PARTE 2
URUGUAI – PUNTA DEL DIABLO E ARREDORES
5º DIA – 22.09.2014 – 2ª feira
(URUGUAI: Punta Del Diablo)
Hoje
não tivemos pressa em sair do nosso ninho. Dormimos bem e confortáveis.
Fizemos
nosso café da manhã como em casa, com vitamina de frutas e sanduíches.
Depois,
fomos conhecer o Parque Nacional Santa
Teresa, que fica distante apenas 9 Km.
No Parque Nacional Santa
Teresa – Departamento Rocha - URUGUAI
O
local é administrado pelo exército e as construções são quase todas de pedras.
O ingresso é grátis, bastando informar o número de um documento de
identificação.
Visitamos
a estufa, o museu e um pequeno zoológico, onde havia um enorme viveiro repleto
de aves locais. Clênia não gostou nada, pois elas estavam em cativeiro.
Fomos
a duas praias, uma delas com uma torre para observação de baleias. A outra praia
visitada foi a Playa Del Barco (S= 34º 00.019’/W = 053º 32.076’/h = 14 m), assim chamada pois
havia um pedaço da proa de um barco que naufragou no local. Não a vimos!!
Praia onde há uma torre para observação de baleias – Pq.
Santa Teresa - URUGUAI
Praia do Barco – Pq. Nacional Santa Teresa - URUGUAI
Em
ambas as praias estava frio e o vento em nada nos animou para outra coisa senão
uma pequena caminhada.
Almoçamos
no único restaurante local, que ficava logo na entrada do parque (Restaurante y Parrillada Capatacía),
mas a comida não era boa. E ainda pagamos $U 685,00 (US$
28,54/R$ 66,79).
Voltamos
para nossa cabana e dormimos um pouco. Quando acordamos, fomos caminhar pelo
povoado.
O
local está bastante vazio e com quase nada funcionando devido a ainda ser baixa
temporada. Percebemos que todos os locais são bastante rústicos, com as ruas de
terra.
Havia
muitas cabanas para aluguar, todas com estrutura completa para que o próprio
hóspede cuide de suas refeições.
Na
volta, conversamos sobre o que estávamos achando do local e da estrutura. Após
esse “papo cabeça”, resolvemos antecipar em um dia nossa partida daqui, além de
alterar parte do roteiro incialmente programado: ficaremos menos um dia em Cabo Polônio e não
iremos a La Paloma.
Resolvemos
dessa forma, pois concordamos que não seria agradável ficar em um local de
praia com frio e sem qualquer possibilidade de lazer.
Usando
o Wi-Fi da nossa cabana, a Clênia entrou na internet e cancelou nossa reserva em La Paloma.
Jantamos
sanduíches na própria cabana, pois não nos animamos em conhecer os poucos
restaurantes que vimos abertos durante a caminhada da tarde.
6º DIA – 23.09.2014 – 3ª feira
(URUGUAI:
Punta Del Diablo)
Nosso
primeiro destino de hoje foi um Mirador
de Aves, distante uns 20
Km da cabana, no sentido da cidade de Chuy.
Trata-se
de um pequeno abrigo às margens de uma estrada de terra, ao lado de uma
planície alagada e com aves de todos os tipos.
Ficamos
por lá uns 90 minutos, quando a Clênia fez a festa com a câmera fotográfica.
Local para
observação de aves – Departamento Rocha - URUGUAI
De dentro
da “casinha”, era assim que eu via a Clênia, empolgada - URUGUAI
Um dos
tesouros que teve a sorte de cair na lente da Clênia - URUGUAI
Na
volta, fomos conhecer a Laguna Negra,
uma lagoa imensa quase ao lado da rodovia R-09.
No
caminho para a laguna, e ainda na Ruta 9, passamos por algo muito interessante
e inteligente: uma adaptação da estrada para servir de pista de pouso em caso
de emergência.
Parte da
rodovia pode ser utilizada como pista de pouso – Ruta 9 – URUGUAI
E a rodovia
se transforma num aeroporto de emergência – Ruta 9 - URUGUAI
Retornamos
para o povoado de Punta Del Diablo e almoçamos no Il Tano. Clênia pediu o meu prato do jantar de anteontem; eu fui de
entrecote com legumes.
Minha
carne estava com muita gordura nas laterais, aliás como está sendo habitual por
essas bandas. Tomamos vinho tinto e pagamos $U 1.320,00 (US$ 55,00/R$ 128,70).
Il Tano –
Punta Del Diablo – Departamento Rocha - URUGUAI
No Il Tano, esperando
os pratos e estudando o rótulo do vinho – Punta Del Diablo - URUGUAI
Ao
sairmos, combinamos jantar pizza, que seria preparada especialmente para nós,
já que não consta do cardápio normal deles.
No
Il Tano funciona também uma pousada.
Vemos
muitos veículos antigos em pleno funcionamento no Uruguai
Demos
uma dormidinha e saímos para conhecer a Fortaleza
Santa Teresa (S = 33º 58.327’/W =
053º 33.010’/h = 64 m). Os ingressos custaram
$U 60,00 (US$ 2,50/R$ 5,85).
Trata-se
de um forte do ano de 1760, bastante conservado e com uma vista deslumbrande
dos arredores. Dentro, pode-se percorrer os diversos pontos da fortificação,
tais como as torres de vigilância, a casa de munição, os quartos, a enfermaria,
a igreja, o refeitório, etc.
Entrada da Fortaleza Santa Teresa – Departamento Rocha - URUGUAI
Torre de vigilância
da Fortaleza
Santa Teresa – Departamento Rocha - URUGUAI
Pátio
interno da Fortaleza
Santa Teresa – Departamento Rocha –
URUGUAI
Ficamos
por lá até o pôr do sol. Clênia aproveitou, mais uma vez, para fotografar pássaros.
Vista dos
arredores da Fortaleza
Santa Teresa – Departamento Rocha -
URUGUAI
Ao
sairmos, colamos nosso adesivo na porta de vidro de uma lanchonete ao lado da
fortaleza, já repleta de outros de pessoas que tiveram a mesma idéia.
Registro de nossa passagem pela Fortaleza Santa Teresa – Departamento Rocha - URUGUAI
Conforme
combinado, fomos ao Il Tano para
comermos a pizza encomendada no almoço. Não estava maravilhosa, mas apenas boa.
Aliás, pizza é como sexo: mesmo ruim é bom. Pagamos $U 648,00 (US$ 27,00/R$ 63,18).
Na
hora de deixarmos o restaurante, estava caindo a maior chuva. E nós sem o carro.
O
proprietário, gentilmente, nos deu uma carona até a pousada. Ele é casado com a
Gimena (que atua como garçonete), que já tem a pequena Catalina e está grávida
do segundo filho, que deve nascer em novembro próximo.
No
caminho, ele nos explicou o que o nome Il
Tano significa: tano é como os
argentinos chamam os italianos imigrantes, uma abreviatura de “napolitano”,
cidade de onde vieram os primeiros deles.
Amanhã
partiremos para Cabo Polônio.
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