PARTE 5
URUGUAI – 1ª VEZ EM MONTEVIDÉU E VISITA
A VINÍCOLAS
11º DIA – 28.09.2014 – Domingo
(URUGUAI: La Paloma - Montevidéu)
Deixamos
La Paloma sem
destino certo. Sabemos que temos três dias sobrando em decorrência das antecipações
que fizemos em Punta
Del Diablo, em Cabo Polônio e aqui em La Paloma. Os hotéis
em Punta Del Este
e em Montevidéu estão programados para entrarmos em 01/10 e em 05/10, respectivamente.
Viajamos
sem pressa, a 90 Km/h.
Passamos por vários Postos Petrobrás
(aqui, como na Argentina, não se denominam BR).
Resolvi ficar atento para abastecer novamente antes do final do dia, pois está
programada uma greve para amanhã e depois (2ª e 3ª feiras).
Passamos
por diversos ferro-velhos (chatarra,
em espanhol) com sucatas de carros antiquíssimos. O Uruguai é o paraíso para o
colecionador, pois pode facilmente encontrar a peça que falta na reforma de seu
veículo.
Sucatas
vistas ao longo do caminho para Montevidéu - URUGUAI
Na
hora da fome (por volta das 11:30 h), estávamos nos arredores de Montevidéu.
Resolvemos almoçar na Bodega Bouza,
uma das melhores vinícolas do Uruguai. Programamos o GPS e lá fomos nós.
A
Bouza fica instalada numa área ampla
e bem cuidada. Eles também possuem no local Museu
do Automóvel (com algumas motos) e um vagão de trem.
Museu do Automóvel da Bodega Bouza - URUGUAI
Na área
externa da Bodega
Bouza - URUGUAI
O
restaurante é requintado e espaçoso, e conta até com uma biblioteca especializada
em vinhos.
Como
não tínhamos reserva (elas têm que ser feitas com até seis meses de
antecedência), teríamos que esperar muito pela mesa. A opção foi irmos para a
varanda, na área externa.
Lá
existem três opções de atendimento:
- degustação de vinhos,
com tábua de frios como acompanhamento;
- degustação de vinhos
com o almoço;
- cardápio a la carte,
sem a inclusão do vinho.
Optamos
pela última. Escolhi lomo (filé mignon) com batatas cozidas e salada; a Clênia
pediu baby-beef com outro tipo de
batata como acompanhamento e uma garrafa de vinho tinto.
Sem reserva
antecipada, ficamos na varanda – Bodega Bouza
- URUGUAI
Enquanto
comíamos a entrada, começou a chover. Tivemos que entrar às pressas. Como não
havia mesas disponíveis, fomos colocados no balcão do local onde funciona a
grelha do restaurante, e ali acabamos almoçando.
Calor
à parte, foi interessante observar o funcionário preparando as carnes e
mantendo a brasa acesa sob a grelha. A Clênia não gostou nada, pois o cheiro da
fumaça atrapalhava a percepção dos odores do vinho.
Lomo com
batatas e salada – restaurante da Bodega Bouza - URUGUAI
De
sobremesa, fui de petit gateau com
sorvete; a Clênia, de creme brulê. Comemos fora do balcão, sentados
confortavelmente em uma poltrona.
Curtindo o vinho enquanto aguarda a sobremesa – Bodega
Bouza - URUGUAI
Tudo
estava delicioso e requintado. Havia até música de piano ao vivo. Pagamos caro,
mas valeu a pena: $U 2.974,35 (US$ 123,93/R$ 290,00).
Após
o almoço, passamos na loja da vinícola e compramos algumas garrafas.
Levamos
duas caixas (12) do Monte Vide Eu,
safra 2012, das uvas Tannat, Merlot e Tempranillo, que custaram $U 803,28 cada (US$ 33,47/R$ 78,32). Compramos também três garrafas do da uva Chardonnay
2013 e três do da uva Albariño 2014, que custaram, respectivamente, $U 319,67 (US$ 13,32/R$ 31,17) e $U 344,26 (US$
14,34/R$ 33,57)
cada.
Lá
se foram mais $U 14.256,00 (US$ 594,00/R$
1.524,71).
Na
hora de levar tudo para o carro, foi uma ginástica, pois caía um temporal.
Busquei a Hilux no estacionamento e parei ao lado da porta da lojinha. Mas
mesmo assim, tomamos um banho.
Seguimos,
com o objetivo de dormir na cidade de Canelones, distante 50 Km dali. No caminho, e sem
sabermos que aconteceria, passamos pela entrada do Estabelecimento Juanicó (S = 34º 35.408’/W =
056º 15.763’/h = 41 m), outra das várias bodegas
uruguaias.
Aproveitamos
para entrar e conhecer, pois não sabíamos se haveria outra oportunidade de
passar por ali novamente.
A
Clênia degustou mais outros dois vinhos e compramos algumas garrafas, inclusive
de azeite. Deixamos mais $U 2.000,00 (US$ 83,33/R$ 195,00).
Salão de
degustação do Estabelecimento
Juanicó – Canelones - URUGUAI
Quando
chegamos a Canelones, não tivemos coragem de ficar nos hotéis que encontramos. E
olha que nem descemos do carro! A aparência externa era de abandono e de
extrema simplicidade. Não conseguimos nos imaginar dormindo ali. E ainda
teríamos que arranjar um lugar para jantar.
Programamos
o GPS e lá fomos nós para Montevidéu, para o hotel que reservamos para 05/10 – Hotel Armon (S = 34º
55.155’/W = 056º 09.271’/h = 20
m).
Chegamos
por volta das 18:30 h. Por sorte, ele tinha vaga para esta noite (inclusive
para o carro). Ficamos. A garagem custará US$ 10,00/dia, e fica no subsolo.
O
quarto é amplo, com cama king size,
pequena cozinha (pia, micro-ondas, pratos e talheres) e, assim como em La Paloma, a janela também
é dupla.
Jantamos
em locais distintos, mas que ficavam muito próximos do hotel. Clênia quis comer
Big Mac; eu preferi uma pizza do Il Mondo de la Pizza.
O
Big Mac é padrão e não há o que se
falar dele. Minha pizza estava mais para menos que para mais. Era grossa e não
muito saborosa. Mas pizza é como sexo: mesmo ruim é bom.
Além
disso, no local tinha uma televisão imensa e estava passando um jogo de futebol
com volume altíssimo. Nada agradável! Gastamos nessa farra o total de $U 610,00
(US$ 25,42/R$ 59,48). O Big Mac aqui custou $U 110,00 (US$
4,58/R$ 10,73).
12º DIA – 29.09.2014 – 2ª feira
(URUGUAI:
Montevidéu)
Hoje
perambulamos pela cidade. Começamos a pé e fomos até o Parque Rodó. Por lá, vimos mais cães por metro quadrado que jamais
tínhamos visto. Parece que cada habitante de Montevidéu tem um cachorro e o leva
para passear lá.
Também
vimos pessoas que nos pareceram ser cuidadores de cachorros. Havia um com uns dez
animais.
Não sei
como dá conta! Ainda bem que todos são calmos. Montevidéu - URUGUAI
Passeando
no Parque
Rodó – Montevidéu - URUGUAI
Rambla Wilson,
nos limites do Parque Rodó – Montevidéu - URUGUAI
Na
hora que mais precisávamos, percebemos que em nenhum lugar havia banheiros
públicos. Os únicos que encontramos no Parque
Rodó estavam fechados.
Fomos
então para o Shopping Punta Carreta. Mais
caminhada, sempre por ruas quase sem movimento, apesar de serem vias
principais. Vantagens de um país com população pequena!
Almoçamos
no shopping. Clênia comeu novamente no McDonald;
eu fui ao El Fogón e pedi filé de
peixe com arroz e salada. Paguei $U 530,00 (US$
22,08/R$ 51,68);
ela, $U 252,00 (US$ 10,50/R$ 24,57).
Após
o almoço, a Clênia foi repor sua dose de cafeína no Oro Del Rhin, uma cafetaria super-arrumada no shopping. Pagou $U
80,00 (US$ 3,33/R$ 7,80).
Delícias do Oro Del Rhin, no Shopping Punta Carretas – Montevidéu -
URUGUAI
Pegamos
o ônibus e fomos para a Rua 18 de Julio.
Descemos próximo ao obelisco. Essa rua é onde se concentra uma grande variedade
do comércio local.
Logo
no começo da caminhada, avistamos o salão de beleza Celina Amaral e fomos fazer nossas unhas lá, já que estavam mais
que passadas. Foram mais de 90 minutos, pois entre a mão da Clênia e a minha a
manicure teve que fazer a de outra pessoa. Pagamos $U 480,00 (US$ 20,00/R$ 46,80).
Saímos
e fomos caminhando até onde fica o Estádio
Centenário. Ao lado dele ficam o velódromo e uma pista de atletismo, além
de um local para treinamento de auto-escolas.
Calle 18 de
Junio, com o Obelisco ao fundo – Montevidéu - URUGUAI
Estádio Centenário – Montevidéu - URUGUAI
Pista de Atletismo ao lado do Estádio Centenário – Montevidéu - URUGUAI
Já
de saco cheio de tanto caminhar, não me empenhei em achar a entrada do estádio
para a visitação. Olhei um pouco ao redor e voltamos.
Retornamos
para a Rua 18 de Julio e continuamos
caminhando por ela, mas a Clênia não gostou do comércio local e resolvemos voltar
para o hotel.
Eu
tinha pensado em visitar o Museu do
Automóvel, mas vi que ele só abre a partir da 3ª feira (amanhã). Deixaremos
a visita para quando voltarmos a Montevidéu no próximo dia 05/10.
Pegamos
o ônibus da linha 121 e voltamos ao para o hotel.
Montevidéu
é uma cidade bastante interessante para nós, pois, apesar de ser uma capital, o
movimento de pessoas e o volume do trânsito se parece com o de uma cidade do
interior ou o de um feriado. Os ônibus passam constantemente, para todos os
destinos, e estão sempre vazios. Acredito que isso seja o bom reflexo do
pequeno número de habitantes do Uruguai, que possui apenas 3.300.000 pessoas.
À
noite, fomos ao cinema assistir ao filme Juntos
Pero no Tanto (no Brasil: Um Amor de
Vizinha), com o Michael Douglas e a Diane Keaton.
Após
o filme, jantamos no Terracota, que
fica na Calle Coronel Mora, 603 (terracota@adinet.com.uy
– www.terracota.com.uy), sugestão do
recepcionista do nosso hotel.
Comi
lasanha de frango com espinafre; a Clênia foi de fetuccine com popetones. O
ambiente é aconchegante, requintado e a comida estava uma delícia. Pagamos $U
1.025,00 (US$ 42,71/R$ 99,94).
Amanhã
vamos para Punta Del Este, um dia antes do programado inicialmente.
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