PARTE 1
de casa ATÉ A FRONTEIRA com O URUGUAI
1º DIA – 18.09.2014 – 5ª feira
(BRASIL: Brasília-DF – Prata-MG)
Saímos
por volta das 13:30 h e praticamente não pegamos trânsito, nem em Brasília (DF)
nem para atravessar a cidade de Goiânia (GO).
Quando
passamos por Itumbiara (GO) ainda eram 18 h. Resolvemos seguir para a cidade
seguinte, Prata (MG), onde pernoitamos.
Ficamos
no Prata Palace Hotel (S = 19º 18.040’/W = 048º 54.746’/ h = 688 m), logo na entrada da
cidade. Pagamos R$ 155,00 (US$ 66,24) pelo pernoite.
Enquanto
a Clênia arrumava nossas coisas no quarto, aproveitei para já encher o tanque
do carro para o jornada de amanhã, que será ainda mais longa. Está planejado
irmos até Ponta Grossa (PR), mas se tudo correr bem, o ideal é que tentemos ir
mais longe, para sobrar menos para o dia de entrarmos no Uruguai.
Ainda
estou no resguardo da diarréia que tive na segunda-feira, mas, por indicação do
recepcionista do hotel, fomos jantar no Xandão,
um misto de boteco e restaurante, a uns 200 m de onde estávamos.
Fomos
a pé mesmo. No caminho, passamos por uma farmácia onde a Clênia comprou fio
dental de uma marca que ela já não encontrava mais em Brasília (DF). Fomos
também a um supermercado comprar bananas e água de coco, para nosso lanche durante
a viagem de amanhã.
No
Xandão, comemos filé fatiado na
chapa, com mandioca cozida, salada, arroz e cebola. Estava muito bom, apesar de
um pouco apimentado. Pagamos R$ 55,00 (US$
23,50).
Voltamos,
tomamos banho e fomos dormir, pois estávamos muito cansados.
2º DIA – 19.09.2014 – 6ª feira
(BRASIL: Prata-MG – Palmeira-PR)
Não
conseguimos sair tão cedo, mas às 8:20 h pegamos estrada.
O
deslocamento foi amarrado, com muitos caminhões e um pára e anda danado com as
obras de recuperação da estrada em alguns trechos. Víamos o tempo passar e a
quilometragem não acompanhar nossa vontade.
A
idéia que tínhamos de almoçar na cidade de Ourinhos (SP) não deu certo, pelo
deslocamento lento que fazíamos (chuva, caminhões, obras). Acabamos almoçando
numa daquelas churrascarias à beira da estrada, no Restaurante e Churrascaria Amigos. Comemos mais ou menos e pagamos
R$ 29,80 (US$ 12,74). Pelo preço, não era
para exigir muito, não!?
Quando
passávamos pelos arredores de Ponta Grossa (PR), ainda estava claro e decidimos
seguir um pouco mais adiante. Muitos caminhões e lentidão, mas conseguimos
chegar até a cidade de Palmeira (PR).
Aí
começou a luta por hospedagem, já que na cidade só havia três hotéis. O
primeiro deles a Clênia logo descartou, pois os corredores fediam a cigarro.
Fomos para o segundo, mas as instalações também eram horríveis.
Acabamos
ficando no Hotel Vereda, próximo à
rodovia (S = 25º 26.054’/W = 048º 54.746’/h = 942 m). Muito simples, mas foi
o que conseguimos sem fedor de cigarro. Pagamos R$ 110,00 pelo pernoite (US$ 47,01).
Por
sugestão do frentista do posto onde abastecemos logo que chegamos à cidade, fomos
jantar no Restaurante Girassol,
pertinho do hotel e também à beira da rodovia.
O
local pareceu-nos ser bastante tradicional na cidade, com boa estrutura e
muitas famílias presentes. Comemos filé com arroz, feijão e salada. Pagamos R$
57,00 (US$ 24,36).
O
diesel tem custado sempre menos que em Brasília (DF), e o carro está bastante
econômico.
3º DIA – 20.09.2014 – Sábado
(BRASIL: Palmeira-PR – Camaquã-RS)
Quando
deixamos Palmeira (PR), nossa intenção era de seguir em direção à cidade de São
Mateus do Sul (PR), mas a estrada para lá estava interrompida e tivemos que desviar
por Lapa (PR).
O
deslocamento continuou lento, hoje devido também a muitas serras, com curvas e
dificuldade para as ultrapassagens.
Chegava
a hora do almoço (já estávamos famintos) e nada de aparecer uma boa opção de
restaurante.
Quando estávamos quase chegando a Lages (SC), vimos um
cartaz de propaganda do Restaurante
Confraria do Monge, que ficava 4
Km
adiante (S = 27º 43.141’/W = 050º 20.176’/h = 902 m).
Ficamos
atentos. O local, apesar de ser às margens da BR-116, era bastante escondido
pelas árvores e quase passamos direto. Teríamos lamentado muito!
Cartaz do Confraria do Monge, às margens da BR-116 – Lages (SC) - BRASIL
Paramos
e nos surpreendemos com um local charmosíssimo, todo envidraçado, com excelente
música e comida idem.
Pedimos
sopa de abóbora de entrada; o prato principal foi filé à parmegiana, com arroz
e purê de batata. A carne estava deliciosa, além de imensa. O tamanho do bife
lembrou-nos outro que havíamos comido na semana do Natal de 2013, na cidade de
Tiradentes (MG) - Brasil.
Tudo
foi excelente. Pagamos R$ 88,50 (US$ 37,82).
Em frente
ao Confraria
do Monge – BR-116, Km 236 - Lages (SC) - BRASIL
Seguimos
para nosso objetivo de hoje, que era a cidade de Sentinela do Sul (RS), um
pouco após Porto Alegre (RS).
Nos
arredores de Caxias do Sul (PR) pegamos trânsito intenso e lento, mas mesmo
assim conseguimos chegar até a cidade de Camaquã (RS), um pouco além de
Sentinela do Sul (RS).
Ficamos
no Hotel Bartz (S = 30º 51.405’/W = 051º 47.540’/h = 49 m), onde pagamos R$ 151,00
(US$ 64,53) pelo pernoite.
Jantamos
numa lanchonete bastante arrumadinha, a Petiscaria
do Xadrez. Pedi filé com salada; a Clênia foi de baurú. Pagamos R$ 30,50 (US$ 13,03).
4º DIA – 21.09.2014 – Domingo
(BRASIL: Camaquã-RS – URUGUAI: Punta Del Diablo)
Por
ser domingo, o café da manhã no Hotel
Bartz só era servido a partir das 7:30 h, o que retardou um pouco nossa saída
da cidade.
Deixamos
o hotel às 8:40 h, mas a estrada (BR-471), bastante reta e deserta, proporcionou
um rimo de viagem mais rápido que o de ontem.
Reserva do Taim – Estrada que vai de Rio Grande (RS) para o Chuí (RS) - BRASIL
Paramos
para o almoço em Santa
Vitória do Palmar (RS), 20 Km antes do Chuí (RS). Foi difícil arranjar
local para comermos, pois, ou eram ruins ou não tinham mais comida. E isso
porque ainda eram 13 h.
Comemos
no Gran Vitória. Pagamos R$ 30,69
pelo self-service a quilo (US$ 13,12).
Pouco
antes de chegar ao Chuí (RS) existe o posto da Receita Federal/Polícia Federal.
Paramos e nos informamos sobre a necessidade de registro dos nossos
equipamentos e sobre carimbar, ou não, nossos passaportes.
Foi-nos
informado que não precisávamos carimbar os passaportes com o registro da nossa
saída do país. Quanto ao registro dos equipamentos, somente seria necessário o
dos importados com menos de cinco anos, desde que tivéssemos de posse das
respectivas notas fiscais. Como não tínhamos, tudo ficou como estava.
De
Brasília (DF) até a fronteira com o Uruguai rodamos 2.569 Km.
No
posto de migração uruguaia, cumprimos os procedimentos com os passaportes e
fomos aos free-shops dar uma olhada
nas coisas. Clênia comprou várias caixas de chás e duas camisetas do tipo dry-feet.
Voltamos
para o posto de fronteira uruguaio e fizemos a aduana do carro, que foi
rapidíssima, em nada se comparando com as outras tantas que já fizemos na
Argentina, no Chile, no Peru, na Bolívia e no Equador. Hoje não foi preciso
preencher qualquer formulário, mas apenas mostrar o Seguro Carta-Verde.
Quando
chegamos a Punta Del Diablo, fomos direto à Las
Pitangas, apart que reservamos (S = 34º 02.298’/W =
053º 32.598’/h = 38 m). Como não havia ninguém
lá para nos recepcionar, passamos no Posto Policial da entrada do povoado e
pedimos que o policial telefonasse para que os donos viessem nos buscar
(conforme orientação da própria pousada, transmitida no e-mail de confirmação
da reserva).
Rapidamente
o Sr. Álvaro apareceu. Cumprimentamo-nos, contamos sobre a viagem e o seguimos de
volta até onde já havíamos estado minutos antes.
O local é uma espécie de Loft com dois andares. No térreo, de uns 40 m2, ficam a sala (com TV,
som, mesa de centro e sofá), a cozinha (com mesa, fogão, geladeira, pia,
liquidificador e forno de micro-ondas) e o banheiro; no segundo piso, o quarto
com cama de casal, cofre e aquecedor. Tem ainda a varanda externa, com rede e
churrasqueira. A garagem fica ao lado. Possui Wi-Fi. Pagamos US$ 55,00/dia.
O
Sr. Álvaro nos explicou o funcionamento das coisas e nos deixou seus telefones,
para o caso de qualquer necessidade. Deu-nos também sugestões sobre locais para
comermos e sobre supermercados.
Como
teríamos que preparar nosso próprio café da manhã, após arrumarmos nossas
coisas saímos para a compra de mantimentos para os quatro dias que ficaremos.
Quando
voltamos e fomos lavar as frutas, percebemos que o cifão da pia da cozinha
estava vazando. Utilizando o Wi-Fi e o Skype,
ligamos para a Fernanda (uma das responsáveis pelo local) e pedimos socorro.
Rapidamente ela apareceu com o marido, que consertou tudo em poucos minutos.
Clênia numa
praia próxima à nossa cabana em Punta Del Diablo - URUGUAI
Nossa
cabana em Punta Del
Diablo - URUGUAI
Saímos
para jantar. Fomos a pé até o Il Tano,
um restaurante de proposta italiana bem próximo (S= 34º
02.206’/W = 053º 32.802’/h = 52
m).
Na entrada
do Il
Tano – Punta Del Diablo - URUGUAI
Pedi
um tipo de ravióli gigante, com molho de carne; a Clênia pediu outro semelhante,
mas com molho de manteiga. Para acompanhar, um vinho branco da vinícola Juanicó.
Meu
prato estava saboroso, mas a Clênia não gostou do dela. Tudo foi servido muito
rápido e não deu tempo sequer de apreciarmos o vinho. Pagamos pelo jantar $U
1.152,00 (US$ 48,00/R$ 112,32).
No Il Tano, no nosso 1º jantar no Uruguai – Punta Del
Diablo
Para
dormirmos confortavelmente, liguei o aquecedor do quarto e o regulei em 25º C.
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