processo de produção – Alto de La Ballena - URUGUAI
 
  A região ao redor, vista do parreiral – Alto de La Ballena - URUGUAI
 
 Galpão onde acontece a degustação – Alto de La Ballena - URUGUAI

Foram servidos vinhos de diferentes uvas, mas apenas os das uvas merlot e shirraz encantaram a Lindinha, que comprou algumas garrafas para nossa adega.



Deliciando-se com a degustação – Alto de La Ballena - URUGUAI




Balde onde eram jogadas as sobras dos vinhos – Alto de La Ballena - URUGUAI



Tentando identificar os aromas do vinho – Alto de La Ballena - URUGUAI


Pela degustação, pagamos $U 888,00 (US$ 37,00/R$ 86,58). Os vinhos (três da uva merlot e um da tannat) custaram $U 1.920,00 (US$ 80,00/R$ 187,20).
Nessa altura do campeonato, já passava das 13 h e eu estava faminto. A Paula nos sugeriu um restaurante tradicional, que fica em Pueblo Eden, distante uns 36 Km dali, pela Ruta 12. Aceitamos a sugestão e ela ligou fazendo nossa reserva.
Trata-se de um povoado com apenas 85 habitantes, tranqüilo e bem cuidado, com ruas de terra batida.
O restaurante é o La Posta de Vaimaca, localizado na esquina da El Sabia com El Papanaranja (S = 34º 37.960’/W = 055º 03.403’/H = 81 m).
Quando chegamos, já havia muitos carros estacionados na entrada, um deles com placa de São Paulo (SP) – Brasil.



Imagina um local com essa população!!! Uma tranqüilidade. Pueblo Eden - URUGUAI


Estacionamento concorrido no La Posta de Vaimaca – Pueblo Eden - URUGUAI



Entrada do La Posta de Vaimaca (com muuuita calma) – Pueblo Eden - URUGUAI



Logo que estacionamos, a Clênia avistou um passarinho vermelho e preto, um pouco maior que um pardal, e ficou uns dez minutos fotografando o bicho. Tratava-se do Churrinche macho.



Churrinche macho, o pássaro “flamenguista” uruguaio – Pueblo Eden - URUGUAI

O lugar é bastante rústico, todo de madeira e decorado com objetos antigos. As opções de prato são poucas (apenas quatro), sendo três com carne de cordeiro e uma de massa, que hoje era ravióli de verdura. Não soube se o cardápio muda de um dia para o outro.



Interior do La Posta de Vaimaca – Pueblo Eden - URUGUAI

Fui de ravióli e a Clênia de cordeiro. Bebi uma Coca-Cola; ela, uma taça de vinho tinto. Comemos sobremesa. Gostamos do que comemos e pagamos $U 1.000,00 (US$ 41,67/R$ 97,50).



Cordeiro com batata - La Posta de Vaimaca – Pueblo Eden - URUGUAI



Ambiente simples e rústico do La Posta de Vaimaca – Pueblo Eden - URUGUAI



Olha a coragem da moça! Ao lado de um pit bull - La Posta de Vaimaca – Pueblo Eden - URUGUAI



Voltamos para o hotel. Abasteci o carro para amanhã irmos para Montevidéu e troquei alguns dólares, pois meus pesos uruguaios já estavam acabando. A taxa hoje foi de US$ 1,00 = $U 24,22.
Rodamos 328 Km com os passeios que fizemos em Punta Del Este.
Novamente nossa refeição da noite foi no hotel, com croissant, queijos e suco. Uma pobreza!






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