sábado, 29 de novembro de 2014

(107) 2014 - Viagem ao Uruguai - PARTE 1 - DE CASA ATÉ A FRONTEIRA COM O URUGUAI



PARTE 1
de casa ATÉ A FRONTEIRA com O URUGUAI

1º DIA – 18.09.2014 – 5ª feira
(BRASIL: Brasília-DF – Prata-MG)
Saímos por volta das 13:30 h e praticamente não pegamos trânsito, nem em Brasília (DF) nem para atravessar a cidade de Goiânia (GO).
Quando passamos por Itumbiara (GO) ainda eram 18 h. Resolvemos seguir para a cidade seguinte, Prata (MG), onde pernoitamos.
Ficamos no Prata Palace Hotel (S = 19º 18.040’/W = 048º 54.746’/ h = 688 m), logo na entrada da cidade. Pagamos R$ 155,00 (US$ 66,24) pelo pernoite.
Enquanto a Clênia arrumava nossas coisas no quarto, aproveitei para já encher o tanque do carro para o jornada de amanhã, que será ainda mais longa. Está planejado irmos até Ponta Grossa (PR), mas se tudo correr bem, o ideal é que tentemos ir mais longe, para sobrar menos para o dia de entrarmos no Uruguai.
Ainda estou no resguardo da diarréia que tive na segunda-feira, mas, por indicação do recepcionista do hotel, fomos jantar no Xandão, um misto de boteco e restaurante, a uns 200 m de onde estávamos.
Fomos a pé mesmo. No caminho, passamos por uma farmácia onde a Clênia comprou fio dental de uma marca que ela já não encontrava mais em Brasília (DF). Fomos também a um supermercado comprar bananas e água de coco, para nosso lanche durante a viagem de amanhã.
No Xandão, comemos filé fatiado na chapa, com mandioca cozida, salada, arroz e cebola. Estava muito bom, apesar de um pouco apimentado. Pagamos R$ 55,00 (US$ 23,50).
Voltamos, tomamos banho e fomos dormir, pois estávamos muito cansados.

 2º DIA – 19.09.2014 – 6ª feira
(BRASIL: Prata-MG – Palmeira-PR)
Não conseguimos sair tão cedo, mas às 8:20 h pegamos estrada.
O deslocamento foi amarrado, com muitos caminhões e um pára e anda danado com as obras de recuperação da estrada em alguns trechos. Víamos o tempo passar e a quilometragem não acompanhar nossa vontade.
A idéia que tínhamos de almoçar na cidade de Ourinhos (SP) não deu certo, pelo deslocamento lento que fazíamos (chuva, caminhões, obras). Acabamos almoçando numa daquelas churrascarias à beira da estrada, no Restaurante e Churrascaria Amigos. Comemos mais ou menos e pagamos R$ 29,80 (US$ 12,74). Pelo preço, não era para exigir muito, não!?
Quando passávamos pelos arredores de Ponta Grossa (PR), ainda estava claro e decidimos seguir um pouco mais adiante. Muitos caminhões e lentidão, mas conseguimos chegar até a cidade de Palmeira (PR).
Aí começou a luta por hospedagem, já que na cidade só havia três hotéis. O primeiro deles a Clênia logo descartou, pois os corredores fediam a cigarro. Fomos para o segundo, mas as instalações também eram horríveis.
Acabamos ficando no Hotel Vereda, próximo à rodovia (S = 25º 26.054’/W = 048º 54.746’/h = 942 m). Muito simples, mas foi o que conseguimos sem fedor de cigarro. Pagamos R$ 110,00 pelo pernoite (US$ 47,01).
Por sugestão do frentista do posto onde abastecemos logo que chegamos à cidade, fomos jantar no Restaurante Girassol, pertinho do hotel e também à beira da rodovia.
O local pareceu-nos ser bastante tradicional na cidade, com boa estrutura e muitas famílias presentes. Comemos filé com arroz, feijão e salada. Pagamos R$ 57,00 (US$ 24,36).
O diesel tem custado sempre menos que em Brasília (DF), e o carro está bastante econômico.

3º DIA – 20.09.2014 – Sábado
(BRASIL: Palmeira-PR – Camaquã-RS)
Quando deixamos Palmeira (PR), nossa intenção era de seguir em direção à cidade de São Mateus do Sul (PR), mas a estrada para lá estava interrompida e tivemos que desviar por Lapa (PR).
O deslocamento continuou lento, hoje devido também a muitas serras, com curvas e dificuldade para as ultrapassagens.
Chegava a hora do almoço (já estávamos famintos) e nada de aparecer uma boa opção de restaurante.
Quando estávamos quase chegando a Lages (SC), vimos um cartaz de propaganda do Restaurante Confraria do Monge, que ficava 4 Km adiante (S = 27º 43.141’/W = 050º 20.176’/h = 902 m).
Ficamos atentos. O local, apesar de ser às margens da BR-116, era bastante escondido pelas árvores e quase passamos direto. Teríamos lamentado muito!



Cartaz do Confraria do Monge, às margens da BR-116 – Lages (SC) - BRASIL
  
Paramos e nos surpreendemos com um local charmosíssimo, todo envidraçado, com excelente música e comida idem.

Pedimos sopa de abóbora de entrada; o prato principal foi filé à parmegiana, com arroz e purê de batata. A carne estava deliciosa, além de imensa. O tamanho do bife lembrou-nos outro que havíamos comido na semana do Natal de 2013, na cidade de Tiradentes (MG) - Brasil.
Tudo foi excelente. Pagamos R$ 88,50 (US$ 37,82).





Em frente ao Confraria do Monge – BR-116, Km 236 -  Lages (SC) - BRASIL



Seguimos para nosso objetivo de hoje, que era a cidade de Sentinela do Sul (RS), um pouco após Porto Alegre (RS).
Nos arredores de Caxias do Sul (PR) pegamos trânsito intenso e lento, mas mesmo assim conseguimos chegar até a cidade de Camaquã (RS), um pouco além de Sentinela do Sul (RS).
Ficamos no Hotel Bartz (S = 30º 51.405’/W = 051º 47.540’/h = 49 m), onde pagamos R$ 151,00 (US$ 64,53) pelo pernoite.
Jantamos numa lanchonete bastante arrumadinha, a Petiscaria do Xadrez. Pedi filé com salada; a Clênia foi de baurú. Pagamos R$ 30,50 (US$ 13,03).

4º DIA – 21.09.2014 – Domingo
(BRASIL: Camaquã-RS – URUGUAI: Punta Del Diablo)
Por ser domingo, o café da manhã no Hotel Bartz só era servido a partir das 7:30 h, o que retardou um pouco nossa saída da cidade.
Deixamos o hotel às 8:40 h, mas a estrada (BR-471), bastante reta e deserta, proporcionou um rimo de viagem mais rápido que o de ontem.




Reserva do Taim – Estrada que vai de Rio Grande (RS) para o Chuí (RS) - BRASIL



Paramos para o almoço em Santa Vitória do Palmar (RS), 20 Km antes do Chuí (RS). Foi difícil arranjar local para comermos, pois, ou eram ruins ou não tinham mais comida. E isso porque ainda eram 13 h.
Comemos no Gran Vitória. Pagamos R$ 30,69 pelo self-service a quilo (US$ 13,12).
Pouco antes de chegar ao Chuí (RS) existe o posto da Receita Federal/Polícia Federal. Paramos e nos informamos sobre a necessidade de registro dos nossos equipamentos e sobre carimbar, ou não, nossos passaportes.
Foi-nos informado que não precisávamos carimbar os passaportes com o registro da nossa saída do país. Quanto ao registro dos equipamentos, somente seria necessário o dos importados com menos de cinco anos, desde que tivéssemos de posse das respectivas notas fiscais. Como não tínhamos, tudo ficou como estava.
De Brasília (DF) até a fronteira com o Uruguai rodamos 2.569 Km.
No posto de migração uruguaia, cumprimos os procedimentos com os passaportes e fomos aos free-shops dar uma olhada nas coisas. Clênia comprou várias caixas de chás e duas camisetas do tipo dry-feet.
Voltamos para o posto de fronteira uruguaio e fizemos a aduana do carro, que foi rapidíssima, em nada se comparando com as outras tantas que já fizemos na Argentina, no Chile, no Peru, na Bolívia e no Equador. Hoje não foi preciso preencher qualquer formulário, mas apenas mostrar o Seguro Carta-Verde.
Quando chegamos a Punta Del Diablo, fomos direto à Las Pitangas, apart que reservamos (S = 34º 02.298’/W  = 053º 32.598’/h = 38 m). Como não havia ninguém lá para nos recepcionar, passamos no Posto Policial da entrada do povoado e pedimos que o policial telefonasse para que os donos viessem nos buscar (conforme orientação da própria pousada, transmitida no e-mail de confirmação da reserva).
Rapidamente o Sr. Álvaro apareceu. Cumprimentamo-nos, contamos sobre a viagem e o seguimos de volta até onde já havíamos estado minutos antes.
O local é uma espécie de Loft com dois andares. No térreo, de uns 40 m2, ficam a sala (com TV, som, mesa de centro e sofá), a cozinha (com mesa, fogão, geladeira, pia, liquidificador e forno de micro-ondas) e o banheiro; no segundo piso, o quarto com cama de casal, cofre e aquecedor. Tem ainda a varanda externa, com rede e churrasqueira. A garagem fica ao lado. Possui Wi-Fi. Pagamos US$ 55,00/dia.
O Sr. Álvaro nos explicou o funcionamento das coisas e nos deixou seus telefones, para o caso de qualquer necessidade. Deu-nos também sugestões sobre locais para comermos e sobre supermercados.
Como teríamos que preparar nosso próprio café da manhã, após arrumarmos nossas coisas saímos para a compra de mantimentos para os quatro dias que ficaremos.
Quando voltamos e fomos lavar as frutas, percebemos que o cifão da pia da cozinha estava vazando. Utilizando o Wi-Fi e o Skype, ligamos para a Fernanda (uma das responsáveis pelo local) e pedimos socorro. Rapidamente ela apareceu com o marido, que consertou tudo em poucos minutos.





Clênia numa praia próxima à nossa cabana em Punta Del Diablo - URUGUAI




Nossa cabana em Punta Del Diablo - URUGUAI



Saímos para jantar. Fomos a pé até o Il Tano, um restaurante de proposta italiana bem próximo (S= 34º 02.206’/W = 053º 32.802’/h = 52 m).


Na entrada do Il Tano – Punta Del Diablo - URUGUAI

Pedi um tipo de ravióli gigante, com molho de carne; a Clênia pediu outro semelhante, mas com molho de manteiga. Para acompanhar, um vinho branco da vinícola Juanicó.
Meu prato estava saboroso, mas a Clênia não gostou do dela. Tudo foi servido muito rápido e não deu tempo sequer de apreciarmos o vinho. Pagamos pelo jantar $U 1.152,00 (US$ 48,00/R$ 112,32).


No Il Tano, no nosso 1º jantar no Uruguai – Punta Del Diablo
 
Para dormirmos confortavelmente, liguei o aquecedor do quarto e o regulei em 25º C.




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