4º DIA – 22.09.2008 – 2ª
feira
(ARGENTINA: Resistência – Salta)
Acordamos às 6 h,
tomamos banho e descemos para o desayuno (café da manhã).
A parte ruim começou
pela hora que começavam a servir, apenas a partir das 7 horas. Para quem está
pernoitando apenas, fica tarde para reiniciar a viagem. Depois, quando eu vi o
cardápio, a decepção foi total para a fome que eu estava. Foi quase pão com
pão. Experiência semelhante eu tive em Paris, quando a minha amiga Judite (esposa
do Valdir) morreu de rir vendo a minha fome não ser adequadamente saciada. Que
saudade do meu Brasil!
Às 8 h deixamos esse
fabuloso hotel, já cotado para ser o pior da viagem.
O nosso querido GPS nos
tirou com supremacia da cidade e nos levou de volta à estrada com destino a
Salta, a RN 16.
O céu está lindo, e
limpíssimo, sem uma nuvem. Está 10º C, mas vai esquentar. Estamos a 65 m de altitude, mas na cidade
de Salta as coisas já vão começar a subir rumo aos Andes.
A estrada apresentou
alguns pontos de recapeamento e não teve mais pedágio, o que pode estar
correlacionado ao estado de conservação, não tão bom quanto o encontrado até
agora.
Na estrada víamos quase
a Arca de Noé, pois, assim como no Brasil, havia burros, cabritos e porcos
pelas margens.
Paramos para abastecer e
para almoçar num posto de gasolina no povoado de Monte Queimado. O diesel
estava bem mais barato, AR$ 2,62 (R$ 1,40).
No posto havia uma
lanchonete (comedor). Almocei um PF com salada, bife de frango empanado e pão;
o Marcio foi de bife de vaca empanado, fritas e pão. Acabamos pegando o
acompanhamento um do outro. Estava bem gostoso. Para as circunstâncias, onde as
cidades pelas quais passamos não têm estrutura alguma, foi o melhor.
À medida que nos
aproximamos de Salta, a vegetação foi alterando de algo parecido com a nossa
caatinga para a de serras bem altas. A altitude foi de 65 m (em Resistência) para 800 m , em apenas 3 horas de
estrada.
O cansaço é grande! Já
rodamos 3.000 Km. Chegamos a Salta por volta das 18 h, com uma altitude de mais
de 1.000 m
e temperatura de 25º C. No caminho, pegamos o maior calor, em nada parecendo o
frio e a chuva que deixamos no sul do Brasil.
Passamos por um hotel e
paramos para pesquisar. A diária, com café da manhã do tipo continental, estava
a AR$ 200,00. Como ainda era cedo, resolvemos procurar outro.
Vimos alguns, mas estavam
lotados ou não tinham onde parar o carro para descarregar, por situarem-se em rua
estreita e com trânsito intenso.
Voltamos ao primeiro
hotel, decididos a pagar os AR$ 200,00 (US$ 64,72), mas o último quarto disponível
tinha acabado de ser ocupado.
Começamos a procurar por
outros nas redondezas, mas também estavam lotados.
Perguntamos e nos foi
informado que a cidade de Salta, por ser muito turística, além de ter uma intensa
romaria religiosa, é muito procurada, principalmente nos finais de semana.
Começamos a entrar em
desespero! Finalmente entramos em um que tinha garagem, elevador, café da manhã
do tipo buffet e era bem localizado, por AR$ 175,00 (US$ 56,63) -- Hotel
Alto Parque.
Deixamos nossas coisas
no hotel e saímos para ver os passeios, principalmente o do Trem para as
Nuvens, a principal atração.
Seguindo um mapinha da
cidade, fomos ao point, onde há lojas
de turismo, casas de câmbio, restaurantes e pontos históricos.
Entramos numa casa de
câmbio que também vendia pacotes. Descobrimos que para o trem, que sai apenas
às quartas, sextas e domingos, não tinha mais bilhete para a próxima quarta-feira
(miércoles).
Ficamos perdidos, pois a
nossa partida estava programada para a próxima sexta-feira, e não teríamos
tempo para o tal passeio.
Fomos em outra agência e
compramos um pacote para ir, de van e
na quarta-feira, pelo mesmo trajeto feito pelo trem, com a vantagem de que no
retorno eles nos levariam para conhecer outros lugares que pretendíamos ir somente
no retorno do Chile.
Junto, e aproveitando
uma promoção, compramos também um outro tour para a quinta-feira, para o
vilarejo de Cachi. Pagamos pelos dois o equivalente a US$ 186,00/casal, mais
barato até do que seria só o do trem, que custaria US$ 280,00/casal.
Amanhã ficaremos pela
cidade e descansaremos um pouco.
Jantamos no Restaurante La Fiamma , do outro lado
da Praça San Martin, em frente ao hotel, com especialidade em massa. O Marcio
foi de bife de chouriço (de vaca) médio (não tão alto), com salada; eu, de
aglioline à bolonhesa, a mesma massa de Cascavel (PR), mas bem maior. O meu estava
bom, mas o do Marcio tinha muita gordura.
Voltamos para o hotel e
agora é dormir.
Acréscimos
do Marcio
Até a cidade de Salta passamos por algumas rodovias com
cobrança de pedágio, mas para nós eles eram muito baratos (AR$ 2,00 (US$ 0,65),
em média) em relação ao benefício de se ter uma pavimentação perfeita.
Após a cidade de Rio Piedras, última da RN 16, viramos à
direita na RN 9 (sentido norte), em direção a San Salvador de Jujuy. Depois de
alguns quilômetros (uns 77 Km), viramos à esquerda em Gral Güemes , em direção
a Salta.
O GPS novamente foi sensacional para auxiliar no trânsito de
Salta. Bastava mandar procurar hotel, que ele imediatamente nos guiava,
inclusive com voz, até o destino escolhido. A Clênia já dominou o aparelho e
sabe fazer quase tudo com ele.
O Hotel
Alto Parque tem Wi-Fi para a internet,
além de disponibilizar um computador para os hóspedes no térreo.
A garagem é na parte dos fundos do terreno, fechada e coberta.
Na praça que fica em frente, pudemos ver diversas
barraquinhas que vendiam de tudo, desde souvenires até aquelas comidas feitas
na hora e sem muita higiene. Bem tarde da noite os vendedores desmontavam tudo
e colocavam em seus carros para irem embora.
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