sábado, 29 de novembro de 2014

(111) 2014 - Viagem ao Uruguai - PARTE 5 - URUGUAI - 1ª VEZ EM MONTEVIDÉU E VISITA A VINÍCOLAS



PARTE 5
URUGUAI – 1ª VEZ EM MONTEVIDÉU E VISITA A VINÍCOLAS

11º DIA – 28.09.2014 – Domingo
(URUGUAI: La Paloma - Montevidéu)
Deixamos La Paloma sem destino certo. Sabemos que temos três dias sobrando em decorrência das antecipações que fizemos em Punta Del Diablo, em Cabo Polônio e aqui em La Paloma. Os hotéis em Punta Del Este e em Montevidéu estão programados para entrarmos em 01/10 e em 05/10, respectivamente.
Viajamos sem pressa, a 90 Km/h. Passamos por vários Postos Petrobrás (aqui, como na Argentina, não se denominam BR). Resolvi ficar atento para abastecer novamente antes do final do dia, pois está programada uma greve para amanhã e depois (2ª e 3ª feiras).
Passamos por diversos ferro-velhos (chatarra, em espanhol) com sucatas de carros antiquíssimos. O Uruguai é o paraíso para o colecionador, pois pode facilmente encontrar a peça que falta na reforma de seu veículo.




Sucatas vistas ao longo do caminho para Montevidéu - URUGUAI



Na hora da fome (por volta das 11:30 h), estávamos nos arredores de Montevidéu. Resolvemos almoçar na Bodega Bouza, uma das melhores vinícolas do Uruguai. Programamos o GPS e lá fomos nós.
A Bouza fica instalada numa área ampla e bem cuidada. Eles também possuem no local Museu do Automóvel (com algumas motos) e um vagão de trem.



Museu do Automóvel da Bodega Bouza - URUGUAI



Vagão que decora o espaço na Bodega Bouza - URUGUAI




Na área externa da Bodega Bouza - URUGUAI



O restaurante é requintado e espaçoso, e conta até com uma biblioteca especializada em vinhos.
Como não tínhamos reserva (elas têm que ser feitas com até seis meses de antecedência), teríamos que esperar muito pela mesa. A opção foi irmos para a varanda, na área externa.
Lá existem três opções de atendimento:
- degustação de vinhos, com tábua de frios como acompanhamento;
- degustação de vinhos com o almoço;
- cardápio a la carte, sem a inclusão do vinho.
Optamos pela última. Escolhi lomo (filé mignon) com batatas cozidas e salada; a Clênia pediu baby-beef com outro tipo de batata como acompanhamento e uma garrafa de vinho tinto.




Sem reserva antecipada, ficamos na varanda – Bodega Bouza - URUGUAI



Enquanto comíamos a entrada, começou a chover. Tivemos que entrar às pressas. Como não havia mesas disponíveis, fomos colocados no balcão do local onde funciona a grelha do restaurante, e ali acabamos almoçando.
Calor à parte, foi interessante observar o funcionário preparando as carnes e mantendo a brasa acesa sob a grelha. A Clênia não gostou nada, pois o cheiro da fumaça atrapalhava a percepção dos odores do vinho.



Lomo com batatas e salada – restaurante da Bodega Bouza - URUGUAI


Almoçando no balcão da churrasqueira – Bodega Bouza - URUGUAI


O churrasqueiro arrumando os pedidos já prontos – Bodega Bouza - URUGUAI


Azeite delicioso que não encontramos para comprar – Bodega Bouza - URUGUAI

De sobremesa, fui de petit gateau com sorvete; a Clênia, de creme brulê. Comemos fora do balcão, sentados confortavelmente em uma poltrona.



Curtindo o vinho enquanto aguarda a sobremesa – Bodega Bouza - URUGUAI


Panorâmica do salão do restaurante da Bodega Bouza - URUGUAI

Tudo estava delicioso e requintado. Havia até música de piano ao vivo. Pagamos caro, mas valeu a pena: $U 2.974,35 (US$ 123,93/R$ 290,00).
Após o almoço, passamos na loja da vinícola e compramos algumas garrafas.
Levamos duas caixas (12) do Monte Vide Eu, safra 2012, das uvas Tannat, Merlot e Tempranillo, que custaram $U 803,28 cada (US$ 33,47/R$ 78,32). Compramos também três garrafas do da uva Chardonnay 2013 e três do da uva Albariño 2014, que custaram, respectivamente, $U 319,67 (US$ 13,32/R$ 31,17) e $U 344,26 (US$ 14,34/R$ 33,57) cada.
Lá se foram mais $U 14.256,00 (US$ 594,00/R$ 1.524,71).
Na hora de levar tudo para o carro, foi uma ginástica, pois caía um temporal. Busquei a Hilux no estacionamento e parei ao lado da porta da lojinha. Mas mesmo assim, tomamos um banho.
Seguimos, com o objetivo de dormir na cidade de Canelones, distante 50 Km dali. No caminho, e sem sabermos que aconteceria, passamos pela entrada do Estabelecimento Juanicó (S = 34º 35.408’/W = 056º 15.763’/h = 41 m), outra das várias bodegas uruguaias.
Aproveitamos para entrar e conhecer, pois não sabíamos se haveria outra oportunidade de passar por ali novamente.
A Clênia degustou mais outros dois vinhos e compramos algumas garrafas, inclusive de azeite. Deixamos mais $U 2.000,00 (US$ 83,33/R$ 195,00).



Salão de degustação do Estabelecimento Juanicó – Canelones - URUGUAI


Comprando mais vinhos e azeites - Estabelecimento Juanicó – Canelones - URUGUAI


Quando chegamos a Canelones, não tivemos coragem de ficar nos hotéis que encontramos. E olha que nem descemos do carro! A aparência externa era de abandono e de extrema simplicidade. Não conseguimos nos imaginar dormindo ali. E ainda teríamos que arranjar um lugar para jantar.
Programamos o GPS e lá fomos nós para Montevidéu, para o hotel que reservamos para 05/10 – Hotel Armon (S = 34º 55.155’/W = 056º 09.271’/h = 20 m).
Chegamos por volta das 18:30 h. Por sorte, ele tinha vaga para esta noite (inclusive para o carro). Ficamos. A garagem custará US$ 10,00/dia, e fica no subsolo.
O quarto é amplo, com cama king size, pequena cozinha (pia, micro-ondas, pratos e talheres) e, assim como em La Paloma, a janela também é dupla.
Jantamos em locais distintos, mas que ficavam muito próximos do hotel. Clênia quis comer Big Mac; eu preferi uma pizza do Il Mondo de la Pizza.
O Big Mac é padrão e não há o que se falar dele. Minha pizza estava mais para menos que para mais. Era grossa e não muito saborosa. Mas pizza é como sexo: mesmo ruim é bom.
Além disso, no local tinha uma televisão imensa e estava passando um jogo de futebol com volume altíssimo. Nada agradável! Gastamos nessa farra o total de $U 610,00 (US$ 25,42/R$ 59,48). O Big Mac aqui custou $U 110,00 (US$ 4,58/R$ 10,73).
12º DIA – 29.09.2014 – 2ª feira
(URUGUAI: Montevidéu)
Hoje perambulamos pela cidade. Começamos a pé e fomos até o Parque Rodó. Por lá, vimos mais cães por metro quadrado que jamais tínhamos visto. Parece que cada habitante de Montevidéu tem um cachorro e o leva para passear lá.
Também vimos pessoas que nos pareceram ser cuidadores de cachorros. Havia um com uns dez animais.



Não sei como dá conta! Ainda bem que todos são calmos. Montevidéu - URUGUAI




Passeando no Parque Rodó – Montevidéu - URUGUAI




Rambla Wilson, nos limites do Parque Rodó – Montevidéu - URUGUAI



Na hora que mais precisávamos, percebemos que em nenhum lugar havia banheiros públicos. Os únicos que encontramos no Parque Rodó estavam fechados.
Fomos então para o Shopping Punta Carreta. Mais caminhada, sempre por ruas quase sem movimento, apesar de serem vias principais. Vantagens de um país com população pequena!
Almoçamos no shopping. Clênia comeu novamente no McDonald; eu fui ao El Fogón e pedi filé de peixe com arroz e salada. Paguei $U 530,00 (US$ 22,08/R$ 51,68); ela, $U 252,00 (US$ 10,50/R$ 24,57).
Após o almoço, a Clênia foi repor sua dose de cafeína no Oro Del Rhin, uma cafetaria super-arrumada no shopping. Pagou $U 80,00 (US$ 3,33/R$ 7,80).




Delícias do Oro Del Rhin, no Shopping Punta Carretas – Montevidéu - URUGUAI

Pegamos o ônibus e fomos para a Rua 18 de Julio. Descemos próximo ao obelisco. Essa rua é onde se concentra uma grande variedade do comércio local.
Logo no começo da caminhada, avistamos o salão de beleza Celina Amaral e fomos fazer nossas unhas lá, já que estavam mais que passadas. Foram mais de 90 minutos, pois entre a mão da Clênia e a minha a manicure teve que fazer a de outra pessoa. Pagamos $U 480,00 (US$ 20,00/R$ 46,80).
Saímos e fomos caminhando até onde fica o Estádio Centenário. Ao lado dele ficam o velódromo e uma pista de atletismo, além de um local para treinamento de auto-escolas.
  
Calle 18 de Junio, com o Obelisco ao fundo – Montevidéu - URUGUAI



Estádio Centenário – Montevidéu - URUGUAI

Pista de Atletismo ao lado do Estádio Centenário – Montevidéu - URUGUAI


Já de saco cheio de tanto caminhar, não me empenhei em achar a entrada do estádio para a visitação. Olhei um pouco ao redor e voltamos.
Retornamos para a Rua 18 de Julio e continuamos caminhando por ela, mas a Clênia não gostou do comércio local e resolvemos voltar para o hotel.
Eu tinha pensado em visitar o Museu do Automóvel, mas vi que ele só abre a partir da 3ª feira (amanhã). Deixaremos a visita para quando voltarmos a Montevidéu no próximo dia 05/10.
Pegamos o ônibus da linha 121 e voltamos ao para o hotel.
Montevidéu é uma cidade bastante interessante para nós, pois, apesar de ser uma capital, o movimento de pessoas e o volume do trânsito se parece com o de uma cidade do interior ou o de um feriado. Os ônibus passam constantemente, para todos os destinos, e estão sempre vazios. Acredito que isso seja o bom reflexo do pequeno número de habitantes do Uruguai, que possui apenas 3.300.000 pessoas.
À noite, fomos ao cinema assistir ao filme Juntos Pero no Tanto (no Brasil: Um Amor de Vizinha), com o Michael Douglas e a Diane Keaton.
Após o filme, jantamos no Terracota, que fica na Calle Coronel Mora, 603 (terracota@adinet.com.uywww.terracota.com.uy), sugestão do recepcionista do nosso hotel.
Comi lasanha de frango com espinafre; a Clênia foi de fetuccine com popetones. O ambiente é aconchegante, requintado e a comida estava uma delícia. Pagamos $U 1.025,00 (US$ 42,71/R$ 99,94).
Amanhã vamos para Punta Del Este, um dia antes do programado inicialmente.



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